segunda-feira, outubro 29, 2012

Viva e aconselhe a Palavra

Por Oswaldo Carreiro

A maioria das pessoas que faz uso da Bíblia, aceita conselhos não bíblicos ou contrários às Escrituras. Para elas, a Palavra de Deus é apenas mais um recurso entre vários outros disponíveis para ajudar o homem.

O problema é que se a Palavra tem um papel secundário nas nossas vidas, não poderemos ser sábios no nosso caminhar e nem experimentaremos a satisfação que somente ela nos pode trazer. As Escrituras afirmam ser uma fonte inesgotável e suficiente de satisfação para as necessidades do nosso coração. Ela é a verdade, santifica e conhecer as Escrituras é experimentar o poder de Deus (Jo 17.7; Mc 12.24; Hb 4.12). É obter sabedoria para a vida.

Por outro lado, erramos por não conhecermos as Escrituras (Mt 22.29).

Pense um pouco na sua vida, seus planos, decisões, seu dia a dia. Consegue pensar em problemas que poderiam ser solucionados ou que deixariam de existir se você seguisse o conselho bíblico? A falta de conhecimento bíblico ou a desobediência deliberada à orientação de Deus pelas Escrituras é a causa de muitos conflitos na vida de um homem, de um filho de Deus, na família e na igreja.

Então, gostaria de encorajar você a refletir sobre os benefícios ou efeitos causados pela Palavra no coração daquele que a conhece e considera, conforme o Salmo 19.7-9.O salmista declara que ela é perfeita e restaura a alma. Veja, aquele que considera a Palavra de Deus experimenta a transformação em seu interior. Além disso, a Palavra é fiel e dá sabedoria. Ela é o testemunho acerca de quem Deus é de quem é o homem e lhe ensina a viver sabiamente no temor do Senhor.

Em dias com tantos corações abatidos, angustiados e sem esperança, que buscam socorro em soluções duvidosas e falíveis que não satisfazem, a Palavra que é a verdade alegra o coração. Infelizmente, muitos corações tornam-se tristes, endurecidos, surdos e cegos por rejeitarem ou desconhecerem os conselhos de Deus.
O salmista declara ainda que essa Palavra que permanece para sempre, ilumina os olhos. Ela é fonte de toda a compreensão.

Num mundo com tantos transtornos, quão importante e agradável é saber que temos na Bíblia o único manual confiável para o verdadeiro estudo da alma. Ela é exaustiva tanto no diagnóstico quanto no tratamento das questões do coração humano.

Portando, perante essa fonte única e inesgotável, devemos manifestar a mesma impressão e atitude do salmista, desejando beber dessa fonte mais do que qualquer outra coisa e experimentarmos seu doce e inigualável sabor que nos dá prazer e vida.

Beba e deleite-se dessa fonte inesgotável!

Fonte: IBCU

sexta-feira, outubro 26, 2012

Devocional em vídeo: verdade e união entre os irmãos

Por T. Zambelli

Salmo 133
Canção de peregrinos. De Davi. 
1Como é bom e agradável que o povo de Deus viva unido como se todos fossem irmãos!
2 É como o azeite perfumado sobre a cabeça de Arão, que desce pelas suas barbas e pela gola do seu manto sacerdotal.
3 É como o orvalho do monte Hermom, que cai sobre os montes de Sião. Pois é em Sião que o SENHOR Deus dá a sua bênção, a vida para sempre.

segunda-feira, outubro 22, 2012

Santidade e multimídia

Por Vlademir Hernandes

Nossa geração experimenta avanços tecnológicos sem precedentes na história da humanidade. Os recursos que a tecnologia tem colocado ao nosso alcance, especificamente na área da comunicação, são impressionantes e eram inimagináveis há alguns anos atrás.

A cultura e os relacionamentos interpessoais contemporâneos foram literalmente redefinidos pelas múltiplas mídias e suas inovadoras possibilidades. Hoje trocamos informações com extrema facilidade. Este intercâmbio instantâneo de ideias, opiniões, impressões, convicções e experiências na forma de texto, imagem, áudio e vídeo pelos mais variados canais de comunicação e motivado pelos mais diferentes fins, sejam eles profissionais, educacionais, relacionais ou mesmo de lazer e entretenimento, nos insere em uma complexa rede relacional onde a influência mútua é ostensiva e exponencialmente potencializada.

Tal cenário traz seus desafios específicos e inéditos à vida cristã, em especial, à santidade cristã. Como você tem sido influenciado neste contexto? Será que você tem representado adequadamente o Senhor? Como você tem influenciado a outros? Será que as influências recebidas têm te moldado a este século contrariando assim o plano de Deus para você? Com que conteúdo sua mente tem sido renovada? Você tem experimentado da boa, agradável e perfeita vontade de Deus? (cf. Romanos 12:2).

