segunda-feira, abril 30, 2012

Conselhos de Salomão aos blogueiros


Século 21. Boa parte da nossa comunicação acontece on-line. Alguns conselhos provados da sabedoria de Salomão são preciosos e perfeitamente atuais para os blogueiros. E se você não tem um blog, mas está no Facebook e no Twitter, eles valem no seu caso também. Leia com atenção, medite e lembre-se deles quando for digitar.

Conselhos de Salomão aos blogueiros
Aaron Armstrong

Um projeto que estou desenvolvendo levou-me a passar algum tempo no livro de Provérbios neste fim de semana. Essas palavras sábias ali registradas são um presente maravilhoso para nós e merecem maior atenção do que penso que costumamos lhes dar muitas vezes. Em  minha leitura recente, fiquei maravilhado com as advertências práticas sobre o uso das palavras e com a percepção de como essas advertências se relacionam tão bem à nossa atividade nos blogs.

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quarta-feira, abril 25, 2012

Consciência: limpa e sadia

O ser humano é uma criatura moral por natureza, formada à imagem e semelhança de Deus. A consciência é a capacidade inata de fazermos julgamentos morais. De acordo com o padrão com o qual está instruída, a consciência é um “alarme” que aponta inicialmente o  “certo” e  o “errado”; avalia os pensamentos, as atitudes e ações praticadas, e indica a concordância ou não com o padrão; aprova e encoraja mediante um senso de bem-estar quando seguimos o padrão com que ela está programa; acusa mediante um senso de culpa quando o padrão é violado.

Nosso alvo é manter uma consciência instruída de acordo com a Bíblia, e sempre limpa diante de Deus e dos homens, como instrumento indispensável para prosseguir na caminhada cristã.

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O uso da Escritura Sagrada pelo conselheiro bíblico – uma experiência fundamental.


Por Jean Carlos Serra Freitas

Tenho a impressão de que o aconselhamento pastoral tem sofrido em dois aspectos. O primeiro aspecto  ocorre em relação ao fascínio pelas ciências sociais, especialmente em relação a psicologia secular, que apresenta e imprime uma visão antibíblica na mente e no coração de muitos pastores acerca da estrutura do ser, em detrimento do que informa a revelação bíblica sobre o ser.

Como tenho outro interesse neste artigo, pretendo resumir os principais aspectos da psicologia secular, pelos fatos que seguem:

         1. Considera o homem essencialmente bom, sendo o meio o agente corruptor de suas almas;
         2. Possui uma interpretação subjetivista sobre bem e mal, certo e errado, verdade e mentira;
         3. Afirma, tacitamente, não haver outra forma de compreender o ser humano, senão pelas ferramentas que apresenta;
         4. Repudia a ideia da culpa, alegando ser a culpa uma espécie de patologia religiosa;
         5. É essencialmente evolucionista (darwinista).

Reconhecemos os avanços e a validade da ciência médica e da pesquisa biológica como aplicação para genuínos problemas orgânicos. Entretanto, há preocupação quando a psicologia secular retira qualquer outra possibilidade de atender aos dilemas morais de qualquer outra fonte que não seja ela mesma.

terça-feira, abril 24, 2012

Salvo Pela Graça - Canção

Ontem escutei pela primeira vez a canção Salvo Pela Graça, autoria de Daniel Souza. Quero muito compartilhar canções que são genuinamente bíblica, como essa. Abaixo a letra.

Justificado eu fui
Santificado eu sou
Glorificado serei através de cristo

Fui livre da culpa do pecado
Sou livre do poder do pecado
E da presença do pecado livre serei

De glória em glória
De fé em fé
Graça sobre graça
Graça sobre graça

Salvo
Salvo pela graça
Mediante a fé em cristo eu sou salvo
Não vem de mim, é dom de deus

Eis um link para ouvi-la no youtube (clique aqui).

segunda-feira, abril 23, 2012

Howard Hendricks: "Pai, muda meus filhos!"


Quando meus filhos eram pequenos, eu orava: "Pai, muda o coração de meus filhos." Nada acontecia. Passado algum tempo, percebi que precisava mudar minha petição. Então passei a pedir: "Pai, muda o pai de meus filhos." Deus agradou-se de meu pedido, e , como deu resultado, meus filhos também foram transformados.

