terça-feira, janeiro 31, 2012

Francis Chan: como seria sua igreja, se...

Seja sincero e reflita com maturidade as duas simples, porém profundas questões; abaixo:

Como ficaria sua igreja se todas as pessoas de sua igreja tivessem o mesmo grau de comprometimento que você tem com ela?

Se todo mundo doasse, servisse e orasse exatamente como você, será que a igreja seria mais saudável?

-- Francis Chan (O Deus esquecido)

sexta-feira, janeiro 27, 2012

Projeto Missionário da Missão Juvep


Não me lembro de eu algum dia ter divulgado alguma viagem ou projeto missionário específico em Todah Elohim. Mas, felizmente, este eu não podia deixar de fora.

O Projeto Missionário da Juvep acontece duas vezes por ano, em janeiro e julho. Ele dura cerca de 20 dias e tem como propósito divulgar as boas novas do Reino de Jesus Cristo no coração do sertão nordestino. Ao final, uma igreja é plantada com os novos irmãos e irmãs em Cristo.

Claro, como obreiro da Missão Juvep sou suspeito em dizer qualquer coisa que seja referente à agência e ao projeto. Por causa disso, vou ser breve em palavras e deixar que o vídeo abaixo fale mais alto a você.

Seguramente Deus não precisa de você ou de mim para alcançar aqueles que Ele deseja abraçar com sua graça. Todavia, Ele escolheu eu e você, filho de Deus, para proclamarmos a melhor notícia de todas, a salvação em Cristo Jesus, o único Senhor.



Quero desafiar especialmente os meus irmãos que têm negligenciado a tarefa dada pelo Senhor Jesus Cristo à igreja:  vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,  ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos (Mt 28.29-20 NVI).


Escute, com menos de 20 segundos, a surpresa de um senhor da zona rural de Milagres-CE, quando eu lhe disse sobre o Salvador Jesus Cristo. (Clique aqui para ouvir/baixar o áudio.)

Asseguro-lhes mais uma coisa. Você sairá de um projeto como este mais abençoado do que abençoará. Que tal conversarmos sobre isso logo depois do projeto?

Conheça o site
http://juvep.com.br/projetomissionario/

Planeje-se para o próximo!

quinta-feira, janeiro 26, 2012

Jesus ainda assim faria

If you knew that only a few would care that you came, would you still come? If you knew that those you loved would laugh in your face, would you still care? If you knew that the tongues you made would mock you, the mouths you made would spit at you, the hands you made would crucify you, would you still make them? Christ did.

(Tradução) Se você soubesse que apenas alguns se importariam com sua chegada, você ainda viria? Se você soubesse que aqueles que você ama, ririam de sua cara, você ainda se importaria com eles? Se você soubesse que as línguas que você criou, tirariam sarro de você, as bocas que você criou, cuspiriam em você, as mãos que você criou, crucificariam você, você ainda as criariam? Cristo fez tudo isso.

-- Max Lucado

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Fácil, superficial e rápido


Por Marcos Inhauser
Texto da coluna semanal no Correio Popular
Recebido por e-mail

Quero compartilhar uma constatação que faço, depois de muitos anos dando aulas. Tenho mais de 35 anos como professor em vários níveis e em diferentes locais. Como trabalho com uma área que envolve abstração (conceitos teológicos e filosóficos), venho percebendo, ao longo dos anos, uma acentuada deterioração na capacidade dos alunos em conseguir trabalhar conceitos e certa aversão pelo aprofundamento de temas.

Expressão como “isto é baboseira”, “estudar estas coisas é perda de tempo”, “o que eu ganho sabendo isto”, “estou cansado de teologia, quero vida cristã”, “não preciso de teologia, preciso de poder para expulsar demônios e curar”, “de que adianta um sermão bem estudado se a igreja não enche de gente?”, “para encher a igreja de gente não é necessário saber teologia” são por mim ouvidas com frequência cada vez maior.

Confesso que me arrepiam estas afirmações (e outras mais que não elenquei por falta de espaço). Estamos vivendo, não só no campo teológico, mas em todas as áreas, um processo de superficialização do saber. Cada vez mais sabemos menos sobre menos coisas. O que interessa é o fácil, o intuitivo, aquilo que dá para fazer sem precisar ler nenhum manual de instrução. Os celulares, smaRtphones, tablets, Ipods e Ipads são os queridinhos porque podem ser usados sem grandes conhecimentos. É tudo intuitivo e mesmo uma criança pega e em poucos minutos já está sabendo as funções básicas.

Da mesma forma devem ser os livros didáticos: intuitivos. Os cursinhos preparatórios para concursos e vestibulares, no mais das vezes, ensinam o “pulo do gato” na hora de responder. Os cursos precisam formar em menos tempo. Querem uma graduação em dois anos ou menos. O que interessa é o diploma na parede e no currículo. O saber, isto é outra coisa.

A predileção pelo fácil, superficial e rápido passou a ser a característica destes tempos. Tudo tem que ser intuitivo, sem trabalho. O arroz que você cozinha dentro de um saquinho e que não queima, fica molinho e soltinho, mesmo sem saber cozinhar. A lasanha que é só colocar no micro-ondas. A pipoca que não suja panela com óleo da fritura. Verduras e legumes que já vêm cortados. Carne que se compra temperada. Frango assado pronto. Jornais que só tem os titulares (quem tem tempo para ler a notícia toda?). Os feeds de notícias estão aí para provar isto.

Gasta-se mais tempo nos games que nos processos de aprendizado. Livrarias se fecham, mas lojas de jogos se proliferam. Os livros perderam espaço para os aparelhos eletrônicos. O saber aprofundado vai sendo substituído pelas soluções mágicas dos avatares. Há muita tinta gasta com fofocas de celebridades. Ibope para BBB é exemplo desta opção pelo fácil, superficial e rápido: para ganhar um milhão e meio em poucos dias sem fazer nada, vale qualquer coisa. Para aumentar o Ibope vale até a simulação de um estupro, providencialmente ocorrido ou marketeiramente planejado.

Há horas que bate uma desesperança tão grande!

segunda-feira, janeiro 23, 2012

Os psicólogos são capazes de diagnosticar os problemas do homem?

Por Sam Williams

A maioria dos psicólogos e filósofos começa pelo lugar errado quando pensam sobre a emoção porque eles não partem do conhecimento do Senhor, que é o princípio da sabedoria e entendimento. Embora eles possam nos fornecer observações importantes, coletar dados úteis e levantar questões importantes, suas conclusões são frequentemente superficiais e sempre fundamentalmente imperfeitas quando o Criador, cuja imagem carregamos, é excluído das suas formulações. (...) A psicologia acadêmica está dominada pelo behaviorismo (incluindo a variedade behaviorista-cognitiva) e pelo reducionismo biológico. Ela exclui a reflexão moral e metafísica visito que esses domínios não estão acessíveis aos métodos empíricos. A psicologia se tornou uma "ciência comportamental" e psiquiatria biológica, o paradigma reinante no campo da saúde mental que tipicamente reduz a experiência humana à mera neurobiologia.

