terça-feira, março 08, 2011

Comentário de jornalista sobre o carnaval

Três bons minutos de vídeo! Veja o que Rachel Sheherazade, jornalista do Tambaú Notícias falou sobre as festividades do carnaval.




Veja o comentário da jornalista sobre a repercussão de seu vídeo (clique).

2 comentários:

  1. Gostei muito do comentário da jornalista, não porque eu me identifique totalmente com o que ela disse, mas principalmente porque ela teve coragem de emitir uma opinião contrária à que predomina na mídia.

    Ela começa dizendo que já brincou muito o carnaval, mas que, atualmente, isso está difícil. E ela termina dizendo que o carnaval já foi bom "nos tempos de outrora". Ou seja, ela compartilha da opinião de muitos, de que o carnaval pode ser bom, se festejado adequadamente.

    No entanto, ultimamente tem sido difícil festejar assim o carnaval, cuja origem brasileira e popular ela desmistifica, diante do que essa festa representa hoje: milhões gastos com astros da música, ambulâncias não disponibilizadas durante o ano passam a ser usadas para atender bêbados, os benefícios econômicos ficam concentrados nas mãos de poucos, há imoralidade sexual disseminando várias DST's e levando à diversas gravidezes indesejadas...

    Bom, esse é o argumento dela, muito importante exatamente porque, por sua parcialidade no sentido de apontar alguns dos efeitos negativos do carnaval, faz um contrapeso em uma balança que está toda pendente para o outro lado! Afinal, você não vê, nas maiores emissoras, opiniões diferentes sobre o carnaval: elas são unânimes em afirmar que o carnaval é apenas bom, uma festa genuinamente brasileira e popular. Ou seja, essas emissoras também estão sendo parciais - o que não é, em si, um problema.

    Mas, como eu afirmei no início, eu não me identifico totalmente com esse argumento dela. Embora o considere importante, já discordo de seu ponto de partida, o de que o carnaval pode ser bom.

    Festa da carne! Como isso pode ser bom? O que fez Jesus Cristo, senão mostrar, por exemplo nas conversas com os fariseus, o quão contraditórios eles eram, por quererem viver de modo agradável a Deus, mas viverem de modo carnal...

    Sim, essas coisas são contraditórias: ou você vive de modo a satisfazer os próprios desejos carnais, ou vive de modo a agradar a Deus!

    A Bíblia diz isso em vários lugares, mas escolhi um - Gálatas 5, do 13 ao 25:

    "Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne. Ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor. Toda a Lei se resume num só mandamento: 'Ame o seu próximo como a si mesmo'.

    "Mas se vocês se mordem e se devoram uns aos outros, cuidado para não se destruírem mutuamente. Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam.

    "Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da Lei. Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções, e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.

    "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito."

    Entendo que há muitas coisas "aproveitáveis" em cada cultura e Deus nos dotou de criatividade para fazer música, dança, literatura, etc. Mas é possível fazer tudo isso de modo a exaltar a Deus ou de modo a exaltar o homem e dar vazão aos seus desejos carnais. Entendo que o carnaval enquadra-se na segunda categoria e, por isso, não existe possibilidade de este ser bom, nem agora nem outrora.

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  2. Esse carnaval que foi bom que ela cita no final ainda existe, em algumas poucas cidades. Como ouvi nesse carnaval, a Bahia destruiu o carnaval! ;)

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