-- Howard Hendricks
do Aprenda a mentorear

sexta-feira, abril 20, 2012

Socorro, estou viciado em internet!

Recebido por e-mail. Ótimo para todos se avaliarem.
Abril 2012
Você é uma daquelas pessoas que estão sempre online, verificando mensagens e novos posts, mesmo quando você está com outras pessoas no mundo real? Você fica dizendo “Desculpa, mas eu preciso verificar meu telefone” ou fica se escondendo no banheiro para ficar online?

Uma avalanche de informações

O fato é que, com a avalanche de informações digitais que nos atinge de todos os lados, temos uma nova epidemia. É o vício em internet – e isso não é piada. Sempre ansiosos, esperando pela revelação de algo novo e excitante que irá transformar seus dias – ou suas vidas – os viciados em internet sofrem de ansiedade, inadequação e descontentamento permanente e apresentam comportamento comparável ao de transtornos obsessivos-compulsivos mais familiares. A sua capacidade de atenção é reduzida ao mínimo, a produtividade no trabalho é afetada e suas vidas pessoais são prejudicadas. Mesmo que não estejam tão afetados assim, eles certamente irritam seus amigos, ao verificar o telefone constantemente. Esse é um problema real de saúde pública e, para combatê-lo, centros de tratamento profissionais estão sendo criados em um número cada vez maior de países.

O psicólogo Richard Balding, da Universidade de Worcester, no Reino Unido, recentemente apresentou um estudo em que descobriu que existe uma relação entre o estresse e o número de vezes que as pessoas verificam seus telefones. O Dr. Richard Balding disse: “As organizações não vão prosperar se os funcionários estiverem estressados, independente da fonte de estresse, então, é melhor, para elas, encorajar os funcionários a desligarem seus telefones, diminuir o número de emails de trabalho enviados fora do horário e reduzir a tentação que as pessoas têm de verificar seus dispositivos.”

Você é viciado em internet?
Separe algum tempo para responder a essas perguntas. Seja sincero. Suas respostas podem indicar que você deve considerar seriamente mudar sua relação com a internet.

1. Quando você acorda, a primeira coisa que você faz é verificar a internet?

2. Você fica impaciente e nervoso, se não verificar o que está acontecendo online?

3. Você consegue fazer algo que exija concentração exclusiva sem verificar coisas online?

4. Você acha que é socialmente aceitável verificar seu email durante um jantar com outras pessoas?

5. Você mente para outras pessoas sobre o quanto usa a internet e perde a noção do tempo, quando está online?

6. Você constantemente interrompe suas tarefas diárias, no trabalho, para navegar pela internet/assistir a vídeos/dar uma olhada nos seus feeds de blogs?

7. Você fica mandando torpedos secretamente quando está dirigindo, mesmo que saiba que isso é perigoso e/ou ilegal?

8. Quantos sites você verifica regularmente? Mais de 20?

O que você pode fazer para se livrar do vício?
Se você achar que está passando muito tempo online, você pode mudar. Talvez você já tenha até tentado isso. Mas, primeiro, você precisa reconhecer o fato e, depois, tomar as medidas para melhorar a situação.

1. Reconheça que é uma perda de tempo. Monitore seus hábitos de navegação e descubra onde você desperdiça mais tempo. Você pode fazer isso monitorando quanto você usa cada software, como com oTimeSnapper para Windows®. Além disso, pare de tentar fazer várias coisas ao mesmo tempo. Todos nós queremos ser super-heróis, mas já foi provado, mais de uma vez, que a qualidade do trabalho é reduzida quando tentamos fazer várias coisas diferentes ao mesmo tempo.

2. Separe um dia da semana para ficar “offline”. Você vai ver como é relaxante. Nesse dia, simplesmente não fique online. Se isso for muito para você, pode ficar online, mas somente para coisas do trabalho. Uma opção ainda melhor é ter "horas online". Isso significa que você só pode ficar online, por exemplo, uma hora de manhã e uma hora de tarde. Você vai ficar surpreso quando a quantidade de trabalho “real” que vai fazer.

3. Desligue o smartphone durante o horário de trabalho e guarde-o dentro de sua mala ou bolso.Quanto mais difícil alcançá-lo, melhor.