Os servos fiéis que têm a obediência a Deus como alta prioridade em suas vidas, precisam se firmar nos parâmetros das Escrituras para que seu uso de tantas mídias não seja um obstáculo à honra que pretendem dar a Deus.

No culto do próximo Domingo, dia 21 de Outubro, refletiremos juntos nestas questões e verificaremos alguns dos ensinamentos, exortações e advertências da Palavra do Senhor que precisam ser seriamente considerados para moldar adequadamente o nosso comportamento nesta cultura cibernética. Afinal de contas, somos embaixadores reais mesmo que os relacionamentos estejam cada vez mais virtuais.

"Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio..." (2 Coríntios 5:20)

Fonte: IBCU

quinta-feira, outubro 18, 2012

Eu preciso me arrepender para ser salvo?

Por T. Zambelli

Não precisamos gastar muitas linhas para oferecer a correta resposta à pergunta: "eu preciso me arrepender para ser salvo?" Sim é a verdadeira e correta resposta, no entanto, outra pergunta precisa ser feita:

"preciso me arrepender do quê?"

Mourners' bench
No início do século passado, nas igrejas americanas, havia muitos bancos colocados próximos do púlpito para pessoas lamentar por seus pecados e ali, entregarem suas vidas a Cristo. Hoje, muitos cristãos semelhantemente a estes que usavam os mourners' bench (banco dos pranteadores), consideram que o lamento ou tristeza são expressões essenciais de um genuíno arrependimento. Entretanto, o conceito bíblico de arrependimento não se refere às emoções como parte do significado básico, ou fundamental, mas a uma mudança de paradigma, de mentalidade, direção, de ideia. Lamentar-se ou entristecer-se pode ou não incorporar um genuíno arrependimento, mas o fato é que nem lamentar, nem entristecer fazem parte do verdadeiro significado de arrependimento.

Quando falamos sobre arrependimento no contexto soteriológico (de salvação) não faltam perguntas, tais como: "qual a relação de arrependimento e salvação?" "O arrependimento deve proceder a salvação?" "O arrependimento é sinônimo de fé?" "Alguém pode ser salvo sem se arrepender?" "O que significa arrepender-se?" Que essas e outras parecidas perguntas não sejam problemas para você depois de lido este artigo, praticamente um resumo do capítulo "Repent! About What?" do livro So Great Salvation, de Charles Ryrie.

Significado Genérico

Em primeiro lugar é muito importante que entendamos que várias palavras ou expressões na Bíblia possuem um significado genérico ou básico, uma ideia primária. Por exemplo a palavra "salvação", que significa resgatar ou salvar. Se você quer entender o texto onde a palavra salvação está inserida, então você deve se perguntar: "salvar ou resgatar do quê?" Em Filipenses 1.19 Paulo usa esta palavra não para se referir à salvação da condenação eterna, mas do encarceramento que ele ali participava: Porque sei que isto me resultará em salvação, pela vossa súplica e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo. Claro, em outras passagens Paulo usa esta mesma palavra para falar da exclusiva salvação eterna em Cristo, por exemplo: E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos (Atos 4.12). É necessário perceber que nem todas as aparições da palavra salvação no texto bíblico refere-se à salvação da condenação eterna.

quinta-feira, outubro 11, 2012

Dicas para pais e mães com crianças no culto

Por Ivonete Silva Porto
Título original: Lugar de criança é no culto

O culto acabara de começar, mas Mariana, de três anos, estava inquieta. A mãe confusa não sabia o que fazer. Se “prendesse” a menina no colo, ela chorava; se a deixasse solta, ela corria por todo o ambiente. Sônia até pensava em não trazer mais Mariana para os cultos, já que, em sua opinião, ela não entendia nada e ainda atrapalhava as outras pessoas.

Situações como essas são muito comuns. Não sou mãe, ainda não passo por isso, mas tenho acompanhado as crianças na igreja e lidado com pais que, domingo após domingo, lidam com esse tipo de drama. Como agir em situações assim? A Escritura é nossa fonte de autoridade e, com base em seus princípios, eis algumas dicas que podem ajudá-lo a entender a importância da participação da criança no culto e nas atividades da igreja.

Primeiramente, entenda que a criança é parte do corpo de Cristo. Em algumas denominações ela é considerada até membro da igreja, ainda que não participe da ceia (membro não comungante). A Bíblia ordena que cerimônias próprias do povo de Deus sejam feitas diante das crianças, e sejam aproveitadas como instrumento de ensino (Êx 12.24-27). Então, de início, já está descartada essa possibilidade de não levá-la, mesmo que ela ainda não tenha compreensão total de algumas dessas verdades.

