Gostei muito do comentário da jornalista, não porque eu me identifique totalmente com o que ela disse, mas principalmente porque ela teve coragem de emitir uma opinião contrária à que predomina na mídia.
Ela começa dizendo que já brincou muito o carnaval, mas que, atualmente, isso está difícil. E ela termina dizendo que o carnaval já foi bom "nos tempos de outrora". Ou seja, ela compartilha da opinião de muitos, de que o carnaval pode ser bom, se festejado adequadamente.
No entanto, ultimamente tem sido difícil festejar assim o carnaval, cuja origem brasileira e popular ela desmistifica, diante do que essa festa representa hoje: milhões gastos com astros da música, ambulâncias não disponibilizadas durante o ano passam a ser usadas para atender bêbados, os benefícios econômicos ficam concentrados nas mãos de poucos, há imoralidade sexual disseminando várias DST's e levando à diversas gravidezes indesejadas...
Bom, esse é o argumento dela, muito importante exatamente porque, por sua parcialidade no sentido de apontar alguns dos efeitos negativos do carnaval, faz um contrapeso em uma balança que está toda pendente para o outro lado! Afinal, você não vê, nas maiores emissoras, opiniões diferentes sobre o carnaval: elas são unânimes em afirmar que o carnaval é apenas bom, uma festa genuinamente brasileira e popular. Ou seja, essas emissoras também estão sendo parciais - o que não é, em si, um problema.
Mas, como eu afirmei no início, eu não me identifico totalmente com esse argumento dela. Embora o considere importante, já discordo de seu ponto de partida, o de que o carnaval pode ser bom.
Festa da carne! Como isso pode ser bom? O que fez Jesus Cristo, senão mostrar, por exemplo nas conversas com os fariseus, o quão contraditórios eles eram, por quererem viver de modo agradável a Deus, mas viverem de modo carnal...
Sim, essas coisas são contraditórias: ou você vive de modo a satisfazer os próprios desejos carnais, ou vive de modo a agradar a Deus!
A Bíblia diz isso em vários lugares, mas escolhi um - Gálatas 5, do 13 ao 25:
"Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne. Ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor. Toda a Lei se resume num só mandamento: 'Ame o seu próximo como a si mesmo'.
"Mas se vocês se mordem e se devoram uns aos outros, cuidado para não se destruírem mutuamente. Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam.
"Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da Lei. Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções, e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.
"Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito."
Entendo que há muitas coisas "aproveitáveis" em cada cultura e Deus nos dotou de criatividade para fazer música, dança, literatura, etc. Mas é possível fazer tudo isso de modo a exaltar a Deus ou de modo a exaltar o homem e dar vazão aos seus desejos carnais. Entendo que o carnaval enquadra-se na segunda categoria e, por isso, não existe possibilidade de este ser bom, nem agora nem outrora.
Gostei muito do comentário da jornalista, não porque eu me identifique totalmente com o que ela disse, mas principalmente porque ela teve coragem de emitir uma opinião contrária à que predomina na mídia.
ResponderExcluirEla começa dizendo que já brincou muito o carnaval, mas que, atualmente, isso está difícil. E ela termina dizendo que o carnaval já foi bom "nos tempos de outrora". Ou seja, ela compartilha da opinião de muitos, de que o carnaval pode ser bom, se festejado adequadamente.
No entanto, ultimamente tem sido difícil festejar assim o carnaval, cuja origem brasileira e popular ela desmistifica, diante do que essa festa representa hoje: milhões gastos com astros da música, ambulâncias não disponibilizadas durante o ano passam a ser usadas para atender bêbados, os benefícios econômicos ficam concentrados nas mãos de poucos, há imoralidade sexual disseminando várias DST's e levando à diversas gravidezes indesejadas...
Bom, esse é o argumento dela, muito importante exatamente porque, por sua parcialidade no sentido de apontar alguns dos efeitos negativos do carnaval, faz um contrapeso em uma balança que está toda pendente para o outro lado! Afinal, você não vê, nas maiores emissoras, opiniões diferentes sobre o carnaval: elas são unânimes em afirmar que o carnaval é apenas bom, uma festa genuinamente brasileira e popular. Ou seja, essas emissoras também estão sendo parciais - o que não é, em si, um problema.
Mas, como eu afirmei no início, eu não me identifico totalmente com esse argumento dela. Embora o considere importante, já discordo de seu ponto de partida, o de que o carnaval pode ser bom.
Festa da carne! Como isso pode ser bom? O que fez Jesus Cristo, senão mostrar, por exemplo nas conversas com os fariseus, o quão contraditórios eles eram, por quererem viver de modo agradável a Deus, mas viverem de modo carnal...
Sim, essas coisas são contraditórias: ou você vive de modo a satisfazer os próprios desejos carnais, ou vive de modo a agradar a Deus!
A Bíblia diz isso em vários lugares, mas escolhi um - Gálatas 5, do 13 ao 25:
"Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne. Ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor. Toda a Lei se resume num só mandamento: 'Ame o seu próximo como a si mesmo'.
"Mas se vocês se mordem e se devoram uns aos outros, cuidado para não se destruírem mutuamente. Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam.
"Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da Lei. Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções, e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.
"Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito."
Entendo que há muitas coisas "aproveitáveis" em cada cultura e Deus nos dotou de criatividade para fazer música, dança, literatura, etc. Mas é possível fazer tudo isso de modo a exaltar a Deus ou de modo a exaltar o homem e dar vazão aos seus desejos carnais. Entendo que o carnaval enquadra-se na segunda categoria e, por isso, não existe possibilidade de este ser bom, nem agora nem outrora.
Esse carnaval que foi bom que ela cita no final ainda existe, em algumas poucas cidades. Como ouvi nesse carnaval, a Bahia destruiu o carnaval! ;)
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