4. Pare de usar o Twitter e o Facebook para fins privados no trabalho. Mesmo o cofundador do Twitter, Biz Stone, já avisou os usuários que passar horas no site “faz mal para a saúde”.[1] Não há nada que cause mais desperdício de tempo, e é por isso que muitas companhias não o permitem. Não só isso, quando for postar uma mensagem correndo, poderá escrever algo de que poderá se arrepender depois: uma pesquisa recente[2] mostrou que um quarto das pessoas se arrependeu de postar algo nas mídias sociais. Então, vá até a página de configurações do Twitter e programe-o para não notificar você durante o horário do trabalho. Isso não vai arruinar sua vida social; você poderá se atualizar depois, em casa, sem culpa.

5. Corte os tuítes. Se você tiver amigos que ficam interrompendo seu trabalho, você pode filtrar os tuítes deles usando o TweetDeck ou o Kiwi ou reduzir o tamanho da fonte. E, se você achar que você mesmo é um usuário compulsivo do tweeter, lembre-se disto: pelo menos 50% do que você escreve não interessa para mais ninguém, e os outros provavelmente querem que você pare.

6. Desabilite os alertas de mensagens instantâneas, para diminuir ainda mais as interrupções. Você aprendeu a associar o som ou o ícone piscando de mensagem recebida com prazer, e é difícil resistir a isso. Então, verifique seus emails apenas a intervalos sensatos, regulares e pare de deixar que te interrompam.

7. Finalmente, não crie a expectativa de que você é alguém que responde imediatamente a todos os tipos de mensagens. Se você estiver numa hora de folga, verifique os emails depois e não se desculpe por ter demorado um pouco para responder. É seu TEMPO LIVRE, você pode tem direito a ele.

A internet e as mídias sociais são ferramentas excitantes e valiosas que existem para deixar nossas vidas mais práticas. De qualquer forma, lembre-se disto: a internet é algo que você pode desligar. Ela existe para ajudar você no trabalho, para você se divertir e ficar sabendo o que está acontecendo. E lembre-se que já existia vida normal antes da internet, também!

[1] Economic Times, 24 de fevereiro de 2012
[2] Análise conduzida pelo Prof. Robin Dunbar, Professor de Antropologia Evolucionária, Universidade de Oxford.

Fonte: HP

quarta-feira, abril 18, 2012

Precisamos de Homens de Deus

Por A. W. Tozer

Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente e fortalecei-vos. (I Cor 16.13)

A igreja, neste momento, precisa de homens, o tipo certo de homens, homens ousados. Afirma-se que necessitamos de avivamento e de um novo movimento do Espírito; Deus, sabe que precisamos de ambas as coisas. Entretanto, Ele não haverá de avivar ratinhos. Não encherá coelhos com seu Espírito Santo.

A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo. Tais homens estarão livres das compulsões que controlam os homens mais fracos. Não serão forçados a fazer as coisas pelo constrangimento das circunstâncias; sua única compulsão virá do íntimo e do alto.

Esse tipo de liberdade é necessária, se queremos ter novamente, em nossos púlpitos, pregadores cheios de poder, ao invés de mascotes. Esses homens livres servirão a Deus e à humanidade através de motivações elevadas demais, para serem compreendidas pelo grande número de religiosos que hoje entram e saem do santuário. Esse homens jamais tomarão decisões motivados pelo medo, não seguirão nenhum caminho impulsionados pelo desejo de agradar, não ministrarão por causa de condições financeiras, jamais realizarão qualquer ato religioso por simples costume; nem permitirão a si mesmos serem influenciados pelo amor à publicidade ou pelo desejo por boa reputação.

Muito do que a igreja faz em nossos dias, ela o faz porque tem medo de não fazê-lo. Associações de pastores atiram-se em projetos motivados apenas pelo temor de não se envolverem em tais projetos.

Sempre que o seu reconhecimento motivado pelo medo (do tipo que observa o que os outros dizem e fazem) os conduz a crer no que o mundo espera que eles façam, eles o farão na próxima segunda-feira pela manhã, com toda a espécie de zelo ostentoso e demonstração de piedade. A influência constrangedora da opinião pública é quem chama esses profetas, não a voz de Jeová.

A verdadeira igreja jamais sondou as expectativas públicas, antes de se atirar em suas iniciativas. Seus líderes ouviram da parte de Deus e avançaram totalmente independentes do apoio popular ou da falta deste apoio. Eles sabiam que era vontade de Deus e o fizeram, e o povo os seguiu (às vezes em triunfo, porém mais freqüentemente com insultos e perseguição pública); e a recompensa de tais líderes foi a satisfação de estarem certos em um mundo errado.

