sexta-feira, maio 31, 2013

Tendo um coração exercitado na ganância (2Pe 2.14)

Por T. Zambelli

Nenhuma igreja local que eu conheço sobrevive sem doações por parte daqueles que nela congregam, de recursos para sua manutenção. Pode ter ela a bandeira que for, inclusive, pode até não ser uma igreja, mas outro tipo de construção religiosa como templo, sinagoga, etc.

É bíblico a doação de recursos. A Palavra de Deus ensina o modus operandi e a motivação do correto proceder. No entanto, falsos mestres, pessoas que estão no meio da comunidade de cristãos, são profissionais da ganância e usurpam especialmente de crentes sem solidez na fé bíblica para seus prazeres egoístas.

O apóstolo Pedro, em sua segunda epístola, descreve várias características do falso mestre, que de forma alguma, em suas palavras, deixará Deus o enganador escapar de Sua santa justiça. Uma de suas descrições é exatamente esta: [Os falsos mestres] têm o coração exercitado na ganância (NVI). Outra versão diz: tendo o coração exercitado na avareza (ARA).

A palavra grega traduzida por exercitado (gegymnasmenēn) da origem à palavra portuguesa "ginásio." Tais pessoas "malham" (fazem musculação) na cobiça, treinam, praticam, aguçam suas habilidades gananciosas. Albert Barnes escreveu com sucesso ao dizer que o uso da religião é uma forma fácil de se enganar alguém para obtenção de dinheiro. Ao orientar as pessoas à corrupção e controlar sua consciência, os falsos mestres têm tudo às suas mãos. Sobre a ideia do texto, ele diz:
"A ideia aqui é que essas pessoas fizeram isso o seu estudo e tinham aprendido as maneiras pelas quais os homens poderiam ser induzidos a participar com o seu dinheiro sob pretextos religiosos. Devemos sempre estar atentos quando os declarados professores religiosos proporem algo que tenha muito a ver com dinheiro. Embora devamos estar sempre prontos para ajudar toda boa causa, devemos nos lembrar que os homens sem escrúpulo e indolentes muitas vezes assumem a máscara da religião para que possam praticar suas artes na credulidade dos outros, e que seu verdadeiro objetivo é a obtenção de seus recursos, não para salvar suas almas." (CD-ROM E-Sword. Albert Barnes' notes on the bible.)
Não me surpreende ver tantas pessoas em igrejas lideradas por professos cristãos que possuem tão evidente a característica do profissionalismo em ganância. Eles são convincentes e não necessitam de muito para seduzir pessoas a ofertarem em prol de suas ambições egoístas (ou demoníacas), apesar de disfarçadas (como geralmente são as tentações).

É a falta da principal fonte do conhecimento a respeito de Deus que deixa as pessoas tão vulneráveis. No final do capítulo um da carta de Pedro, ele afirma ser a Escritura a mais importante fonte de se conhecer a Deus, inclusive mais que sua pessoal experiência; no caso citado a transfiguração de Jesus (1.17-18). No início do capítulo dois, falsos mestres ensinavam baseados em outra fonte que não a Escritura. Enquanto a verdadeira fonte é movida pelo Espírito Santo (1.21), a falsa fonte é movida pela avareza (2.1-3).

Concluindo, atente-se à Palavra de Deus. Não seja inocente ou ignorante para negligenciá-la e desaperceber o tipo de liderança de sua própria igreja. Uma parcela da igreja brasileira que eu não sei mensurar com precisão, mas dizer que está muito presente na mídia, é composta por líderes cujas características se assemelham como dos falsos mestres, em destaque à ganância.

Uma última dica, dado pelo próprio Jesus. Note o conteúdo da pregação do falso mestre: "Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres? Então eu lhes direi claramente: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal!’" (Mt 7.22-23.) Além da mensagem ser recheada de mentira, milagres e expulsão de demônios marcam os cultos de tais igrejas.



segunda-feira, maio 27, 2013

Pare com a tolice de dizer que a teologia nos afasta da oração!

