sexta-feira, novembro 29, 2013

O Cristão Diante da Morte

Por Marcos Granconato

O cristão, genuíno membro da igreja de Deus, deve aprender a se comportar adequadamente diante da morte. O estilo de vida do crente verdadeiro não é mera representação teatral, que, em face dos mais profundos sofrimentos da vida, permite tirar a máscara de santidade e revelar desespero e ódio contra Deus. Ao contrário, a verdade é que no enfrentar das situações realmente difíceis, nas quais é impossível manter qualquer grau de hipocrisia ou falsa piedade, a magnitude do caráter cristão maduro desponta com brilho ainda maior.

Que situação mais difícil o homem pode enfrentar do que a morte? É ela o terrível legado que herdamos dos nossos primeiros pais, que desobedeceram ao Criador no Éden (Gn 2.15-17; 3.19; Rm 5.12). É o pagamento indesejado que recebemos por ter pecado (Rm 6.23). É o fim para o qual caminhamos a passos largos (Ec 12.1-7). Mais do que isso, é o inimigo inexorável que vem em nosso encalço para, no inevitável dia do encontro, nos deixar prostrados (Lc 12.20). Nós, coroa da criação, criados não para morrer, mas para viver eternamente!

Que é ensinado na igreja de Deus sobre o modo como o cristão deve comportar-se diante da morte? Conforme o entender dos mestres dessa igreja, qual deve ser a postura do crente quando um ente querido seu parte desta vida? Como ele pode ajudar de modo real e significativo os enlutados? E quando a morte, enfim, o vier chamar? Como deverá proceder?

As respostas dadas a todas essas perguntas devem ter como fundamento as palavras das Sagradas Escrituras. É na Bíblia que obtemos respostas claras e precisas para todas as questões relacionadas à morte, nosso cruel e último inimigo.

De modo prático, o Livro Sagrado mostra que, quando perdemos um ente querido, a tristeza e o choro diante de tão doloroso fato não são censuráveis. Davi, homem de Deus, pranteou amargamente a morte de seu filho Absalão (2Sm 18.32-33). Marta e Maria foram consumidas de tristeza pela morte de Lázaro, morte esta que levou o próprio Senhor Jesus, doador da vida, às lágrimas (Jo 11.33-35). O historiador Lucas nos conta que quando Estevão morreu apedrejado, homens piedosos o sepultaram e fizeram “grande pranto sobre ele“ (At 8.2). O mesmo Lucas narra o quanto os crentes de Jope choraram a morte de Dorcas, irmã amada por todos daquela igreja (At 9.36-39). Inúmeros são os exemplos de homens e mulheres de Deus que choraram quando viram seus queridos mortos.

O apóstolo Paulo ensina que quando o falecido é crente, o desespero por sua morte deve ser evitado. Entretanto, Paulo não ensina que é errado nos entristecermos nessas ocasiões. Diz que não devemos nos entristecer “como os demais que não têm esperança” (1Ts 4.13). Segundo ele, esse tipo de tristeza tão comum nos incrédulos só se aloja no coração de um crente quando ele esquece o fato de que os salvos ressuscitarão um dia. Para Paulo, a amarga tristeza dos incrédulos enlutados está associada à sua falta de esperança. Logo, segundo ele, os crentes não devem entristecer-se como eles uma vez que, cientes da ressurreição futura, têm real esperança.

terça-feira, novembro 26, 2013

A Soma de Todos os Medos

Por Joelson dos Santos

"Pela fé Moisés, logo ao nascer, foi escondido por seus pais durante três meses, porque viram que o menino era formoso; e não temeram o decreto do rei." Hb 11:23

Tenho uma atração especial quando o assunto é filhos. Não que eu seja um expert no assunto, muito longe disso, mas quando alguém fala ou prega sobre isto minha atenção é atraída facilmente. É muito fácil para mim reviver sentimentos, histórias e experiências à medida em que o assunto é tratado.

Um dos mais comentados exemplos de fé é justamente o de um pai, Abraão, que sendo obediente a ordem de Deus, foi sacrificar seu único filho Isaque "porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou." Hb 11:19.

Às vezes penso que nossa cultura está tão distante deste conceito de sacrifício que faz com que tenhamos dificuldade de compreender a profundidade e os diversos aspectos que envolveram este momento da vida de Abraão.

Entretanto, nossa cultura atual conhece muito bem o conceito de medo. Somos bombardeados diariamente com notícias e informações que alimentam, estimulam e induzem nosso medo. E quando se trata de filhos, parece que tudo isso se potencializa - os medos se somam e trazem angústia.

Me lembro claramente do dia em que minha filha, ainda pequena, chegou da escola com uma bela marca de mordida na bochecha. É difícil precisar quantos dias eu demorei para deixar de sentir aquele sentimento amargo com aquilo que havia acontecido. Mas as coisas que vemos hoje nas escolas vão além de "simples mordidas." Todos ouvimos, espantados, a notícia de que um rapaz foi assassinado em uma festa na UNICAMP. Hoje, o simples fato de seu filho não atender o celular já é suficiente para que a “luzinha do medo” comece a piscar.

Quando Moisés nasceu, existia um decreto de Faraó para que todos os meninos que nascessem do povo hebreu fossem mortos (jogados no rio - Êx 1:22). O texto de Hebreus 11:23 nos diz que, pela fé, seus pais Anrão e Joquebede (Êx 6:20) o esconderam por 3 meses. Mas o que mais me chama a atenção neste texto é: "e não temeram o decreto do rei". Como, assim, não tiveram medo do decreto? Como eles conseguiram não temer algo que decretava a morte de seu filho? Nota-se, neste momento, que meu nome não estaria na lista dos heróis da fé...