Outra característica do verdadeiro homem de Deus tem sido o amor. O homem livre, que aprendeu a ouvir a voz de Deus e ousou obedecê-la, sentiu o mesmo fardo moral que partiu os corações dos profetas do Antigo Testamento, esmagou a alma de nosso Senhor Jesus Cristo e arrancou abundantes lágrimas dos apóstolos.

O homem livre jamais foi um tirano religioso, nem procurou exercer senhorio sobre a herança pertencente a Deus. O medo e a falta de segurança pessoal têm levado os homens a esmagarem os seus semelhantes debaixo de seus pés. Esse tipo de homem tinha algum interesse a proteger, alguma posição a assegurar; portanto, exigiu submissão de seus seguidores como garantia de sua própria segurança. Mas o homem livre, jamais; ele nada tem a proteger, nenhuma ambição a perseguir, nenhum inimigo a temer. Por esse motivo, ele é alguém completamente descuidado a respeito de seu prestígio entre os homens. Se o seguirem, muito bem; caso não o sigam, ele nada perde que seja querido ao seu coração; mas, quer ele seja aceito, quer seja rejeitado, continuará amando seu povo com sincera devoção. E somente a morte pode silenciar sua terna intercessão por eles.

Sim, se o cristianismo evangélico tem de permanecer vivo, precisa novamente de homens, o tipo certo de homens. Deverá repudiar os fracotes que não ousam falar o que precisa ser externado; precisa buscar, em oração e muita humildade, o surgimento de homens feitos da mesma qualidade dos profetas e dos antigos mártires. Deus ouvirá os clamores de seu povo, assim como Ele ouviu os clamores de Israel no Egito. Haverá de enviar libertação, ao enviar libertadores. É assim que Ele age entre os homens.

E, quando vierem os libertadores... serão homens de Deus, homens de coragem. Terão Deus ao seu lado, porque serão cuidadosos em permanecer ao lado dEle; serão cooperadores com Cristo e instrumentos nas mãos do Espírito Santo...

Fonte: Editora Fiel

terça-feira, abril 17, 2012

Se Deus não estivesse afim...

If God were not willing to forgive sin, heaven would be empty.

(Tradução) Se Deus não estivesse afim de perdoar pecados, o Céu estaria vazio.

-- German proverb (Provérbio alemão)

domingo, abril 15, 2012

Movimento Nacional de Evangelização do Sertão Nordestino - Inventamos a roda?

Por Marcos (Sal da Terra)

Recentemente ouvi e vi propostas que partiram da plenária do Primeiro Congresso Nacional de Evangelização do Sertão Nordestino, cujo objetivo maior foi dar início ao Movimento Nacional de Evangelização do Sertão Nordestino, que por sua vez visa a plantação em 10 mil igrejas em 10 anos, algo espetacular, mas que será utópico sem a milagrosa intervenção divina (eu creio que Deus pode intervir e que este milagre possa ocorrer).

Porém, apesar de ser plenamente favorável a ampla evangelização desta região (estou engajado nesta luta a mais de 15 anos), não creio na viabilidade do MNESN (Movimento Nacional de Evangelização do Sertão Nordestino) no formato que me expuseram, por que ele se propõe em ser o gestor do processo e não um dos facilitadores, ignorando a importância histórica das denominações e agências missionárias que estão radicadas nesta região, ignorando a diversidade doutrinária das denominações que têm atuado aqui e ignorando as estratégias exitosas em andamento.

Também, ao meu ver, a análise dos irmãos que propõem a instalação do "Movimento" tem uma postura altiva descabida, por desconsiderar todo esforço e abnegação dos que passaram ou daqueles que por aqui ainda têm trabalhado pela expansão do evangelho. Por isso, continuo entendendo que não há nada de novo na "seara sertaneja" e que ninguém pode chegar dizendo "eu inventei a roda" ou "agora vai", como se nenhum esforço tivesse sido feito, ou como se nada estivesse em andamento de maneira bem sucedida. Eu posso, como exemplo, citar um lista considerável de pessoas e instituições que têm histórias belíssimas no labor missionário sertanejo, homens e mulheres de Deus que, inclusive, foram ignorados como palestrantes no congresso supra citado.