Por Mauro Meister

Já vi crente orando por gente morta. Já vi orações de prosperidade. Já vi 'pastores' orando e dizendo que se deve parar de fazer a oração derrotista "seja feita a tua vontade". Já vi toda uma teologia da oração baseada na oração de Jabes, um insulto a hermenêutica bíblica, vendido aos milhões ao redor do mundo. Já vi orações proféticas sem qualquer base bíblica, ou seja, mentirosas em sua essência. Já vi orações de quebra de maldições que não existem. Já vi orações de declaração de cura sem base bíblica e por ai vai! OU SEJA, oração sem uma correta teologia, não passa de uma idolatria, igual a tentativa de criar um bezerro de ouro para agradar a Iavé. Então, por favor, pare-se com a tolice de dizer que a teologia nos afasta da oração. Oração sem teologia bíblica verdadeira é idolatria! É claro que teologia sem oração é religiosidade vazia. Mas o oposto, é a mesma coisa! Aliás, basta ver qual dois dois desceu justificado, o fariseu que não parava de aparecer com sua oração ou o publicano que, humilhado, orou de acordo com a perfeita teologia da justificação.

Fonte: Facebook

sábado, maio 18, 2013

Uma comunidade triste e de celebração

Por Paul Tripp
Recebido por e-mail: "Wednesday's Word" (15/05/2013)
A tradução foi praticamente feita no Google Translator

Na vida normal, suas celebrações normalmente não se cruzam com os seus momentos tristes e seus
momentos tristes não são tipicamente os seus tempos de celebração. Quando você está triste, você realmente não se sente celebrando algo.

O oposto também é verdadeiro: quando você está comemorando, você não quer que seu bom humor umedecido por razões para estar triste. Tentamos o nosso melhor para manter a nossa tristeza e nossa celebração separados. Isso faz da vida menos complicada.

Mas Jesus nos chamou para sermos uma triste comunidade de celebração, ou uma feliz comunidade triste. Agora, por que isso é verdade? É verdade, porque Jesus te chama para uma vida de honestidade e uma vida de esperança sem contestação.

Se você for honesto consigo mesmo, realmente honesto, então você vai ficar triste. Por quê? Porque você não pode ser sincero sem reconhecer o horrível legado que o pecado deixou em cada um de nós e sobre o mundo.

O pecado nos prejudica, prejudica nossos relacionamentos e isso prejudica o nosso meio ambiente. Não há nada que você jamais vai examinar ou experimentar, neste lado da eternidade, que não tenha sido danificado de alguma maneira pelo pecado.

A destruição é tão difundida que quase te deixa sem fôlego. Quando você é realmente honesto sobre como o mundo está caído, você não pode deixar de ficar profundamente triste.

No entanto, não somos apenas chamados para ser pessoas honestas, nós somos chamados a ser pessoas de esperança também. Quando você começa a pensar em quão magnífico o amor de Deus realmente é, você começa a entender o quão poderoso sua graça é. E quando você começa a perceber que Deus está agora exercendo tanto o seu amor e a sua graça para que este mundo seja totalmente restaurado, você não pode ajudar, mas comemorar.

Este Deus, que é a definição final do amor e da sabedoria não nos deixará  sozinhos, tampouco o mundo, até que esteja totalmente restaurado para o que estava planejado a ser no começo.

Assim, devemos ser a comunidade mais triste e mais comemorativa na terra. E devemos estar tristes e celebrantes ao mesmo tempo. Estamos tristes porque sabemos o quão ruim as coisas realmente são e celebrantes, pois sabemos que a ajuda que Jesus nos oferece atinge o nível mais profundo da nossa necessidade.

Você está triste com a condição do seu mundo e faz de sua triste dança a sua festa, porque você sabe o quão grande é o Deus que tem transformado vidas através de Sua graça é? Quando você olhar honestamente ao seu mundo, você se lembra que Deus não vai parar ou descansar até que ele faça novas todas as coisas?

Que a celebração e da tristeza dance em seu coração ao ritmo do Evangelho de Jesus Cristo, e que você possa chorar de alegria e comemorar com tristeza até que Ele faça novas todas as coisas, mais uma vez!

sexta-feira, maio 17, 2013

C. S. Lewis: O sol e o cristianismo



"I believe in Christianity as I believe that the Sun has risen: not only because I see it, but because by it I see everything else."