Dokimos, Editora Nutra, 2005, pp.20-21.

domingo, janeiro 22, 2012

Cinco minutos na eternidade e nós já desejaríamos...


Numa pregação, Leonard Ravenhill disse:



Cinco minutos dentro da eternidade, eu creio que cada um de nós, desejará ter sacrificado mais, orado mais, amado mais, suado mais, agoniado mais, chorado mais...!




Quanto você e eu temos feito enquanto podemos?

Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um. (Colossenses 4:5-6 NVI)

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Por Que Devemos Ser Explicitamente Teológicos

Por Kevin DeYoung

Se não me engano, nossa igreja tem uma reputação de ser bastante teológica. Sei que por isso muitas pessoas têm vindo à nossa igreja. E imagino por que algumas pessoas têm saído dela, ou nem sequer nos procuraram. Mas nenhuma igreja deveria se desculpar por falar e gostar de teologia. Contudo – isto é uma importante advertência – se somos arrogantes com a nossa teologia, se a nossa paixão doutrinária é simplesmente um objetivo intelectual eticamente duvidoso, ou se somos completamente desproporcionais em nossos afetos para com outras doutrinas não tão consideráveis, então que o Senhor nos repreenda. Não devemos ficar surpresos se a teologia receber uma péssima classificação em tais circunstâncias.

Mas quando se trata de pensar, alegrar-se e edificar uma igreja sobre fundamentos bíblicos saudáveis, deveríamos todos desejar uma igreja profundamente teológica. Eu poderia citar muitos motivos para pregar teologicamente e muitos motivos para pastorear uma congregação que ama teologia. Vou citar seis:
  1. Deus se nos revelou na sua palavra e nos deu o seu Espírito para que pudéssemos compreender a verdade. Obviamente, não precisamos dominar todos os temas das Escrituras para sermos cristãos. Deus é gracioso para salvar muitos de nós com falhas de discernimento. Mas se temos uma Bíblia, sem mencionar os empecilhos materiais quando se trata de recursos impressos, por que não gostaríamos de entender o máximo possível da auto-revelação de Deus? Teologia é saber mais de Deus. Você não gostaria que sua igreja conhecesse mais de Deus?
  2. O Novo Testamento dá muito valor ao discernimento entre a verdade e o erro. Há um depósito de verdade que deve ser resguardado. Falsos ensinamentos devem ser lançados fora. Os bons ensinamentos devem ser promovidos e defendidos. Isso não acontece com alguns candidatos a Ph.D. insensíveis que se consomem diante de microfichas. Foi a paixão dos Apóstolos e do próprio Senhor Jesus que elogiou a igreja em Éfeso por ser intolerante com os falsos mestres e que odiava o comportamento dos Nicolaitas.
  3. Os mandamentos morais do Novo Testamento são fundamentados em proposições teológicas. Tantas epístolas de Paulo têm uma estrutura dupla. Os capítulos iniciais apresentam doutrina e os capítulos posteriores nos exortam à obediência. Doutrina e vida estão sempre conectadas na Bíblia. É por causa das misericórdias de Deus, à vista de todas as realidades sólidas teológicas em Romanos 1-11, que somos convocados a entregar nossas vidas como sacrifícios vivos em Romanos 12. Conheça a doutrina, conheça a vida. Nenhuma doutrina, nenhuma vida.
  4. Categorias teológicas nos capacitam mais e nos fazem regozijar mais profundamente na glória de Deus. Verdades simples são maravilhosas. É bom cantar hinos simples como "Deus é bom. Sempre!" Se você cantar isso com fé sincera, o Senhor se agrada. Mas ele também se agrada quando podemos cantar e orar sobre exatamente como ele tem sido bom conosco no plano da salvação e no alcance da história da salvação. Ele se agrada quando nos gloriamos na obra completa de Cristo, quando descansamos em sua providência todo-abrangente, e nos maravilhamos na sua infinitude e auto-existência; quando podemos nos deleitar em sua santidade e meditar na sua Trindade e Unidade e nos maravilhar com sua onisciência e onipotência. Estas categorias teológicas não têm a intenção de nos encher a cabeça, mas nos dar corações maiores que adoram com mais profundidade e sermos mais altos porque pudemos ver melhor o que há em Deus.
  5. A teologia nos ajuda e nos ensina a nos regozijar mais profundamente nas bênçãos que são nossas em Cristo. Repito, é doce saber que Jesus nos salva dos nossos pecados. Não há notícia melhor do que essa no mundo. Mas como seu deleite será mais completo e mais profundo se você compreender que a salvação significa eleição pela graça de Deus, expiação para cobrir seus pecados, propiciação para desviar a ira divina, redenção para comprá-lo para Deus, justificação diante do trono do julgamento de Deus, adoção na família de Deus, santificação constante pelo Espírito, e glorificação prometida no fim dos tempos. Se Deus nos deu tantas e tão variadas bênçãos multiplicadas em Cristo, não lhe ajudaria a honrá-lo compreendendo quais são elas?
  6. Até mesmo (ou seria especialmente) os que não são cristãos precisam de boa teologia. Eles não se entusiasmam quando ouvem uma pregação ordo salutis seca. Mas quem deseja pregações secas seja sobre lá o que for? Se você pode falar de maneira simpática, apaixonada, e simplesmente sobre as bênçãos da vocação verdadeira, da regeneração e da adoção, e sobre como todas essas bênçãos que se encontram em Cristo, e sobre como a vida cristã é nada mais nem menos do que aquilo que somos em Cristo, e como isto significa que Deus realmente deseja que sejamos sinceros, quando nascidos de novo e não como éramos nascidos no pecado – se você der tudo isso aos que anão são cristãos, e o der explicitamente, você lhes dará uma porção de teologia. E, se o Espírito de Deus estiver operando, eles poderão simplesmente voltar para buscar mais.
Não existem motivos para qualquer igreja ser algo menos do que robustamente teológica. As igrejas continuarão sendo de todos os formatos e tamanhos. Mas "sem teologia", ou pior, "anti-teológicas" elas não deveriam ser.

Traduzido por: Yolanda Mirdsa Krievin
Copyright © Kevin DeYoung 2011
 Fonte: Fiel

quinta-feira, janeiro 19, 2012

Não consigo ser pontual!


