Tenho lido Maravilhosa Graça de Phillip Yancey (Ed. Vida). Abaixo transcrevo uma pequena parte do livro que hoje me chamou muito a atenção.
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Leão Tolstói achou que iniciara bem seu casamento permitindo que a noiva adolescente lesse seus diários, que registravam com sensacionais detalhes todas as suas brincadeiras sexuais. Ele não queria guardar segredos para Sonya - queria iniciar um casamento com a ficha limpa, perdoado. Em vez disso, a confissão de Tolstói semeou as sementes de um casamento que seria sustentado com vides de ódio, e não de amor.
"Quando ele me beija, estou sempre pensando: 'eu não sou a primeira mulher que ele amou'", escreveu Sonya Tolstói em seu diário. Alguns impulsos adolescentes do marido ela conseguia perdoar, mas não o caso de Axinya, uma mulher camponesa que continuou trabalhando na propriedade de Tolstói.
"Um dia desses eu me mato por ciúmes", Sonya escreveu depois de ver o filho de três anos de idade da camponesa, a imagem exata de seu marido. "Se eu pudesse matá-lo (Tolstói) e criar uma pessoa nova exatamente como ele é agora, eu o faria alegremente."
Outra anotação no diário datada de 14 de janeiro de 1909: "Ele gosta daquela prostituta camponesa com o forte corpo de fêmea e pernas queimadas de sol, ela o atrai tão poderosamente agora como fazia durante todos aqueles anos passados..." Sonya escreveu essas palavras quando Axinya era uma encarquilhada velha de oitenta anos.
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