(Tradução) "Eu acredito no cristianismo como eu acredito que o sol nasceu: não apenas porque eu o vejo, mas porque através dele eu vejo todo o resto."

-- C. S. Lewis

sexta-feira, maio 10, 2013

Marcelo Berti: A história ensina a história



"A Historia ensina a história. Ela não prova, Ela conta. A História não é um critério para a afirmação da verdade, é um elemento a ser estudado em busca da verdade."

quarta-feira, maio 08, 2013

Conversão de uma professora de esquerda e lésbica (em inglês)

As a leftist lesbian professor, I despised Christians. Then I somehow became one.


Rosaria Champagne Butterfield

The word Jesus stuck in my throat like an elephant tusk; no matter how hard I choked, I couldn't hack it out. Those who professed the name commanded my pity and wrath. As a university professor, I tired of students who seemed to believe that "knowing Jesus" meant knowing little else. Christians in particular were bad readers, always seizing opportunities to insert a Bible verse into a conversation with the same point as a punctuation mark: to end it rather than deepen it.

Stupid. Pointless. Menacing. That's what I thought of Christians and their god Jesus, who in paintings looked as powerful as a Breck Shampoo commercial model.

As a professor of English and women's studies, on the track to becoming a tenured radical, I cared about morality, justice, and compassion. Fervent for the worldviews of Freud, Hegel, Marx, and Darwin, I strove to stand with the disempowered. I valued morality. And I probably could have stomached Jesus and his band of warriors if it weren't for how other cultural forces buttressed the Christian Right. Pat Robertson's quip from the 1992 Republican National Convention pushed me over the edge: "Feminism," he sneered, "encourages women to leave their husbands, kill their children, practice witchcraft, destroy capitalism, and become lesbians." Indeed. The surround sound of Christian dogma comingling with Republican politics demanded my attention.

After my tenure book was published, I used my post to advance the understandable allegiances of a leftist lesbian professor. My life was happy, meaningful, and full. My partner and I shared many vital interests: aids activism, children's health and literacy, Golden Retriever rescue, our Unitarian Universalist church, to name a few. Even if you believed the ghost stories promulgated by Robertson and his ilk, it was hard to argue that my partner and I were anything but good citizens and caregivers. The GLBT community values hospitality and applies it with skill, sacrifice, and integrity.

I began researching the Religious Right and their politics of hatred against queers like me. To do this, I would need to read the one book that had, in my estimation, gotten so many people off track: the Bible. While on the lookout for some Bible scholar to aid me in my research, I launched my first attack on the unholy trinity of Jesus, Republican politics, and patriarchy, in the form of an article in the local newspaper about Promise Keepers. It was 1997.

The article generated many rejoinders, so many that I kept a Xerox box on each side of my desk: one for hate mail, one for fan mail. But one letter I received defied my filing system. It was from the pastor of the Syracuse Reformed Presbyterian Church. It was a kind and inquiring letter. Ken Smith encouraged me to explore the kind of questions I admire: How did you arrive at your interpretations? How do you know you are right? Do you believe in God? Ken didn't argue with my article; rather, he asked me to defend the presuppositions that undergirded it. I didn't know how to respond to it, so I threw it away.

Later that night, I fished it out of the recycling bin and put it back on my desk, where it stared at me for a week, confronting me with the worldview divide that demanded a response. As a postmodern intellectual, I operated from a historical materialist worldview, but Christianity is a supernatural worldview. Ken's letter punctured the integrity of my research project without him knowing it.

terça-feira, maio 07, 2013

Como você se enxerga?

Poderia falar muito baseado neste vídeo. Mas gostaria de deixá-lo a pensar, em especial, a pensar como você se vê... Como será que Deus o vê? Atente-se às Escrituras.

segunda-feira, maio 06, 2013

Pregue o Evangelho todos os dias; se necessário, use palavras.

Por Josaías Jr.
Título original: Leia esse post. Se necessário, use as letras.

