Por Maurício Zágari
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Mas há aqueles que até gostariam de orar, querem muito se disciplinar nisso mas se perdem nas orações, o pensamento viaja, não sabem o que dizer e uma série de outras questões. “Como devo orar?”, se perguntam. A verdade é que há inúmeras maneiras corretas de praticar o religare com o Pai. Mas vou deixar aqui, a título de sugestão para quem tem dificuldades, o modo que adotei para mim. Pode ser que ajude ou pelo menos lance uma luz que te aponte caminhos.
Mas, antes disso, só uma consideração: muitas igrejas põem a oração como uma espécie de posto de gasolina para ter poder. Daí o surgimento de frases como “muita oração, muito poder. Pouca oração, pouco poder”. O que e um equívoco: oração não é um canal de obtenção de poder, mas um momento de intimidade com o Pai. Imagine se seu filho, cônjuge, namorada(o) ou melhor amigo chegasse até você e dissesse: “Vim conversar com você não para matar as saudades, saber como você está e contar como foi meu dia, mas só para pegar um dinheiro emprestado”. Chato, não? Com Deus é a mesma coisa. Deus não quer que você se achegue a Ele para obter poder, isso é ser interesseiro. Ele que que você vá até Ele pelo prazer de estar em sua companhia. Com a Cruz de Cristo o véu do templo se rasgou para que nós, seus filhos, tivéssemos um relacionamento direto com o Pai. Tivéssemos intimidade. Os benefícios da oração são a consequência dessa relação. Não é porque queremos benefícios que vamos orar, é porque oramos que recebermos benefícios.
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