Também não creio na possibilidade de êxito do "Movimento" por mais três questões básicas: A diversidade cultural dentro da própria região sertaneja, a extensão territorial da área a ser evangelizada (sertão é uma grande nação dentro da Nação Brasileira) e o fato de se desconsiderar a complexidade doutrinária e de estratégias daqueles que estão plena em atividade, posto que existem várias denominações na peleja, nesta nesta região.

Outro fato que saliento é ausência absoluta de planejamento das ações do MNEST, cujo balizamento estatístico até agora apresentado para o fabuloso alvo de 2,7 igrejas por dia nos próximos 10 anos, restringe-se a altura das estátuas de do Padre Cícero Romão e do capuchinho Frei Damião em cidades sertanejas interioranas... muito pouco para quem almeja tanto.

Diante do que ora exponho, gostaria de esclarecer que, embora meu nome esteja ligado ao Ministério Sal da Terra, meus posicionamentos não são colegiados a esta entidade, mesmo que eu conte com a consideração de todos a ponto de tomar a liberdade de declarar-me publicamente por este canal.

Também, esclareço que anseio por correções naquilo que considero ineficaz à evangelização do sertão nordestino conforme propõe o "Movimento", pondo-me a inteira disposição da sua liderança no aprofundamento da discussão.

Fonte: Sal da Terra

sábado, abril 07, 2012

Declaração da SIL International sobre as Melhores Práticas de Tradução de Termos Familiares Divinos na Bíblia

Infelizmente a tradução dos termos familiares de Deus nas Escrituras tem gerado considerável controvérsia. Nós queremos deixar clara qual a nossa posição sobre esta importante questão.

Na SIL afirmamos fortemente a divindade eterna de Jesus Cristo, e exigimos que isso seja preservado em todas as traduções. As traduções das Escrituras devem promover a compreensão do termo "Filho de Deus" em toda a sua riqueza, incluindo a relação de Jesus como Filho com Deus Pai.

Sem reservas, a prática de tradução das Escrituras adotada pela SIL é usar palavras que comuniquem com precisão ao público-alvo a relação que Deus Pai escolheu para descrever a si mesmo em relação ao seu Filho, Jesus Cristo, nas línguas originais das Escrituras.

Existem alguns casos nos quais pode ser mostrado que uma tradução literal desses termos familiares poderia comunicar significados incorretos (ou seja, que Deus teve relações sexuais físicas com Maria, mãe de Jesus, o que não só obviamente transmite um significado errado, mas também pode dar aos leitores a impressão de que a tradução seja corrompida). Nessas situações, as traduções transmitem o significado exato usando termos que têm significado familiar, mas não envolvem uma relação de procriação. Sempre que necessário, as traduções das Escrituras devem incluir uma explicação do significado dos termos da família divina. Isto pode ser feito em uma introdução, em uma ou mais notas de rodapé, ou num item de glossário, conforme apropriado para a situação.

A tradução da Bíblia é um trabalho complexo realizado por equipes de tradução altamente qualificadas e dedicadas. Na SIL, todo o pessoal é adepto de uma declaração de fé que afirma a Trindade, a divindade de Cristo e a inspiração das Escrituras. A SIL está empenhada em traduzir as Escrituras da melhor maneira possível, para preservar e não distorcer a essas verdades. Respeitando os princípios bem estabelecidos e as práticas de tradução da Bíblia, as decisões de tradução são sempre feitas em consulta com outros parceiros e com as comunidades alvo, a fim de alcançar a melhor tradução possível da Palavra de Deus.

Janeiro de 2012
Fonte: SIL.org

sexta-feira, abril 06, 2012

Quem ama não espera

Quando vemos um irmão que está preso na armadilha do pecado, o amor cristão compele-nos a não esperar que ele nos peça ajuda, mas a ir ao seu encontro. Quantas vezes você e eu já deixamos de ajudar um irmão a lidar com o pecado porque tememos a reação que ele e outros possam ter? Quantas vezes já achamos mais cômodo, confortável, encontrar desculpas e passar ao largo?

Amando os irmãos em suas lutas
Por Paul Tautges 

Lembre-se de que nem todos os aconselhamentos estão relacionados especificamente à prática pessoal de um pecado, mas alguns certamente estão. Este post destaca o esforço, motivado pelo amor, de ajudar um irmão em Cristo a reconhecer e vencer um pecado.