Por Oswaldo Carreiro

Nesses dias tão corridos em que vivemos quando é comum o “urgente” tomar lugar do “prioritário”, podemos facilmante ser levados a deixar de considerar que cada momento da vida é sumamente precioso, e que  devemos ser mordomos cuidadosos no uso e administração  do tempo que Deus nos concede. Paulo recomendou aos efésios: "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus". Ef. 5:15-16.

O nosso Deus permite que usemos o tempo para ganharmos o nosso sustento, para nosso descanso e lazer, para servirmos à sua igreja, para falarmos de Cristo e muito mais. Tudo isso nós fazemos em Sua presença como Seus adoradores. Entretanto, é fácil nos esquecermos de que o tempo não é nosso, mas sim um depósito que Ele nos confiou para administrarmos bem, como bons mordomos.

A pontualidade faz parte da boa mordomia do tempo. Não estamos limitados ou presos a “cultura do atraso” como bons brasileiros. Pelo contrário, como filhos de Deus, somos exortados a não nos conformarmos com este mundo. Isto , também se aplica ao uso que fazemos do tempo. Pense nisto: Qual a importância de sermos pontuais? Ser pontual não é ser escravo do relógio, mas sim, não querer roubar aos outros aquilo que não lhes podemos dar. Se chegamos atrasados ao culto ou a qualquer outra reunião e compromisso que temos, não manifestamos boa mordomia do tempo que Deus nos deu. Além disso, nosso atraso deixa de prestigiar aqueles que com zêlo, se preparam para cumprir o horário estabelecido. Se esse atraso não foi por motivo de força maior, somos responsáveis perante Deus pelo mau emprego daqueles minutos.

Considere a pontualidade como boa mordomia que agrada a Deus e contribui para encorajamento e prestígio dos que já são pontuais, exemplo aos que ainda não manifestam essa virtude cristã e, ainda,  para edificação da igreja de Cristo.

Que Deus nos auxilie a sermos bons mordomos sob a Sua graça e para a Sua glória!

Fonte: IBCU

quarta-feira, janeiro 18, 2012

"Ai se eu te pego" - disse o Diabo

Por T. Zambelli

Confesso que agradeço a Deus por ser alienado quanto a alguns programas televisivos, algumas canções, bandas musicais, entre outras coisas. Todavia, infelizmente, neste último final de semana, através do programa Fantástico, tornei-me conhecedor de Michel Teló, cantando uma versão em inglês de sua "tão complexa canção" Ai se eu te pego. Segurei-me para não escrever algo sobre ela no mesmo dia.

Não me impressiona esta canção ter alcançado ouvidos de todo o mundo. A associação de um ritmo e melodia pouco elaborada, porém cativante; uma coreografia discreta, porém sensual; uma letra que descreve a simplicidade de um ingênuo flerte com viés cômico, ainda assim potencialmente real; um vídeo musical (clip) de boa produção com muita gente bonita, conduzida por um belo cantor, sorridente e atraente; porém sem Deus.

Recordar-me do texto de Paulo aos romanos ajuda-me a nem fazer piadas sobre a canção:
Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (12.1-2 NVI)

Não tenho como convencer meus amigos que não reconhecem a Jesus Cristo como deve ser reconhecido, para deixar de lado esta canção (e muitas outras); mas posso orar por eles. Para vocês irmãos e irmãs em Cristo, esforço-me para que estejam atentos, porque o diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. (1Pe 5.8).

E o diabo disse:
"Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego; delícia, delícia."

Espero que não seja você, meu irmão, minha irmã, quem diga: "assim você me mata."


terça-feira, janeiro 17, 2012

Preguiça é um estilo de vida?


Por Alexandre C. Mendes
Igreja Batista Maranata

Nessa semana eu me deparei com um texto intrigante: “Jovens da classe média adotam a preguiça como estilo de vida.” Curiosamente, o texto me chamou a atenção, mas não me deixou surpreso. Mais uma vez o mundo sem Cristo chama pecado de “estilo de vida”. Mais uma vez, o pecado não é responsabilidade do “preguiçoso”, mas problemas de criação, ambiente, falta de laços afetivos, etc. Será que somos determinados pela criação que tivemos? Sem dúvida alguma, não negamos a influência que todos esses fatores desempenham para moldar padrões de “preguiça”, mas a Bíblia chama preguiça de pecado e nos dá esperança de mudança.

Diz o preguiçoso: “Eu não consigo mudar”; “Qual o problema? Não machuca ninguém”; ou ainda “Que mal que tem?” Tudo é blá-blá-blá contra as verdades divinas sobre o trabalho e a sabedoria. O preguiçoso transforma o prazer do descanso em seu deus. Vive para servir o sono e murmura quando seu “culto à preguiça” é ameaçado por qualquer idéia de trabalho produtivo. Esse é um sistema fundamentado em mentiras que precisam ser confrontadas com a verdade da Palavra de Deus.

Portanto, quero deixar dois fatos sobre a preguiça para você pensar na sua própria batalha contra esse mal, antes que ele vire “estilo de vida”!

1) É possível mudar.  Quando a preguiça conquista a razão (“é melhor dormir e jogar video-games que trabalhar”), as afeições são direcionadas para a cama e o seu Xbox, e não para o trabalho. A interação dos dois afetam a volição (vontades) do insensato e ele acredita que deixar a preguiça é impossível. Você pode mudar! A preguiça não é inevitável e você não precisa ser conhecido por isso. E mais, ser preguiçoso não é ser bacana. Se você conta vantagem de ser preguiçoso, se orgulha de dormir mais horas que trabalha, acha engraçado tirar onda de gente diligente, bom… popularmente você é um bacanão. Mas biblicamente, você é um tolo. Tão simples quanto isso, você tem que decidir qual opinião é mais importante. Ser bacanão aos olhos dos homens ou sábio aos olhos dAquele que um dia irá chamá-lo para prestar contas de tudo o que fez em vida (2 Co 5.10). A mudança é possível, somos chamados para observarmos a formiga… refletirmos nos seus caminhos e… sermos sábios (Provérbios 6.6)! Pare de acreditar em suas próprias mentiras, “não existe leão nenhum lá fora” (Provérbios 26.13)! Não seja sábio aos seus próprios olhos (Provérbios 26.12), a preguiça não é algo para se orgulhar! Arrependa-se!

2) É uma questão de caráter. Ser preguiçoso ou não ser preguiçoso não é uma questão de personalidade, gosto ou popularidade. Estamos falando de caráter, o conjunto de características habituais que revelam o seu coração. O tolo é preguiçoso e o sábio é diligente. No final das contas, tudo se resume a uma pergunta: você teme a quem? Sua atitude com relação à preguiça te ajudará a respondê-la. A preguiça é ruim, pecado, insensatez, tolice, etc.

