quinta-feira, setembro 26, 2013

Entre a vida e a morte

Por Reinaldo Bui


Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação... porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Leia Romanos 6:19-23)

Sensualidade, injustiça, maldade, ganância, depravação, inveja, homicídio, rivalidades, engano, malícia, bisbilhotice, calúnia, inimizade, insolência, arrogância, presunção, desobediência, insensatez, deslealdade, insensibilidade, indiferença, frivolidade. Esta lista que Paulo fez no primeiro capítulo de sua carta define o modo de vida daqueles que escolheram viver longe de Deus. Cada pecado destes tem seus desdobramentos: dos dissimulados e sutis aos explícitos e escandalosos.

Infelizmente, muitos irmãos que se gabam de levar uma vida exemplar ainda apresentam alguns destes comportamentos em suas vidas, pois desconhecem as formas e ignoram o poder e a sutileza do pecado. Jamais o despreze. Jamais diga: disto estou livre! Por isso o apóstolo é bem franco quando diz: Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Por isso também ele adverte em outro lugar:

Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia! (1 Co 10.12)

Ainda em seus argumentos, apelando para que levemos uma vida dedicada a Deus, ele registra nos versos 21 e 22 de Romanos 3, mais dois motivos para não andarmos no pecado. O primeiro vem em forma de pergunta: “Naquele tempo, que resultados colhestes?” E é o próprio apóstolo quem responde: “Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais...”

Por acaso você teria coragem de testemunhar para todo mundo as coisas que fez e pensou nestes últimos meses? São pecados muito comuns... todo mundo faz! Mas por que não sentimos o mínimo desejo de compartilhar? Porque é motivo de vergonha.

O segundo argumento vem como uma afirmação: “...porque o fim delas é morte.” Não de salvação, porque se assim fosse, não teria nenhum salvo aqui hoje. Morte, como já dissemos antes, significa separação. Significa perda de comunhão, de desenvolvimento espiritual e da alegria da salvação. Tiago também fala sobre o mesmo assunto:

Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: "Estou sendo tentado por Deus". Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido. Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte. (Tg 1.13 a 15)

Quando optamos pelo pecado, como crentes, deixamos de desfrutar a vida abundante do Espírito e nos afundamos numa vida medíocre marcada por tristeza, amargura, rancor, falta de vivacidade espiritual, etc. Este é o salário do pecado. Embora o verso 23 seja muito usado na prática da evangelização, o texto não é para descrentes, mas para crentes.

Sempre haverá dois caminhos a escolher: pecado (que gera vergonha e morte) ou Deus (que nos traz bênçãos e vida). No Salmo 32.3-5 o crente Davi nos dá um breve testemunho sobre suas escolhas. Escolha o melhor caminho!

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