Há algumas medidas que podem ser tomadas antes, durante e depois do culto ou atividade na igreja.

Antes

Antes de sair, você pode se programar para conversar com seu filho, ou fazer isso enquanto se vestem. Mesmo que ele seja um bebezinho, você pode repetir frases como: “Vamos levar o bebê para a igreja, para adorar a Deus.”

Se ele já for maior, explique para ele que na igreja a gente agradece a Deus, junto com outras pessoas, por tudo que ele é e faz. Se ele já souber ler, você pode ler um texto falando sobre a importância da comunhão. Nessas fases já dá para explicar que não vai ser possível ficar levantando toda hora para ir ao banheiro ou beber água, que devemos fazer silêncio na hora em que o pastor estiver falando, etc.

Assim, a criança já vai preparada para o culto. É provável que, ao chegar na igreja, você tenha de repetir novamente algumas dessas orientações. Criar filhos é um trabalho de paciência e dedicação.

(Nota do editor do iPródigo: Outra boa maneira de preparar as crianças é a realização regular do culto em casa. Com o tempo, mesmos os mais novos percebem que estão participando de uma versão maior do culto familiar ao entrarem no salão da igreja e, se foram ensinados a comportarem-se, farão o mesmo no culto público)

Durante

Tente chegar à igreja um pouco mais cedo. Às vezes é difícil, mas o ideal é que você leve seu filho para beber água e ir no banheiro, antes do culto. Ao criar esse hábito saudável, seu filho pode reproduzí-lo por toda vida.

O ideal é que a criança participe do culto adulto em qualquer idade, e que no culto tenha cânticos e uma palavra voltada para ela. Mas, algumas igrejas optam por ter uma programação separada. Em qualquer uma das realidades, o fato é que em algum momento surgirá o grande desafio de permanecer com o seu filho no meio dos adultos.

Deixe-o sempre perto. Dependendo da idade, ele vai pedir para sentar com os coleguinhas. Evite. Sentado com você é mais fácil controlá-lo: pedir pra fazer silêncio, cuidar para que ele não corra, etc.

Se for pequenininho e chorar, enquanto o segura em seus braços, seja firme. Não o tire imediatamente do local. Muitas crianças, mesmo as mais fofinhas, usam o choro como manipulação. Sabem: “Se eu chorar, me tirarão daqui”. E quando você sai, faz exatamente o que ele queria.

Muitas vezes, as mães ficam embaraçadas, pois alguns irmãos começam a olhar esquisito. Entenda que o choro do seu filho também é pedagógico para esses irmãos, eles precisam aprender que a igreja é um corpo e que as crianças fazem parte dele. Precisamos de paciência, amor e compreensão para viver como corpo. Quando o choro de uma criança incomoda o nosso conforto é que precisamos demonstrar essas virtudes.

Não há problema em levar papéis, lápis ou um brinquedo silencioso, quando seu filho for pequeno. Conheço caso de crianças entre 4 e 5 anos, que mesmo brincando ou desenhando perto dos pais, perguntavam depois sobre coisas que o pastor havia falado na pregação. Pensamos que a criança não está prestando atenção, ou que não entende, porque ela não capta como um adulto a totalidade do culto, mas isso não significa que não absorva nada.

Se o seu filho já souber ler, é muito importante que ele participe do culto inteiro, junto com os adultos! Auxilie-o a achar os textos bíblicos e a prestar atenção nas letras dos cânticos e hinos.

Muitos pais dão ofertas para que os filhos depositem no gazofilácio no momento do ofertório. Isso é muito saudável. Você pode também conversar com seu filho sobre o significado dos atos do culto. Geralmente as crianças tem muitas dúvidas sobre a ceia, sobre o batismo. Explicar cada um desses itens, o ajudará a entender mais a necessidade de reverência e a importância da adoração.

Depois

Após o culto, ensine seu filho a cumprimentar as pessoas, a conversar. Muitos pais saem logo que termina a programação. Os momentos após o culto solene são de estreitamento de laços. Os adultos ficam conversando e geralmente as crianças ficam brincando. Esse é um dos poucos momentos livres que o seu filho tem para consolidar as amizades cristãs, com outras crianças da igreja.

Aqui é necessário equilíbrio. Fique, mas não fique tempo demais. O seu filho precisa aprender a amar a igreja, mas se ele passa muito tempo lá, a ponto de ficar irritadiço, querendo ir pra casa, não é legal. Esse é um conselho especial para pastores. Não deixem seus filhos com fome durante horas após o culto ou EBD, por causa de reuniões e outras tarefas, principalmente se forem muito pequenos, ou se não tiverem como ir pra casa a não ser com você.