Portanto, está na hora de sair da cama, desligar o video-game e viver para algo maior que o seu próprio prazer. Tema a Deus e viva de forma sábia! Só assim você viverá os valores eternos.


Fonte: Interjovens

domingo, janeiro 15, 2012

Senhoras e senhoritas, não fujam da teologia!

Por Jessica Thompson

Quando eu digo a palavra “teologia” qual imagem assustadora percorre a sua mente? Um homem magro com uma longa barba branca e uma voz monótona falando repetidamente palavras que você não entende? Ou um grupo de pessoas discutindo, aparentemente, sobre nada além de semântica? Ou um livro que você sabe que provavelmente deveria ler, mas cada tentativa resulta em narcolepsia*?

Deixe-me pintar uma diferente imagem para você: uma mulher sentada aos pés de seu Salvador, descobrindo o maior amor da vida dela; o que Ele gosta e o que não gosta; aprofundando-se em quem Ele é; deleitando-se em cada aspecto de Seu bonito e impressionante caráter. Isso, minhas irmãs, é o que a teologia é. A teologia contempla Deus, descobre o Deus com quem você se comprometeu. Como mulheres, nós estudamos e queremos conhecimento íntimo sobre aqueles que amamos, sobre aqueles com quem temos um relacionamento. Por que fugimos ou esnobamos o conhecimento sobre Aquele que nos conhece plenamente?

A teologia contempla Deus. Por que fugimos ou esnobamos o conhecimento sobre Aquele que nos conhece plenamente? 
Teologia não é apenas uma palavra assustadora. Teologia, conhecer Deus, é o que vai te manter firme quando as provações chegarem. Se você tem uma ideia falsa sobre Deus, você não será capaz de entender porque Ele permitiu que sofrimento e dor invadissem sua vida.

Aqui está um exemplo de quando fui sustentada pela teologia que eu já tinha aprendido: quando meu filho mais velho tinha sete anos, ele foi internado no Hospital Infantil por estar com uma febre muito alta e um caroço estranho no pescoço. Parecia que ele tinha empurrado uma laranja pela orelha e ela tinha ficado alojada na sua garganta. Passamos noites e noites com os médicos fazendo milhões de exames e tentando descobrir o que tinha acontecido com o meu querido bebê. A única esperança que eu tinha durante aquele tempo de incerteza era que conhecia o meu Deus. Eu sabia que Ele era amoroso, poderoso e soberano. Eu sabia que Ele não iria permitir que algo acontecesse na minha vida se não fosse para o bem da minha família e para a Sua glória. Eu não sabia como que se desenvolveriam as circunstâncias, não sabia se meu filho ficaria bem, mas estava absolutamente confiante a cerca do caráter de Deus.

Teologia não é chato ou irrelevante. Ela é completa, rica e linda. Quanto mais você conhece Deus e estuda sobre Ele, mais profundamente seu amor por Ele irá crescer. Quanto mais você O conhece, mais você ficará grata pelo que Ele fez por você. Nosso imenso, onisciente e onipresente Deus escolheu amar você. Ele deu Seu filho para morrer por você. Ele nos deu o Espírito Santo para nos ajudar a entendê-Lo melhor.

Quanto mais você conhece Deus e estuda sobre Ele, mais profundamente seu amor por Ele irá crescer. 
Uma doutrina teológica trará riqueza para o seu relacionamento com seu Pai Celeste. Ter certeza sobre o que você crê e no porque que você crê irá cultivar afeição por seu Salvador. Orar pedindo para ser capaz de compreender as riquezas da plenitude de Sua graça fará seu cristianismo vibrante, inatacável nos momentos de provação.

A verdade da questão é que mesmo que você diga que teologia não importa e que você não quer se preocupar com isso, você está fazendo uma afirmação sobre Deus. A afirmação é: “O caráter dELe não é digno do meu tempo ou da minha energia”.

Irmãs, deixem o leite de lado, peguem suas facas e garfos e mergulhem na refeição do Criador. Não tenha medo da teologia, não deixem apenas os homens fazerem esse trabalho. Estude sobre quem Ele é, o que Ele revelou sobre Ele na bíblia. Estude o que Ele diz sobre você. Fique deslumbrada pela maravilha do Seu imenso amor e veja como aquele conhecimento irá revolucionar tudo na sua vida.

“Grandes são as obras do SENHOR, consideradas por todos os que nelas se comprazem” (Sl. 111.2)

*Narcolepsia: necessidade passageira, porém, irresistível, de dormir. 
Traduzido por Fernanda Vilela | iPródigo.com | Original aqui

sábado, janeiro 14, 2012

A língua: como conter o fogo (Parte 2)

Mark Dutton

Depois de constatar que a língua é um teste da verdadeira espiritualidade de uma pessoa, precisamos reconhecer uma segunda verdade inescapável: nossas escolhas têm consequências. Pode ser que essas consequências (tanto as bênçãos como a disciplina de Deus) não se apresentem no exato momento que esperaríamos que elas viessem. Quando se trata de enfrentarmos as consequências resultantes de uma escolha pecaminosa, normalmente queremos que elas demorem o quanto possível. No entanto, independentemente do nosso querer, as escolhas que fazemos produzem consequências – algumas delas têm um impacto eterno que pode ser bom ou ruim.

As consequências podem funcionar em dois sentidos
Paulo escreveu em Gálatas 6.8 que se semearmos para a carne, colheremos corrupção. Isso pode impactar um casamento, uma família, uma igreja, uma amizade ou mesmo o ministério de uma pessoa e seu testemunho. No entanto, se semearmos para o Espírito, ceifaremos vida eterna – podemos desfrutar para a eternidade a vida que temos em Cristo, a graça de Deus e Sua misericórdia, amor e paciência – e todas as demais bênçãos prometidas na Palavra de Deus.

Algo que devemos lembrar é que as consequências podem ser boas ou más – dependendo da escolha que uma pessoa faz e de como Deus, em sua soberania, escolhe permitir que essas consequências se manifestem. Tiago nos advertiu sobre o resultado do uso da língua: “Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim” (Tg 3.9-10).

Outro fato que precisamos encarar é que nossas palavras têm impacto maior do que nós realmente imaginamos. Em resumo, nós costumamos subestimar o poder da língua. Ela pode glorificar a Deus e ter um impacto eterno na vida dos outros ou, em determinadas situações, ela pode roubar de Deus a Sua glória e ter um impacto prejudicial em vidas.