Fiquei vários dias pensando nesta frase "e não temeram o decreto do rei". Encontrei tantos "decretos" e “reis” que meu coração de pai teme: uma política de segurança pública falha e corrupta; exigências cada vez maiores para o ingresso no mercado de trabalho; a proibição do castigo físico em crianças que se tornarão adultos problemáticos com os quais meus filhos e netos terão que conviver, o “simples” assédio de pessoas do mundo com más intenções… E a lista parece não ter fim.

Hebreus 11 possui um trecho de 7 versículos para falar sobre as grandes maravilhas que Moisés realizou por meio da fé. Mas o primeiro versículo deste trecho, justamente o texto base desta reflexão, trata do início de tudo: a fé de seus pais. Através dela sua vida foi salva e ele pôde ser usado grandemente nas mãos de Deus. Seus pais não temeram nenhuma outra coisa, a não ser o SENHOR.

Provérbios 14:26 nos diz que "No temor do SENHOR, tem o homem forte amparo, e isso é refúgio para os seus filhos."

Minha oração é que nosso coração não tema outra coisa senão o SENHOR. Seja como pai, seja como mãe, seja como filho ou filha, marido ou esposa, ou qualquer outro papel que venhamos a ter. Que Deus nos abençoe.

quarta-feira, novembro 06, 2013

A nudez de Noé e seu filho Cam (Gn 9.22)

Extraído da NET Bible.


Alguns traduzem “teve relações sexuais com”, argumentando que Cam cometeu um ato homossexual com seu pai que estava bêbado, por isso ele foi amaldiçoado. Entretanto, a expressão “ver a nudez” usualmente refere-se a observação da nudez de outrem, não um ato sexual (veja Gn 42.9,12 onde “nudez” é usado metaforicamente para suprir a ideia de “fraqueza” ou “vulnerabilidade”; Dt 23.14 onde “nudez” refere-se a excremento; Is 47.3; Ez 16.37; Lm 1.8). O versículo seguinte (v.23) claramente indica uma observação visual, não um ato homossexual, que estava em questão. Em Lv 20.17 a expressão “vir a nudez” (ARA) parece ser um eufemismo para intercurso sexual, visto que o contexto ali, diferentemente de Gn 9.22, claramente indica que naquela passagem o contato sexual está em vista. A expressão “ver a nudez” em si mesma não sugere uma conotação sexual. Alguns relacionam Gn 9.22 a Lv 18.6-11,15-19, onde a expressão “descobrir a nudez [de outrem]” (a forma Piel de גָּלָה, galah) refere eufemisticamente a intercursos sexuais. Entretanto, Gn 9.22 não diz nada sobre Cam “descobrir” (o contrário de cobrir) a nudez de seu pai. De acordo com o texto, Noé descobriu-se a si mesmo; Cam meramente viu seu pai nu. A questão do texto é que Cam não teve respeito por seu pai, ao invés de cobri-lo, ele contou ao seus irmãos. Noé então deu um oráculo aos descendentes de Cam, que seriam caracterizados pelo mesmo abandono moral; seriam amaldiçoados. Levítico 18 descreve o grande mal dos cananeus (veja vv.24-28).

Nota de estudo: Viu a nudez. É difícil para pessoas de hoje perceberem o porquê de ver a nudez de outrem era tal abominação, visto que a nudez é tão comum hoje em dia. No mundo antigo, especialmente numa sociedade patriarcal, ver a nudez de outrem era uma ofensa grande. (Veja o relato de Heródoto, Histories 1,8-13, onde um general viu a nudez da mulher de seu mestre, e um dos dois tinha de ser condenado à morte.) Ao mesmo tempo, Cam não era um garotinho simplesmente passeando no quarto de seu pai. Ele tinha mais de 100 anos de idade naquele tempo. Para uma discussão ampla, veja A. P. Ross, “The Curse of Canaan,” BSac 137 (1980): 223–40.[1]



[1] Biblical Studies Press. (2006). The NET Bible First Edition; Bible. English. NET Bible.; The NET Bible. Biblical Studies Press.

terça-feira, novembro 05, 2013

Amor e Respeito: o ciclo recompensador (Parte 6)

Este é o sexto vídeo apresentado durante o Retiro dos Casais da IBCU em 2008, compartilhando as matérias desenvolvidas por Dr. Emerson Eggerich. Este vídeo apresenta as promessas poderosas e positivas para nos encorajar a viver pela fé e experimentar o poder de Deus em nossos casamentos.


Por Mark Ellis

segunda-feira, novembro 04, 2013

Amor e Respeito: o ciclo da graça (Parte 5)

Este é o quinto vídeo apresentado durante o Retiro dos Casais da IBCU em 2008. Ele apresenta como Deus quer restaurar seu relacionamento com Ele, para que você tenha as forças para proteger e crescer seu casamento.



Por Mark Ellis

domingo, novembro 03, 2013

Amor e Respeito (Parte 4)

Diane Ellis apresenta CASADA, as seis maneiras que os homens dizem que são mais importantes para as esposas comunicarem respeito para com seus maridos. Este é o quarto vídeo apresentando as matérias desenvolvidas por Dr. Emerson Eggerich, que explicam a importância de amor e respeito dentro do casamento.


sexta-feira, novembro 01, 2013

Amor e Respeito (Parte 2)

Segundo vídeo do encontro de casais "Amor e Respeito", realizado pela Igreja Batista Cidade Universitária.



Por Mark Ellis