sexta-feira, setembro 06, 2013

Morar junto com a namorada minimiza as chances de um divórcio?

Por T. Zambelli



Tenho certeza que todos que leram a pergunta deste post, interessaram-se por saber a resposta. Mas deixe-me questioná-lo: você realmente acreditaria numa resposta sem antes compreender como ela foi alcançada?

É notório que muitos jovens acreditam e "argumentam que morar junto com a namorada ou namorado antes de se casar aumenta a probabilidade de acertar na escolha do cônjuge. Ajuda o par a descobrir se é compatível antes de dar o salto final. é uma forma de averiguar se a outra pessoa é capaz de mantê-lo interessado, se a atração é forte o suficiente."[1]

Deixe-me então lhes dar a resposta. Segundo pesquisa feita nos EUA, país que influencia pomposamente a cultura brasileira, pelo National Marriage Project (Projeto Nacional de Casamento), em 2002, "há indícios consideráveis de que os casais que moram juntos antes do casamento apresentam maior probabilidade de se separar depois do casamento. [2] 

"Não há um consenso para explicar o porquê disso. Para alguns, a experiência de coabitação ensina maus hábitos que são prejudiciais depois do casamento. Outros teorizam que os indivíduos que optam por morar juntos antes do casamento apresentam características diferentes dos indivíduos que não o fazem e, portanto, são essas as características, e não a coabitação em si, que causam o rompimento da união mais adiante. (...) Não obstante as causas, o desejo e a escolha de morar juntos diminuem a probabilidade de um futuro casamento sólido."[3]

Sugiro a todo que leiam The State of Our Unions: 2002 - Why men won't commit, artigo em PDF e em inglês, para, inclusive, compreensão de outros assuntos que envolvem o tema casamento.

------------------------
[1] Timothy Keller. O significado do casamento. Vida Nova, 2012, p.28.
[2] David Popenoe & Barbara Dafoe Whitehead, The State of Our Unions: 2002 - Why men won't commit. Acesse em National Marriage Project, p.23.
[3] Timothy Keller. O significado do casamento. Vida Nova, 2012, p.28-29, nota de rodapé.

Nenhum comentário:

Postar um comentário