Princípio n. 2: Reconheça os usos destrutivos da língua
Na parte 1, vimos que a língua pode ser um barômetro da espiritualidade. Agora é hora de considerarmos algumas demonstrações do poder destrutivo da língua. É interessante notar que Tiago não nos diz como o poder destrutivo da língua é demonstrado na fala humana. Ele sabe que a mente espiritual, informada pela Verdade, não encontra dificuldade para fazer as conexões. Uma vez que temos a nossa disposição o conjunto completo de verdades da Palavra de Deus, precisamos pensar de quais formas específicas, além da mentira, a nossa língua pode ser destrutiva.

Mexericos
É interessante que não precisamos caminhar muito no Novo Testamento (nem mesmo na igreja primitiva) para encontrar o pecado da fofoca. Fofocar traz a ideia de falar com alguém sobre um assunto do qual a pessoa não é parte nem do problema nem da solução. Fofocar também inclui falar pelas costas de uma pessoa aquilo que eu nunca diria diretamente a ela, e tratar levar a outras pessoas os detalhes de um problema sem antes procurar a pessoa com quem eu tenho o problema.

O escritor de Provérbios 18.8 registrou: “As palavras do maldizente são doces bocados que descem para o mais interior do ventre”. A fofoca, muitas vezes, esconde-se por trás de raciocínios aceitáveis como, por exemplo: Você já ouviu falar…?, Você sabia que …?, Eu não acredito que seja verdade, mas ouvi dizer que…, Vou lhe contar isto se eu souber que não passará adiante… ” ou “Estou lhe contando isso para que você possa orar comigo”. Kent Hughes, em seu livro As Disciplinas do Homem Cristão, expressa-se muito bem ao escrever: “Esta atitude parece tão piedosa, mas o coração que se alimenta de ouvir notícias maldosas é uma arma do inferno e deixa chamas em seu rastro”. Se há um problema, só devemos falar com as pessoas que fazem parte do problema ou parte da solução do problema.

sexta-feira, janeiro 13, 2012

A língua: como conter o fogo (Parte 1)

Por Mark Dutton

Tenho certeza de que todos nós poderíamos dar vários exemplos do incrível poder que a palavra escrita ou falada tem sobre nossa vida ou sobre a vida de outras pessoas, atuando de forma tanto positiva quanto negativa. Nações foram erguidas ou derrubadas em consequência de como determinadas pessoas usaram sua língua – quer com aquilo que falaram, mas que não deveriam ter falado, quer com aquilo que deveriam ter falado, mas nunca falaram. Vidas foram edificadas e vidas foram dilaceradas pela fala humana.

O poder da língua
Todos nós reconhecemos que em dado minuto a bondade pode fluir da nossa boca como um “rio de água doce”, mas alguns segundos depois somos capazes de alimentar um coletor de esgoto com palavras que podem devastar uma pessoa, ameaçar de destruição um relacionamento, estragar um casamento, trazer divisão na família ou causar danos sérios a uma igreja ou ministério. Acredito que seja por isso que o Espírito Santo inspirou Tiago para escrever as seguintes palavras:

Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.  Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro.  Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro.  Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!  Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno. Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano;  a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero.  Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.  De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. (Tg 3.1-10)

Alegro-me com o fato de Deus ter providenciado esse texto bíblico para nos alertar sobre o potencial da língua.

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Mulheres, parem de se submeterem aos homens!


Por Russell D. Moore
Título original: Women, stop submitting to men.

Aqueles de nós que defendem os chamados "papéis tradicionais do gênero" são muitas vezes levados a acreditar que as mulheres devem se submeter aos homens. Isso não é verdade.

De fato, um problema primário na nossa cultura e em nossas igrejas não é que as mulheres não são submissas aos homens o suficiente, mas que elas são muito submissas.

Primeiro de tudo, não é apenas as mulheres que são chamadas a se submeterem. Na Escritura, toda criatura é chamada a se submeter, muitas vezes de maneiras diferentes e em momentos diferentes. As crianças devem se submeter aos seus pais, embora este é certamente um tipo diferente de submissão do que para o casamento. Membros da igreja devem se submeter a pastores fiéis (Hb 13:17). Todos nós devemos nos submeter às autoridades governamentais (Romanos 13:1-7; 1Pe 2.13-17). Claro, todos nós devemos nos submeter, como criaturas, ao nosso Deus (Tg 4:7).

E, sim, mulheres são chamadas a se submeterem a seus maridos (Ef 5:22; 1Pe 3:1-6). Mas isso é apenas o ponto. Na Bíblia, não é que as mulheres, geralmente, devem se submeter aos homens de forma geral. Na verdade, "esposas" devem se submeter "aos vossos próprios maridos" (1 Pe 3:1).

Muitas vezes em nossa cultura, as mulheres e as garotas são pressionadas a se submeterem aos homens, como uma categoria. Esta é a razão pela qual, para muitas mulheres, mesmo as mulheres feministas, são consumidas com o que os homens, em geral, pensam sobre elas. Esta é a razão pela qual o valor de uma mulher em nossa sociedade, muitas vezes, é definido em termos de atratividade sexual e disponibilidade. É de se admirar que muitas das nossas jovens e mulheres são destruídas por um patriarcado predatório que humilha a dignidade e a glória do que significa ser uma mulher?

Submeter-se aos homens em geral torna impossível submeter-se (somente) ao "próprio marido." Submissão ao marido significa fidelidade a ele, e somente a ele, o que significa dizer "não" a outros pretendentes.

Submissão a uma certa autoridade sempre significa uma recusa correspondente a se submeter a uma falsa autoridade. A submissão de Eva para com a palavra da serpente significava que ela se recusava a se submeter à vontade de Deus. Por outro lado, a submissão de Maria à palavra de Deus sobre a criança dentro dela significava que ela se recusava a se submeter a Herodes. Deus repetidamente culpa sua noiva, o povo de Israel, por se recusar em se submeter a Ele, visto que o povo se voltou para outros amantes. A liberdade do Evangelho mostra seu significado nas palavras do apóstolo: "não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da escravidão.” (Gálatas 5:1)

quarta-feira, janeiro 11, 2012

Expectativas sexuais

Que este breve vídeo faça homens comprometidos com Deus a pensar que a vida conjugal segundo a Palavra de Deus, convoca-os a ir muito além do que o mundo sente e faz.

Ao mesmo tempo, que este vídeo não seja a justificativa para as mulheres comprometidas com Deus desistirem de suas vidas sexuais.



Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.  (1Coríntios 7:5)

terça-feira, janeiro 10, 2012

Você honra a Deus com seus estudos?