Em casa, procure conversar com seu filho sobre o culto: “Como foi o culto, filho? Você lembra do que o pastor disse?”. Se ele já for maior você pode explorar bem esse momento perguntando: “Teve alguma palavra que o pastor falou que você não entendeu? Qual cântico que você mais gostou de cantar hoje?”. Penso que esse é o tipo de momento que pode permanecer na família para sempre, compartilhar do que Deus falou no culto, e de como podemos responder diante disso.

Por fim, evite falar mal do culto, ou da igreja na frente do seu filho. Ensine-o desde criança que vamos a igreja prestar, e não assistir, um culto. Deus deve ser o centro e não nossos gostos pessoais ou a maneira como nos sentimos.

Sei que essa não é uma tarefa fácil. Mas você precisa entender que, ao lhe dar um filho, Deus lhe deu uma vocação especial, de pai ou de mãe. O mesmo Deus que providenciou a salvação em Cristo Jesus, providenciará também todos os recursos necessários para criarmos nossos filhos a fim de glorificá-lo. E Ele providencia perdão também, quando somos omissos, preguiçosos ou impacientes na educação dos nossos pequenos.

Coloque diante dele suas dificuldades e seus pecados e agradeça por fazermos parte do corpo de Cristo e podermos cultuá-lo, independente da nossa idade.

Fonte: iPródigo

segunda-feira, outubro 01, 2012

9 Formas como o Evangelho transforma o Casamento

Por Jonathan Parnell

Jesus Cristo, o Filho de Deus, sofreu na cruz em nosso lugar e foi ressuscitado triunfantemente dos mortos. Ele ascendeu à destra do Pai e está agora entronizado, enviando seu Espírito que pela Palavra junta para si mesmo um novo povo de cada tribo, língua e nação. Este novo povo — a igreja — são aqueles que pelo arrependimento do pecado e a fé em Jesus são recebidos na comunhão com Deus e agora esperam pelo seu reino vindouro.

Nós sabemos que estas notícias mudam tudo. Elas têm de mudar tudo. Mas como? E quanto à vida diária? E quanto aos relacionamentos? Ou mais especificamente, e quanto ao casamento?

Em seu livro, Love That Lasts [Amor que Dura*], Gary e Betsy Ricucci listam nove maneiras em que o evangelho afeta diretamente o casamento (e muito mais).
  1. Por causa do evangelho, os cristãos se tornaram novas criaturas (2 Coríntios 5:17). Portanto, em nosso casamento, nosso passado não nos define, nos confina ou determina nosso futuro.
  2. Por causa do evangelho, nós somos perdoados (Efésios 1:7). Portanto, podemos viver livres de toda a culpa e condenação por cada pecado, e podemos confiar que Deus, em sua misericórdia, será gracioso para conosco.
  3. Por causa do evangelho podemos perdoar, assim como Cristo nos perdoou (Efésios 4:32). Nada feito contra nós se compara ao nosso pecado contra Deus. Portanto, toda ofensa, hostilidade, e amargura entre cristãos podem ser completamente perdoadas e removidas.
  4. Por causa do evangelho, somos aceitos por Deus (Romanos 15:7). Portanto, não somos dependentes de um cônjuge para quem somos ou o que precisamos.
  5. Por causa do evangelho, o poder governante do pecado sobre nós está quebrado (Romanos 6:6, 14). Portanto, podemos autenticamente obedecer a tudo o que Deus nos chama a fazer em nosso casamento, independente de qualquer circunstância ou situação.
  6. Por causa do evangelho, temos acesso a Deus através de Cristo (Hebreus 4:14-16). Portanto, podemos levar a qualquer momento qualquer necessidade em nosso casamento Àquele que pode fazer todas as coisas.
  7. Por causa do evangelho, temos esperança (Romanos 5:1-4). Portanto, podemos suportar qualquer dificuldade conjugal, adversidade, ou sofrimento, com a certeza de que Deus está trabalhando para nosso maior bem (Romanos 8:28).
  8. Por causa do evangelho, Cristo habita em nós por meio de seu Espírito Santo (Gálatas 3:13-14). Portanto, estamos confiantes de que Deus sempre está conosco e está sempre trabalhando em nosso casamento, mesmo quando o progresso é imperceptível (1 Tessalonicenses 5:23-24).
  9. Por causa do evangelho, temos o poder para lutar e superar o pecado remanescente, que continua a habitar e guerrear dentro de nós (Romanos 7:19-21, 24-25; Gálatas 5:16-17). Este inimigo interno representa a essência da chamada doutrina do pecado.
 Fonte: Blog da FIEL