22- Integridade e Perseverança
por Reinaldo Bui Sede, pois, irmãos, pacientes, até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima. Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas. Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do Senhor. Eis que temos por felizes os que perseveraram firmes. Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo. Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outro voto; antes, seja o vosso sim sim, e o vosso não não, para não cairdes em juízo (Tg 5.7-12).
Voltamos a tocar no assunto do início da carta: perseverança. Tiago utiliza este estilo repetitivo porque era próprio da literatura hebraica e, além do mais, estimular o fortalecimento na fé era um dos principais motivos desta carta. Os cristãos estavam sofrendo por fatores externos (perseguição) e internos na igreja (atitudes, injustiças...). Para encorajá-los a lutar e não desistir, o autor cita dois exemplos: sofrimento e paciência dos profetas, e a perseverança de Jó (digo isto porque a palavra usada para se referir ao comportamento de Jó foi hupomeno, que significa ficar em baixo, perseverar).
Quando lemos as narrativas dos profetas do AT ficamos admirados com suas atitudes e imaginamos que se Deus nos colocasse em uma situação semelhante a que eles viveram nos comportaremos do mesmo jeito. Os profetas tiveram um ministério significativo, mas não foram isentos de aflições. Muitos padeceram (v.10) por falarem em nome do Senhor. Sofrimento faz parte do ferramental de Deus para produzir em nós paciência e perseverança. Jó aguentou um bocado o sofrimento que Deus permitiu que passasse. Será que reagiríamos igual a ele se enfrentássemos as mesmas provações? Tiago encoraja: sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração. Para compreender melhor este conselho: paciência (makrothumeo) significa suportar as ofensas e injúrias de outros, perseverar bravamente ao sofrer infortúnios e aborrecimentos sem perder o ânimo; e quando diz para fortalecer o coração significa ter determinação, resolução, ser estável, consistente; diferentemente do ‘coração gordo’ (5.5) e do ‘ânimo dobre’ (1.8; 4.8). A perseverança nasce no solo de um coração totalmente consagrado. Mas paciência demonstra-se em ações, e há mais um assunto que Tiago torna a tratar... Falou em todos os capítulos, não ficaria de fora deste: língua!
A língua sempre aparece como uma vilã capaz de nos desviar do plano de Deus e neste caso não é diferente. Portanto, diante do sofrimento não se queixe, como costumeiramente fazemos: não aguento mais meu chefe; minha professora é uma droga; aquele cara é um mala; este pastor só enrola; minha mãe não larga do meu pé... não me deixa fazer nada do que eu quero; etc. Queixas, críticas, recriminações, julgamentos, fofocas são incompatíveis com a paciência que Deus quer trabalhar em nós.
A segunda exortação é não jurar. Impaciência sempre é manifestada em murmurações, promessas precipitadas e juramentos apressados que normalmente irão se quebrar adiante. O apóstolo queria não somente evitar estes pecados como também ensinar a sermos íntegros em nossas palavras: seja o vosso sim sim, e o vosso não não, para não cairdes em juízo. Lembre-se, prestaremos conta de cada palavra frívola que sair da nossa boca. Se por um lado não devemos nos deixar levar pela vida confortável e prazerosa que o mundo possa oferecer, também não podemos nos deixar abater pelas dores que a vida traz como trouxeram aos profetas do passado. Sejam o prazer e o sofrer superados e vencidos pela esperança inabalável de se encontrar com o Senhor, que negou-se a Si mesmo, e por você veio a morrer e ressuscitar.
Não se deixe iludir pela proposta de que o bom de hoje é melhor do que o incerto e distante amanhã. O amoroso e poderoso Deus garante guardar em segurança o tesouro maior, de viver com Ele em honra, intimidade e glória por toda a eternidade. Não se deixe dominar pela diminuta atitude de reclamar, recriminar, se queixar e fazer votos e juramentos vãos, esquecendo-se do desafio de ser paciente e perseverante. Firme em seu coração a determinação de viver, amar, servir e agradar somente a quem é digno, na esperança e certeza de um dia ouvir soar: "Vem filho amado, quero em ti me aprazer." E com esta certeza prometida, dedicar momento e lugar, força e talento, mente e coração, à obra que Deus quer realizar, em e através de sua vida que ele diz e manifesta amar.
A língua sempre aparece como uma vilã capaz de nos desviar do plano de Deus e neste caso não é diferente. Portanto, diante do sofrimento não se queixe, como costumeiramente fazemos: não aguento mais meu chefe; minha professora é uma droga; aquele cara é um mala; este pastor só enrola; minha mãe não larga do meu pé... não me deixa fazer nada do que eu quero; etc. Queixas, críticas, recriminações, julgamentos, fofocas são incompatíveis com a paciência que Deus quer trabalhar em nós.
A segunda exortação é não jurar. Impaciência sempre é manifestada em murmurações, promessas precipitadas e juramentos apressados que normalmente irão se quebrar adiante. O apóstolo queria não somente evitar estes pecados como também ensinar a sermos íntegros em nossas palavras: seja o vosso sim sim, e o vosso não não, para não cairdes em juízo. Lembre-se, prestaremos conta de cada palavra frívola que sair da nossa boca. Se por um lado não devemos nos deixar levar pela vida confortável e prazerosa que o mundo possa oferecer, também não podemos nos deixar abater pelas dores que a vida traz como trouxeram aos profetas do passado. Sejam o prazer e o sofrer superados e vencidos pela esperança inabalável de se encontrar com o Senhor, que negou-se a Si mesmo, e por você veio a morrer e ressuscitar.
Não se deixe iludir pela proposta de que o bom de hoje é melhor do que o incerto e distante amanhã. O amoroso e poderoso Deus garante guardar em segurança o tesouro maior, de viver com Ele em honra, intimidade e glória por toda a eternidade. Não se deixe dominar pela diminuta atitude de reclamar, recriminar, se queixar e fazer votos e juramentos vãos, esquecendo-se do desafio de ser paciente e perseverante. Firme em seu coração a determinação de viver, amar, servir e agradar somente a quem é digno, na esperança e certeza de um dia ouvir soar: "Vem filho amado, quero em ti me aprazer." E com esta certeza prometida, dedicar momento e lugar, força e talento, mente e coração, à obra que Deus quer realizar, em e através de sua vida que ele diz e manifesta amar.
Veja o devocional anterior:
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