Por Alex Chediak
A faculdade representa um campo minado de tentação para o estudante cristão. É, frequentemente, a primeira vez que um jovem criado num lar piedoso está sob a influência direta e contínua tanto de professores com pautas seculares quanto de colegas com ambições imorais. Influências de caráter profano podem ser facilmente percebidas, mesmo em muitos colégios cristãos, onde a liberdade que a mamãe e o papai dão resulta em algumas experiências com o pecado, talvez manifestando seu estado de não convertido. 

Mas a faculdade também representa uma incrível oportunidade para um crescimento espiritual e intelectual sem igual. Como pode um cristão prosperar na faculdade, em vez de flertar com o pecado ou rejeitar sua fé?

1. Primeiro, por não negociar a moral cristã (Ef 5:3-11):

Amizades com alunos não-cristãos ou marginalmente cristãos precisam excluir a prática de atividades que claramente desagradam a Deus ou contaminam sua consciência.

2. Em segundo lugar, por amar a Deus com sua mente:

Procurando ser o melhor aluno que você pode ser, conforme a proporção do dom que te foi confiado, cultivando frutuosamente seus talentos dados por Deus nas habilidades que preparam você para a vocação com a qual você vai servir o Senhor depois de se formar. Nesse meio tempo, ser um estudante é uma vocação, e o trabalho de um aluno é intrinsecamente bom e um dom de Deus. Aplique-se nesta época de preparação.

3. Em terceiro lugar, buscando crescer em santidade:

Buscando crescer em santidade dentro de uma comunidade que te desafia a vigorosamente matar o pecado (Rm 6:12-14;. Hb 12:1-2), repudiar a infantilidade, e “esperar grandes coisas de Deus e tentar grandes coisas para Deus”(William Carey). Em suma, a faculdade deve ser uma rampa de lançamento para tudo o que acompanha a idade adulta de um cristão responsável.

Cristãos nas universidades seculares às vezes questionam a respeito de qual a extensão do que eles podem aprender de professores não-cristãos. Desejando não se conformar ao padrão deste mundo (Rm 12:2a), eles podem minimizar o valor dos acadêmicos, dando maior prioridade a relacionamentos cristãos e organizações de comunhão existentes no campus. Mas se Daniel e José são alguma indicação, é possível (e recomendável) se sobressair até mesmo em ambientes hostis (Dn 1:20; Gn 39:2). Porque a graça comum de Deus é distribuída a todos, professores não-cristãos têm uma riqueza de experiência em suas respectivas disciplinas. Preste atenção às suas aulas e assiduamente conclua suas tarefas. Aprenda com eles, mesmo enquanto você examina suas bases filosóficas. Na verdade, na medida em que você se destaca nas aulas deles, você vai ganhar não só o respeito deles, mas o respeito dos outros em seu campo de estudo.

Como um calouro de faculdade, eu tive aula de filosofia com um ateu. Depois de ficar com nota oito em meu primeiro exame, eu fui conversar com o professor. Eu lhe perguntei como eu poderia fazer melhor. Ele me ensinou a sintetizar perspectivas filosóficas e a expressar uma opinião oposta antes de oferecer uma refutação, de forma sucinta e imparcial. Seu conselho me fez um melhor pensador, debatedor e escritor até este dia.

Colegas não-cristãos também te permitem a oportunidade de praticar a tolerância cristã verdadeira. A tolerância sentimental dos nossos dias sugere que a harmonia relacional exige que a verdade seja relativa: “o que é verdade para mim não precisa ser verdade para você – só assim podemos nos dar bem”. Mas a tolerância bíblica envolve tratar os outros com caridade e respeito, mesmo quando acreditamos que eles estão errados. A verdade permanece objetiva, absoluta, e externa a nós. Nós podemos compartilhar as refeições, praticar esportes e estudar com os não-cristãos, honrando-os e sendo abençoados pela imago Dei neles, enquanto (conforme a oportunidade permitir) vigorosamente refutamos crenças não-cristãs (do materialismo à espiritualidade amorfa) e agradavelmente apresentamos argumentos para a fé cristã.

A competição acadêmica da faculdade coloca em exposição a parábola dos talentos (Mt 25:14-30), que pode ser uma fonte de ansiedade indevida para muitos. Alguns aparentemente têm cinco talentos, outros têm dois, outros têm um. Joe só tira dez em cálculo e física, fazendo pouco esforço, enquanto Jason se esforça ao máximo para conseguir nove. Injusto? Não, pois ninguém tem nada que não tenha recebido (1Co 4:7), e todos os talentos que recebemos são para serem proveitosamente cultivados para o serviço de Deus e do próximo. Além disso, os nossos diferentes níveis de dons nos ajudam a discernir nossa vocação. Ir mal em engenharia pode ser o meio usado por Deus para levá-lo a uma carreira frutífera em contabilidade e negócios. Trabalhamos coram Deo, não para o homem (Cl 3:23; 1Co 10:31), então estamos livres para nos regozijarmos que Deus dá dons aos outros de maneiras diferentes e, por vezes, maiores do que Ele nos deu. Amar é parar de olhar para cima com inveja ou olhar para baixo orgulhosamente. Além disso, aprender com os melhores alunos e ajudar os que têm mais dificuldades é tanto uma maneira de honrá-los quanto um meio de melhorar a sua própria competência.

4. Por fim, lute arduamente para obter uma visão piedosa de recreação:

Alguma recreação é essencial. Mas, para evitar seu abuso, ela deve ser intencional, limitada, e restauradora. A atitude que levamos para uma recreação deve ser a gratidão de alguém que depende de Deus – um reconhecimento de que podemos descansar de nosso trabalho, porque somente Deus é infinito (Sl 121:4-8). Em repouso nós humildemente abraçamos a nossa finitude. Mas, igualmente importante: o significado que damos ao lazer deve incluir a gratidão pela dádiva de Deus do trabalho – até mesmo o trabalho preparatório da faculdade.

Amigo, que sua experiência de faculdade possa realmente lançá-lo em uma idade adulta completamente cercada e dominada por Deus.
Tradução: Arielle Pedrosa

segunda-feira, janeiro 09, 2012

A visão correta: pecado original

Quando há seriedade nos estudos, não há como escapar do que a Palavra de Deus ensina.

Rousseau difundiu a ideia de que o ser humano é naturalmente bom, e que a sociedade o corrompe. Não sou religioso, mas considero a visão cristã de que o homem nasce com o pecado original mais realista.

-- Anthony Daniels, psiquiatra e escritor inglês.
Ele tem cumpa, sim. Revista veja, da internet.

domingo, janeiro 08, 2012

A cor favorita de Deus

Por John Piper

Lembro-me de uma ocasião em que caminhava com meu amigo Tom Steller para uma livraria. Conversávamos a respeito das palavras de Jesus sobre a ansiedade. Quando mencionei a frase “Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?” (Mt 6:27), parei no meio de uma avenida movimentada e quase fui atropelado. 