Imagine o Senhor ressurreto reunindo seus discípulos para as últimas instruções a respeito da missão da igreja na terra. Eles passaram por tempos difíceis. A dramática Ceia, a prisão e julgamento injustos, a horrenda crucificação, o sepultamento desesperador, o sábado mais sombrio da história. Depois disso, o aviso estranho das mulheres sobre o corpo desaparecido. A corrida até o túmulo. As aparições. As refeições. E agora, era o momento da última instrução.

Jesus volta-se para seus seguidores e entrega uma missão: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado. Se necessário, usem palavras. (cf. Mt 28.18-20)

Os discípulos estranham. Mas se é assim, tudo bem. Assim, em sua primeira carta, Pedro exorta os crentes:
Estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós. Se necessário, usem palavras. (cf. 1 Pe 3.15)

Paulo, que entregou o que também recebeu (provavelmente sem palavras) exorta seu filho na fé, Timóteo:
As palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros. Se necessário, use palavras. (cf. 2 Tm 2.2)

Mas, pensando bem. Isso não é tão estranho. A tradição profética do Antigo Testamento também obsevava a prática de entregar mensagens e ensinar sem palavras.

Escreve a visão e torna bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo. Se necessário, use palavras. (cf. Habacuque 2.2)

Vá em direção ao vale de Ben-Hinom, perto da entrada da porta dos Cacos. Proclame ali as palavras que eu lhe disser. Se necessário, use palavras. (cf. Jeremias 19.2)

Sem palavras?
Como muitas das frases de efeito populares entre os evangélicos, a famosa “Pregue o Evangelho. Se necessário, use palavras” esconde mais perigos do que cuidadosa reflexão pastoral e teológica¹. Ela tem o tom de piedade, parece uma exortação, e exige uma resposta longa demais para que os defensores dela gastem tempo ouvindo. Quando faltam argumentos, sobram chavões. E os erros se repetem.

Alguns podem argumentar que a verdadeira fé é conhecida por suas obras. E isso é verdadeiro. Outros podem dizer que Jesus nos manda ser o sal da terra e diz que os homens devem dar glória a Deus por nossas boas obras. Também não me coloco contra isso². Paulo nos ensina que Deus preparou de antemão as boas obras em que os eleitos andariam. Resumidamente, nossas boas obras demonstram nossa regeneração e comunhão³.

Ainda assim, elas não pregam o Evangelho.

Talvez você tenha ouvido essa frase várias vezes e ela não fez qualquer diferença em sua vida. Você continua evangelizando – com palavras – e ela é apenas mais um slogan que os crentes tanto gostam. Ou você nunca ouviu e a igreja parece muito bem. Se estão falando isso, não faz diferença. Também conheço um monte de gente que não foi influenciado por essa frase.

Mas a questão não é essa. A questão é que existem outros que não conhecemos que creem nisso. Existem aqueles que abrem uma pequena concessão para frases assim e logo têm uma teologia distorcida entrando em sua mente. A questão é que por trás dessa frase existem alguns pressupostos errôneos a respeito da mensagem do Evangelho e do meio designado por Deus para proclamá-la.

Dito isso, quais são os maiores problemas de pensar que é possível pregarmos o Evangelho sem palavras?

Alguns problemas
Em primeiro lugar, o Evangelho é uma doutrina. E doutrinas se expressam em palavras. Sei que muitos não gostam de ver a mensagem que os salvou ligadas a uma expressão tão burocrática como “doutrina”, mas essa é a verdade. Anunciar que Cristo morreu por nossos pecados é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, mas também é doutrina. Não estou defendendo que alguém precisa saber todos os pormenores da expiação para ser salvo, mas que apenas palavras podem expressar essa mensagem, mesmo em suas expressões mais singelas – como no ensino das crianças, por exemplo.

Em segundo lugar, o meio designado para a divulgação do Evangelho é a pregação. Um dos textos mais importantes sobre o assunto está em 1 Coríntios 1. Paulo diz que não apenas a mensagem da cruz é loucura, mas o meio pelo qual essa mensagem é transmitida é loucura. É por isso que os cristãos sempre são tentados a usar outras formas de “pregação”: vídeos, musicais, testemunhos, milagres, publicidade e, claro, o bom exemplo. Por que isso? Simplesmente porque sabemos que o meio usado por Deus não parece ser tão eficaz para nossa geração. Isso não é novo, mas algo que já acontecia nos tempos de Paulo.