Algumas das oportunidades de aconselhamento relacionadas a pecado aconteçam por iniciativa dos aconselhados quando estes reconhecem que não conseguem sair da armadilha do pecado sem receberem ajuda. Outras, no entanto, acontecem por iniciativa dos conselheiros em consequência da observação de escolhas insensatas ou padrões pecaminosos na vida de irmãos ou irmãs em Cristo.

segunda-feira, abril 02, 2012

A história de amor de Oséias

Pregar através de um livro da Bíblia requer tanto um compromisso de boa exegese, quanto de aplicação em um determinado contexto cultural. 

Um exemplo maravilhoso de boa exegese e exposição, é o caso da equipe de ensino da Irving Bible Church, liderada por Andrew E. McQuitty (Th.M., 1985, D.Min., 1995) e do professor Barry Jones (Th. M., 2002, Ph.D., Wheaton, 2008). Eles recentemente terminaram uma série de seis partes sobre o livro de Oséias. Antes de cada mensagem a equipe de mídia preparou um curto vídeo que oferece um bom retrato contemporâneo, até emocional, do compromisso de Oséias a Gômer, vislumbrando o amor pactual de Deus para seu povo que tão nitidamente é descrito.

Parte 1 - Os 1.1-11: A aliança de amor de Deus
Quando o Senhor começou a falar por meio de Oséias, o Senhor lhe disse: "Vá, tome uma mulher adúltera e filhos da infidelidade, porque a nação é culpada do mais vergonhoso adultério por afastar-se do Senhor". Por isso ele se casou com Gômer, filha de Diblaim; (Os 1.2-3 NVI) 



Parte 2 - Os 2.1-13: O complicado amor de Deus
A mãe deles foi infiel, engravidou deles e está coberta de vergonha. Pois ela disse: ‘Irei atrás dos meus amantes, que me dão comida, água, lã, linho, azeite e bebida’. Por isso bloquearei o caminho dela com espinheiros; eu a cercarei de tal modo que ela não poderá encontrar o seu caminho. (Os 2.5-6 NVI) 



Parte 3 - Os 2.14-23: O terno amor de Deus
"Portanto, agora vou atraí-la; vou levá-la para o deserto e vou falar-lhe com carinho. "Naquele dia eu responderei", declara o Senhor. "Responderei aos céus, e eles responderão à terra; e a terra responderá ao cereal, ao vinho e ao azeite, e eles responderão a Jezreel. Eu a plantarei para mim mesmo na terra; tratarei com amor aquela que chamei Não amada. Direi àquele chamado ‘Não-meu-povo’: Você é meu povo; e ele dirá: ‘Tu és o meu Deus’. (Os 2.14,21-23 NVI) 



Parte 4 - Os 3.1-5: O redentor amor de Deus
O Senhor me disse: "Vá, trate novamente com amor sua mulher, apesar de ela ser amada por outro e ser adúltera. Ame-a como o Senhor ama os israelitas, apesar de eles se voltarem para outros deuses e de amarem os bolos sagrados de uvas passas". Por isso eu a comprei por cento e oitenta gramas de prata e um barril e meio de cevada. E eu lhe disse: Você viverá comigo por muitos dias; você não será mais prostituta nem será de nenhum outro homem, e eu viverei com você. (Os 3.1-3 NVI) 



Parte 5 - Os 6.1-6: O amor de Deus: nossa resposta
"Venham, voltemos para o Senhor. Ele nos despedaçou, mas nos trará cura; ele nos feriu, mas sarará nossas feridas. Depois de dois dias ele nos dará vida novamente; ao terceiro dia nos restaurará, para que vivamos em sua presença. Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra." (Os 6.1-3 NVI) 



Parte final - Os 14: O implacável amor de Deus
Volte, ó Israel, para o Senhor, para o seu Deus. Seus pecados causaram sua queda! Preparem o que vão dizer e voltem para o Senhor. Peçam-lhe: "Perdoa todos os nossos pecados e, por misericórdia, recebe-nos, para que te ofereçamos o fruto dos nossos lábios. A Assíria não nos pode salvar; não montaremos cavalos de guerra. Nunca mais diremos: ‘Nossos deuses’ àquilo que as nossas próprias mãos fizeram, porque tu amas o órfão. (Os 14.1-3 NVI)


Fonte: Dallas Theological Seminary