Isso, certamente, me fez pensar: “Bem, suponho que você realmente possa acrescentar um côvado ao curso da sua vida se for ansioso o suficiente para prestar atenção ao semáforo”. Certamente um cruzamento não era assim, tão perigoso, nos dias de Jesus. Contudo, ele teria concordado que você pode acrescentar um côvado ao curso de sua vida se não caminhar pelo deserto a ponto de morrer de sede tentando atravessá-lo incansavelmente. Se a fobia do deserto livrá-lo disso, então a ansiedade não acrescentaria algo ao curso de sua vida? 

Não! Não é a ansiedade que o livra. É a precaução racional. O desejo de não morrer no deserto não é a mesma coisa que a ansiedade de caminhar nele. A ansiedade é um sentimento interior esmagador, tenso, amedrontador, que pode ou não ser acompanhado da precaução racional. Esta, sim, pode adicionar um côvado a sua vida, e não as sensações ruins. A precaução prolonga vidas; a ansiedade encurta muitas delas. 

A passagem “não andeis ansiosos pela vossa vida” (Lc 12:22) não significa “atravesse o sinal vermelho” (ao menos, nem sempre). Significa, em vez disso: “Não viva apavorado com a idéia de morrer atropelado num cruzamento.” Em outras palavras, expressa a crença de que, se você morrer atropelado, Deus continuará no controle. Você estará com ele, e ele cuidará de sua família. 

Isso quer dizer que, se uma caixa de ouro estiver do outro lado da rua e o Reino de Deus estiver deste lado, não atravesse, ainda que o sinal esteja verde. Significa também que, se uma luz vermelha tentar impedi-lo de doar generosa e sofridamente aos pobres e às missões esta semana, caminhe no vermelho! Cautelas financeiras quase sempre são bastante conservadoras. Depois do azul, a cor favorita de Deus é o verde. Considere os lírios do campo.
Pai, liberta-nos do auto-engano que nos faz acreditar que a ansiedade é mera precaução, e que a precaução incrédula é realmente boa e não mera ansiedade disfarçada. Oh! Quão enganosa é uma alma autopreservadora! Tem misericórdia de nós e torna-nos ousados. Livra-nos do medo e da prudência que nos impede de amar. Torna-nos mais ávidos pela alegria de dar que pela segurança de guardar. Em nome de Jesus. Amém.

© Desiring God.
Website: desiringGod.org

sexta-feira, janeiro 06, 2012

David Edwards: O verdadeiro perigo do legalismo

The real danger of legalism is that it produces a sense of attainment that short-circuits our call to live the life of Yes thorugh Christ. Self-achievement brings a false sense of assurance that somehow we can live a pure life in our own ability. This attitude ultimately leads us to cut ourselves off from the heart of God and, in turn, to deny our true identity in Christ.

(Tradução) O verdadeiro perigo do legalismo é que ele produz uma sensação de realização que dá curtos-circuitos em nosso chamado para viver através de Cristo. Auto-realização traz uma falsa sensação de garantia de que de alguma forma nós podemos viver uma vida pura baseado em nossa própria capacidade. Esta atitude, em última análise, leva-nos a nos desligamos do coração de Deus e, por sua vez, negar a nossa verdadeira identidade em Cristo.

-- David Edwards

quinta-feira, janeiro 05, 2012

 O que esperar de 2012?

Por Fernando Leite
 
As mudanças dos marcos do tempo nos fazem de alguma forma refletir no futuro. É uma rotina da qual não podemos escapar. As chuvas chegam junto com as férias, em seguida vem as festas, e nelas as retrospectivas, as previsões, e inevitavelmente pensamos no que será o ano vindouro. O que esperar de 2012?
 
Para ajudar-nos a pensar em 2012, considere primeiro o que aconteceu cem anos atrás, no ano de 1912, e avalie a importância que tem hoje, o que ocorreu em 1912. Caiu Hsian-Tung, o último imperador da China; os Fortes Barbalho, São Marcelo e São Pedro atacam a cidade de Salvador; afundou o Titanic; ocorreu a guerra sertaneja do Contestado no Paraná e Santa Catarina; Albânia consegue a independência da Turquia, enquanto Bulgária Grécia, Sérvia e Montenegro ainda guerreiam contra a Turquia; aconteceram os Jogos Olímpicos de Estocolmo; e inaugura-se a ferrovia Madeira-Mamoré. Que importância tem estes fatos hoje? Parece que pouco, certo?
 
Essa percepção coaduna-se com o que a Palavra nos diz:
“Ninguém se lembra dos que viveram na antiguidade, e aqueles que ainda virão tampouco serão lembrados pelos que vierem depois deles”. Ec 1.11
 
“Pois, toda a humanidade é como a relva, e toda a sua glória, como a flor da relva; a relva murcha e cai a sua flor”. 1Pe 1.24

Considerando esta brevidade da vida, como fazer com que o ano de 2012 tenha mais valor do que a simples capacidade humana pode produzir? Pedro continua argumentando: 'mas a palavra do Senhor dura para sempre' (1Pe 1.25). O que torna nossos atos, como atos de valor eterno, é o viver em conformidade com a orientação do Eterno. Neste mundo temporal, estes atos tem menos valor ainda, mas namemória do próprio Deus, e com a essência divina deSeus princípios, nossa humanidade vai além doesquecimento humano e dura para sempre.
 
Volto à pergunta: O que esperar de 2012? Não tem o que esperar! Temos que escolher e agir. Temos que estabelecer nossas prioridades à luz de Sua palavra, e assim viver.

terça-feira, janeiro 03, 2012

Os alvos para um novo ano

Por Ron Allchin

É bíblico estabelecer alvos?
Recentemente, revi os alvos que estabeleci para o ano que está terminando e fiquei bastante encorajado quando constatei que muitos deles foram alcançados. Alguns objetivos não foram inteiramente cumpridos, mas não fiquei desanimado, embora eu saiba que poderia certamente ter investido mais em alguns deles ou planejado melhor.

Passei a considerar quais seriam meus alvos para o ano que está chegando. Pensei até mesmo se eu deveria ou não definir alvos. Se eu não estabelecer metas, não terei o que lamentar no balanço final, mas certamente também não terei motivação para progredir. A verdadeira questão, porém, é: “O que Jesus quer que eu faça?”.

Em Lucas 14, Jesus ensinou claramente sobre a finalidade dos alvos: considerar o futuro e definir metas sábias e acessíveis.  Jesus lembrou a seus discípulos que antes de fazer quaisquer planos para o futuro é preciso assentar-se primeiro e considerar o que queremos alcançar e como faremos. Se o objetivo for a construção de um edifício, é preciso calcular as despesas ANTES de iniciar a construção. Se for ganhar uma batalha, é preciso assentar-se primeiro e considerar a melhor estratégia.

