sexta-feira, dezembro 03, 2010

“Juntar as tralhas” é uma boa opção?

Juntar os trapos, as escovas de dente, as coisas... Todas formas de dizer: "não queremos nos casar no cartório ou no religioso."  A revista WORLD (11 de setembro de 2010, vol.25, nmr18) publicou um artigo sobre este assunto: Together Soon, por Mike McManus. Resolvi colocar alguns dos dados apresentados em Todah Elohim. As estatísticas abaixo são dos EUA.

É popularmente aceitável que duas pessoas decidam morar juntas antes de se casarem perante um juiz (ou líder religioso). Veja 3 mitos sobre isso:

Mito 1
Morar juntos é um passo positivo para o casamento

Pessoas que decidiram morar juntas sem antes de casar saltou de 520,000 em 1970 para 6,8 milhões em 2008. Destas, apenas 1,4 milhões se casaram naquele ano. A média de duração  da união de pessoas que decidem morar juntos é de 18 meses.

Tais pessoas que se separam vivem um “pré-divórcio” que é tão doloroso quanto um divórcio real. Destes, muitos nunca voltam a se casar. Morar junto antes do casamento seduz milhões de pessoas que acreditam poder testar a possibilidade do casamento sem um compromisso sério.

Mito 2
Morar juntos é um teste para o casamento

Na verdade é mais um teste para o divórcio do que para o casamento. A pergunta é: a separação acontecerá antes ou depois da cerimônia oficial?

Em 1989 um estudo por Larry Bumpass concluiu que casamentos que precedem pessoas morando juntas tem 50% mais chance de terminarem separadas do que casais formados por pessoas que não moraram juntas. Naquela época a justificativa foi dada: muitos deles eram pobres, menos escolarizados e filhos de divórcios, ou seja, pessoas mais propensas a não lidar bem com problemas no casamento.

Mais tarde (1995-2002), Paul Amato da Penn State pesquisou se tais condições mudaram para aqueles que se uniam antes do casamento. Surpreendentemente (ou não), o risco para separação aumentou: 61%. Uma outra pesquisa de Penn State apontou que os casais que moram juntos antes de se casar perdem o respeito por seu parceiro.

Mito 3
O que nós fazemos não é problema dos outros

Isso não é verdade. Quando pessoas decidem morar juntas isso não é uma questão privada, mas pública. Em 2001, a National Center for Health Statistics mostrou que 52% dos nascimentos em casais não casados aconteciam no seio daqueles que moravam juntos. O número de crianças que nascem em lares de solteiros cresce desde 1960, alcançando a marca de 1.7 milhões em 2007.

Essas crianças geralmente são criadas por um dos pais, que é dependente da bolsa família amaricana (welfare). Isso gera um custo de 260 bilhões de dólares àqueles que pagam impostos.


Obs.: Pessoalmente não concordo que uniões estáveis não sejam casamento. Isso não quer dizer que o casal tenha começado da forma que agrada a Deus também. Mas para entender um pouco melhor sobre o que quero dizer, veja este artigo: Tipos de Casamentos no tempo do Apóstolo Paulo.

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