Existe uma neurose na mente dos crentes acerca de bebida alcoólica. Vez por outra pessoas chegam a mim com as seguintes perguntas: “Pastor, beber é pecado? É pecado o crente ingerir bebida alcoólica? Existe algum problema em degustar um bom vinho, de um “porto” após as refeições? Tomar uma cerveja geladinha num dia quente? Tomar uma caipirosca na praia? Champanhe nas celebrações?”
Bem, em primeiro lugar, geralmente, as pessoas que fazem este tipo de pergunta, são pessoas que coam os mosquitos, enquanto engole os camelos. São pessoas que se escandalizam com quem bebe um copo de cerveja, mas não se escandaliza em sonegar imposto, em ser um trambiqueiro, um conversador, um invejoso, vingativo, avarento. Não se escandaliza em ser um comerciante que se orgulha dizendo assim: “Fiz um bom negócio, faturando sobre a ingenuidade de fulano”. O sujeito pode ser tudo isso, só não pode beber.
Em segundo lugar, para fazer estas perguntas você não precisa vir à igreja para se obter as respostas, basta observar as informações impressas nos rótulos de toda garrafa de bebida alcoólica, sobre o consumo moderado de álcool: “Beba com moderação”.
Em terceiro lugar, a Bíblia Sagrada ensina temperança, não abstinência. O cristianismo não é contra bebida alcoólica, mas contra a escravidão ao álcool e à embriaguez. A verdadeira espiritualidade não é incompatível com o prazer, mas com o prazer tornado a medida de todas as coisas; não é contrária à existência do elemento de prazer que pode causar males ao homem, mas favorável ao uso responsável dos prazeres que o criador concede graciosamente a eles.
Foi Deus quem deu sabor aos alimentos, inventou a libido e deu ciência ao homem para do fruto da videira fazer o vinho. O que não significa que Deus tenha prazer na gula, na imoralidade e na embriaguez.
Há alguns dias atrás, junto com alguns irmãos, fizemos um sarau poético e musical na sala de minha casa, regado a um bom vinho. E foi uma noite maravilhosa, celebramos a vida, porque cristianismo é quando a gente abre a janela e olha para o mundo. Nós não queremos ter um foco estreito de nossa espiritualidade, ficar vendo a vida pelo um túnel. Olha prá vida, vê as cores, ouvi os cantos dos pássaros, parar com essa coisa pequena, religiosa. Abrir os olhos para a beleza da vida.
Queremos olhar a vida com os olhos de Jesus, e não com olhar dos “evangélicos”, que é sempre um olhar doente, legalista, farisaico, e desumano.
Isso gera hipocrisia. O que desejamos é que as pessoas não sejam hipócritas, falsas, infantis nos processos da vida, mas que sejam pessoas verdadeiras, maduras, fazendo escolhas responsáveis, que viva a vida conforme sua consciência, e que tem a coragem de assumir sua própria consciência diante de Deus.
Há, antes que você pergunte: Cadê a Bíblia em seu comentário? Nos tempos de Jesus o viram comer de tudo (lhe chamaram de “glutão”); o viram beber de tudo (lhe designaram como “bebedor de vinho”); o viram andar com todos (foi chamado de “amigo de pecadores).
E tem mais, Jesus não bebia o vinho sem álcool como querem os fariseus modernos. O vinho que ele criou em Canã era vinho mesmo, como convinha ser em qualquer festa. O vinho da ceia, segundo Paulo (I Co 11), tinha o poder de fazer embriagar. Portanto, os cristãos primitivos, originais não tinham essa nóia acerca de bebida alcoólica.
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Sugestão de sermão sobre o assunto: "Felicidade e a Certeza" - Por Fernando Leite
Bem, em primeiro lugar, geralmente, as pessoas que fazem este tipo de pergunta, são pessoas que coam os mosquitos, enquanto engole os camelos. São pessoas que se escandalizam com quem bebe um copo de cerveja, mas não se escandaliza em sonegar imposto, em ser um trambiqueiro, um conversador, um invejoso, vingativo, avarento. Não se escandaliza em ser um comerciante que se orgulha dizendo assim: “Fiz um bom negócio, faturando sobre a ingenuidade de fulano”. O sujeito pode ser tudo isso, só não pode beber.
Em segundo lugar, para fazer estas perguntas você não precisa vir à igreja para se obter as respostas, basta observar as informações impressas nos rótulos de toda garrafa de bebida alcoólica, sobre o consumo moderado de álcool: “Beba com moderação”.
Em terceiro lugar, a Bíblia Sagrada ensina temperança, não abstinência. O cristianismo não é contra bebida alcoólica, mas contra a escravidão ao álcool e à embriaguez. A verdadeira espiritualidade não é incompatível com o prazer, mas com o prazer tornado a medida de todas as coisas; não é contrária à existência do elemento de prazer que pode causar males ao homem, mas favorável ao uso responsável dos prazeres que o criador concede graciosamente a eles.
Foi Deus quem deu sabor aos alimentos, inventou a libido e deu ciência ao homem para do fruto da videira fazer o vinho. O que não significa que Deus tenha prazer na gula, na imoralidade e na embriaguez.
Há alguns dias atrás, junto com alguns irmãos, fizemos um sarau poético e musical na sala de minha casa, regado a um bom vinho. E foi uma noite maravilhosa, celebramos a vida, porque cristianismo é quando a gente abre a janela e olha para o mundo. Nós não queremos ter um foco estreito de nossa espiritualidade, ficar vendo a vida pelo um túnel. Olha prá vida, vê as cores, ouvi os cantos dos pássaros, parar com essa coisa pequena, religiosa. Abrir os olhos para a beleza da vida.
Queremos olhar a vida com os olhos de Jesus, e não com olhar dos “evangélicos”, que é sempre um olhar doente, legalista, farisaico, e desumano.
Isso gera hipocrisia. O que desejamos é que as pessoas não sejam hipócritas, falsas, infantis nos processos da vida, mas que sejam pessoas verdadeiras, maduras, fazendo escolhas responsáveis, que viva a vida conforme sua consciência, e que tem a coragem de assumir sua própria consciência diante de Deus.
Há, antes que você pergunte: Cadê a Bíblia em seu comentário? Nos tempos de Jesus o viram comer de tudo (lhe chamaram de “glutão”); o viram beber de tudo (lhe designaram como “bebedor de vinho”); o viram andar com todos (foi chamado de “amigo de pecadores).
E tem mais, Jesus não bebia o vinho sem álcool como querem os fariseus modernos. O vinho que ele criou em Canã era vinho mesmo, como convinha ser em qualquer festa. O vinho da ceia, segundo Paulo (I Co 11), tinha o poder de fazer embriagar. Portanto, os cristãos primitivos, originais não tinham essa nóia acerca de bebida alcoólica.
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Sugestão de sermão sobre o assunto: "Felicidade e a Certeza" - Por Fernando Leite