Nossa vida é como a construção de um edifício. Jesus ensinou aos Seus discípulos que o homem prudente constrói sua casa sobre a rocha (Mt 7.24). A rocha é Jesus. Mais especificamente, construir sobre esta Rocha significa ouvir as palavras de Jesus e colocá-las em prática. O homem sábio é aquele que consulta sempre a Palavra de Deus e considera os custos para determinar se está construindo sua casa de forma correta para que, no final, tenha implementado uma estratégia vitoriosa.

Em quais áreas devo estabelecer alvos para crescer integralmente (Lc 2.52)?
Aqui você tem algumas sugestões.
· Área espiritual: estudo bíblico, oração, memorização das Escrituras, participação na igreja local.
· Área intelectual: educação continuada, leitura de bons livros.
· Área física: alimentação adequada, exercício físico, descanso, controle físico e odontológico.
· Área social: um novo amigo, participação em um grupo pequeno, crescimento como amigo.
· Área  de comunicação: palavras de incentivo e reconciliação em relacionamentos.
· Área financeira: disciplina para ganhar, gastar e dar o dinheiro que pertence a Deus, poupança.
· Área profissional: trabalhar como se Cristo fosse o seu chefe – e Ele é!
· Área familiar: uma agenda que inclui também momentos de diversão com cônjuge e filhos.

Qual é a única motivação do coração que leva ao sucesso verdadeiro?
Para que os alvos a serem alcançados durante o novo ano honrem a Deus, precisamos ter a motivação certa. Alguns estabelecem o alvo de ler a Bíblia só para dizer: “Eu li a Bíblia toda durante esse ano”. Alguns estabelecem alvos na área intelectual para conseguir um emprego melhor ou ganhar mais dinheiro. Outros estabelecem alvos relacionados a dieta e exercício físico para alcançar uma aparência mais bonita e bem-estar. Outros ainda podem trabalhar mais para agradar o chefe ou para ter boa reputação e conseguir uma promoção. Cônjuges e pais podem fazer programas especiais com a família só para agradar um ao outro.

Todos esses são bons motivos, mas negligenciam a motivação principal. Sem um propósito eterno, todas as demais motivações temporais fracassarão dentro de algumas semanas ou meses. Todos nós conhecemos isso de perto.Todos nós já estabelecemos alvos por razões erradas e descobrirmos que quando essa motivação desaparece, perdemos o ânimo de seguir em frente. Os alvos bíblicos exigem motivações eternas!

Escolha 1 Coríntios 10.31 para dirigir sua vida no novo ano. A glória de Deus deve ser a motivação principal quando você estabelecer seus alvos. ”Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.” Para que entendamos a questão central, Paulo usa como exemplo duas atividades que são tão rotineiras, coisas que fazemos várias vezes ao dia. Quantas vezes durante as festas de fim de ano você, sem pensar, excedeu na comida ou bebida? Sim, até mesmo comer e beber são para a glória de Deus e estão incluídos nos alvos físicos. Todos os demais alvos encaixam-se em “…tudo o que fizerem… façam de todo o coração, como para o Senhor…” (Cl 3.23).

Sem Deus como o motivador e Sua glória como a motivação eterna e principal, todos os outros planos murcharão ou terão um sucesso falso, alcançado com uma motivação orgulhosa, que esquece a verdadeira razão para traçarmos e alcançarmos qualquer alvo nesta vida (Fp 1.21).

Para cada aspecto da vida, estou fazendo as perguntas certas para dirigir meu viver diáro?

Que todos nós possamos nos perguntar várias vezes ao longo de cada dia do ano novo: “Minha motivação atual para alcançar esse alvo está baseada fundamentalmente no desejo de dar glória a Deus (Is 43.7)?”.

Graças ao grande amor do SENHOR é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis.
Renovam-se cada manhã; grande é a sua fidelidade!
Digo a mim mesmo: A minha porção é o SENHOR; portanto, nele porei a minha esperança.
Lm 3.22-24

domingo, janeiro 01, 2012

Ano Novo Próspero!?

Por Oswaldo Carreiro

Logo após o Natal vem a virada de ano; e a perspectiva que muitos têm é a de um Ano Novo muito próspero e sem problemas, dificuldades ou tristezas. Afinal, não se concebe a ideia de que um ano possa ser próspero ou trazer algo bom, se houver dificuldades. Também não é comum ouvir alguém dizer nesta época que o ano que termina trouxe crescimento, alegria e bons frutos, por causa das dificuldades enfrentadas.

Entretanto, através das Escrituras, Deus nos leva a uma reflexão e perspectiva completamente diferentes. Por causa do Seu propósito, amor e graça, podemos incluir na nossa lista de motivos de gratidão, várias lições, frutos ou experiências edificantes que experimentamos através das provações que contabilizamos. E como Deus nos tem dado oportunidades para crescimento em meio a várias provações ao longo deste ano.Sem dúvida alguma como filhos de Deus incluímos na nossa lista de ações de graça as oportunidades e momentos em que Ele, segundo o Seu propósito, nos fez ainda mais conforme a imagem de seu Filho, Jesus Cristo. (Rm 8.28,29).

Pare e reflita! Quais expectativas você tem para o próximo ano? Que tudo se realize? Que os problemas desapareçam?Não há nada que nos possa satisfazer mais do que um relacionamento íntimo com Deus. Somente quando Ele for nosso primeiro amor, nosso alvo maior na vida e, Sua glória for nossa maior ambição, provaremos de um gozo permanente ainda que o futuro nesta vida seja incerto e as previsões humanas para o futuro, sejam negras. Realmente a alegria do Senhor é a nossa força!

Uma das maiores razões porque Deus nos desafia com adversidades é que, com elas, aprenderemos a confiar mais plenamente nele. E um dos aspectos dessa confiança Nele, e não na nossa força, é que nos consagraremos mais à oração. Faça sua lista de oração para 2012. Inclua no começo dela o pedido para que seu relacionamento pessoal com o Senhor seja próspero. Seja sincero, não tenha medo do que isso lhe poderá trazer! No desenvolvimento da nossa devoção e integridade, precisamos erguer orações honestas, tanto quanto manter o hábito de conservar a oração como parte de nossa rotina diária. 

Pare, reflita e ore! O resultado dessa devoção certamente trará um próspero ano para a glória de Deus! Que todos nós possamos experimentar intensamente que a “a alegria do Senhor é a nossa força pra viver”!

Fonte: IBCU