O bom exemplo é algo ótimo. A santidade produz frutos que trazem glória a Deus. Mas achar que este é o método para trazer conversão aos corações apenas confirma o nosso desejo de ser mais sábios do que Deus.

Além disso, essa expressão revela certa ingenuidade quanto à pecaminosidade e limitações humanas. Isto é, crê-se que o homem decaído, por seus próprios raciocínios e observação chegará à conclusão de que há uma mensagem pregada. Não apenas isso, mas ingenuamente crê-se que ele poderá compreender aspectos essenciais à mensagem do Evangelho, como a ira de Deus sobre ele, a substituição penal, a necessidade do arrependimento dos pecados, a justificação pela fé somente, e por aí vai. Como alguém já disse, usar essa expressão é o mesmo que falar “Me passe o número do seu telefone. Se necessário, use dígitos”.

Mais ainda: há certo pelagianismo oculto por essa expressão e péssima compreensão da doutrina do novo nascimento. A Bíblia claramente ensina que o pecador deliberadamente suprime o conhecimento que tem de Deus (Rm 1) e nega a própria consciência (1Tm 4.2). Na passagem em que Jesus conta a história de Lázaro e o homem rico (Lc 16.19-31), o Senhor usa as palavras de Abraão para dizer: “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite”. Por toda a Escritura, observamos um povo duro de coração, que vê milagres quase diariamente, voltando-se contra seu Criador.
Sem a regeneração, interpretaremos qualquer evento do universo segundo o conselho dos ímpios e o nosso coração maldito. Mesmo os milagres de Jesus muitas vezes foram usados contra ele e servirão apenas como evidência da culpa daqueles que não aceitaram o Redentor. A mensagem bíblica é clara: não são atos, sinais e maravilhas produzidos por nós que convencerão o homem, mas o Espírito Santo, por meio da mensagem que ele nos designou a entregar.

Não estou tentando tirar da igreja a necessidade de um bom testemunho externo. Isso é exigido dos crentes e, especialmente, dos pastores. Entretanto, precisamos levar em consideração que o homem é deliberada e terrivelmente rebelde. O mau testemunho da igreja não é o principal motivo para que o ímpio não seja atraído pela mensagem do Evangelho, como pensam alguns. Nossas injustiças são evidências que o incrédulo usará para reforçar sua corrupção e ódio ao Criador. Precisamos entender que há uma diferença: nossos erros são reais, mas a causa em que eles são usados é falsa. Seremos cobrados por nosso mau testemunho, mas ninguém será absolvido porque a igreja ao lado deu mau exemplo.

quarta-feira, maio 01, 2013

Facebook e o Sétimo Mandamento

Por Kenneth Wieske

Uma mulher entrou no meu escritório alguns dias atrás. Ela estava quase-vestida, usando apenas sutiã e
calcinha.

Só tem uma mulher no mundo que tem o direito de estar comigo vestido assim: minha esposa. Mas esta mulher que entrou no meu escritório alguns dias atrás, não era minha esposa. Eu fiquei muito constrangido.

Constrangida ela não ficou de forma alguma. Vamos chamar ela de “Sem-Vergonha”. A Sem-Vergonha não ficou constrangida, pois ela engoliu a mentira da nossa sociedade moderna. Esta mentira diz o seguinte: se a sutiã e a calcinha estiverem da mesma cor e feitas de um tecido que se pode usar na água, então não são roupas íntimas—são roupa de banho. A Sem-Vergonha se declara Cristã, mas mesmo assim ela parece não ter problema em expor o corpo dela para o mundo inteiro. Imagino que ela ficaria talvez com vergonha de andar no shopping ou visitar uma família, vestida apenas de sutiã e calcinha. Mas por alguma razão, ela não percebe problema nenhum em escolher uma foto dela assim vestida como foto do perfil do Facebook. Foi assim que ela entrou no meu escritório: pela tela do meu computador.

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