sexta-feira, janeiro 13, 2012

A língua: como conter o fogo (Parte 1)

Por Mark Dutton

Tenho certeza de que todos nós poderíamos dar vários exemplos do incrível poder que a palavra escrita ou falada tem sobre nossa vida ou sobre a vida de outras pessoas, atuando de forma tanto positiva quanto negativa. Nações foram erguidas ou derrubadas em consequência de como determinadas pessoas usaram sua língua – quer com aquilo que falaram, mas que não deveriam ter falado, quer com aquilo que deveriam ter falado, mas nunca falaram. Vidas foram edificadas e vidas foram dilaceradas pela fala humana.

O poder da língua
Todos nós reconhecemos que em dado minuto a bondade pode fluir da nossa boca como um “rio de água doce”, mas alguns segundos depois somos capazes de alimentar um coletor de esgoto com palavras que podem devastar uma pessoa, ameaçar de destruição um relacionamento, estragar um casamento, trazer divisão na família ou causar danos sérios a uma igreja ou ministério. Acredito que seja por isso que o Espírito Santo inspirou Tiago para escrever as seguintes palavras:

Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.  Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro.  Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro.  Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!  Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno. Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano;  a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero.  Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.  De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. (Tg 3.1-10)

Alegro-me com o fato de Deus ter providenciado esse texto bíblico para nos alertar sobre o potencial da língua.

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