sexta-feira, abril 20, 2012

Socorro, estou viciado em internet!

Recebido por e-mail. Ótimo para todos se avaliarem.
Abril 2012
Você é uma daquelas pessoas que estão sempre online, verificando mensagens e novos posts, mesmo quando você está com outras pessoas no mundo real? Você fica dizendo “Desculpa, mas eu preciso verificar meu telefone” ou fica se escondendo no banheiro para ficar online?

Uma avalanche de informações

O fato é que, com a avalanche de informações digitais que nos atinge de todos os lados, temos uma nova epidemia. É o vício em internet – e isso não é piada. Sempre ansiosos, esperando pela revelação de algo novo e excitante que irá transformar seus dias – ou suas vidas – os viciados em internet sofrem de ansiedade, inadequação e descontentamento permanente e apresentam comportamento comparável ao de transtornos obsessivos-compulsivos mais familiares. A sua capacidade de atenção é reduzida ao mínimo, a produtividade no trabalho é afetada e suas vidas pessoais são prejudicadas. Mesmo que não estejam tão afetados assim, eles certamente irritam seus amigos, ao verificar o telefone constantemente. Esse é um problema real de saúde pública e, para combatê-lo, centros de tratamento profissionais estão sendo criados em um número cada vez maior de países.

O psicólogo Richard Balding, da Universidade de Worcester, no Reino Unido, recentemente apresentou um estudo em que descobriu que existe uma relação entre o estresse e o número de vezes que as pessoas verificam seus telefones. O Dr. Richard Balding disse: “As organizações não vão prosperar se os funcionários estiverem estressados, independente da fonte de estresse, então, é melhor, para elas, encorajar os funcionários a desligarem seus telefones, diminuir o número de emails de trabalho enviados fora do horário e reduzir a tentação que as pessoas têm de verificar seus dispositivos.”

Você é viciado em internet?
Separe algum tempo para responder a essas perguntas. Seja sincero. Suas respostas podem indicar que você deve considerar seriamente mudar sua relação com a internet.

1. Quando você acorda, a primeira coisa que você faz é verificar a internet?

2. Você fica impaciente e nervoso, se não verificar o que está acontecendo online?

3. Você consegue fazer algo que exija concentração exclusiva sem verificar coisas online?

4. Você acha que é socialmente aceitável verificar seu email durante um jantar com outras pessoas?

5. Você mente para outras pessoas sobre o quanto usa a internet e perde a noção do tempo, quando está online?

6. Você constantemente interrompe suas tarefas diárias, no trabalho, para navegar pela internet/assistir a vídeos/dar uma olhada nos seus feeds de blogs?

7. Você fica mandando torpedos secretamente quando está dirigindo, mesmo que saiba que isso é perigoso e/ou ilegal?

8. Quantos sites você verifica regularmente? Mais de 20?

O que você pode fazer para se livrar do vício?
Se você achar que está passando muito tempo online, você pode mudar. Talvez você já tenha até tentado isso. Mas, primeiro, você precisa reconhecer o fato e, depois, tomar as medidas para melhorar a situação.

1. Reconheça que é uma perda de tempo. Monitore seus hábitos de navegação e descubra onde você desperdiça mais tempo. Você pode fazer isso monitorando quanto você usa cada software, como com oTimeSnapper para Windows®. Além disso, pare de tentar fazer várias coisas ao mesmo tempo. Todos nós queremos ser super-heróis, mas já foi provado, mais de uma vez, que a qualidade do trabalho é reduzida quando tentamos fazer várias coisas diferentes ao mesmo tempo.

2. Separe um dia da semana para ficar “offline”. Você vai ver como é relaxante. Nesse dia, simplesmente não fique online. Se isso for muito para você, pode ficar online, mas somente para coisas do trabalho. Uma opção ainda melhor é ter "horas online". Isso significa que você só pode ficar online, por exemplo, uma hora de manhã e uma hora de tarde. Você vai ficar surpreso quando a quantidade de trabalho “real” que vai fazer.

3. Desligue o smartphone durante o horário de trabalho e guarde-o dentro de sua mala ou bolso.Quanto mais difícil alcançá-lo, melhor.

4. Pare de usar o Twitter e o Facebook para fins privados no trabalho. Mesmo o cofundador do Twitter, Biz Stone, já avisou os usuários que passar horas no site “faz mal para a saúde”.[1] Não há nada que cause mais desperdício de tempo, e é por isso que muitas companhias não o permitem. Não só isso, quando for postar uma mensagem correndo, poderá escrever algo de que poderá se arrepender depois: uma pesquisa recente[2] mostrou que um quarto das pessoas se arrependeu de postar algo nas mídias sociais. Então, vá até a página de configurações do Twitter e programe-o para não notificar você durante o horário do trabalho. Isso não vai arruinar sua vida social; você poderá se atualizar depois, em casa, sem culpa.

5. Corte os tuítes. Se você tiver amigos que ficam interrompendo seu trabalho, você pode filtrar os tuítes deles usando o TweetDeck ou o Kiwi ou reduzir o tamanho da fonte. E, se você achar que você mesmo é um usuário compulsivo do tweeter, lembre-se disto: pelo menos 50% do que você escreve não interessa para mais ninguém, e os outros provavelmente querem que você pare.

6. Desabilite os alertas de mensagens instantâneas, para diminuir ainda mais as interrupções. Você aprendeu a associar o som ou o ícone piscando de mensagem recebida com prazer, e é difícil resistir a isso. Então, verifique seus emails apenas a intervalos sensatos, regulares e pare de deixar que te interrompam.

7. Finalmente, não crie a expectativa de que você é alguém que responde imediatamente a todos os tipos de mensagens. Se você estiver numa hora de folga, verifique os emails depois e não se desculpe por ter demorado um pouco para responder. É seu TEMPO LIVRE, você pode tem direito a ele.

A internet e as mídias sociais são ferramentas excitantes e valiosas que existem para deixar nossas vidas mais práticas. De qualquer forma, lembre-se disto: a internet é algo que você pode desligar. Ela existe para ajudar você no trabalho, para você se divertir e ficar sabendo o que está acontecendo. E lembre-se que já existia vida normal antes da internet, também!

[1] Economic Times, 24 de fevereiro de 2012
[2] Análise conduzida pelo Prof. Robin Dunbar, Professor de Antropologia Evolucionária, Universidade de Oxford.

Fonte: HP

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