Por Fábio Grigório
No dicionário online de português podemos encontrar a definição de máscara como sendo um “artefato de papelão, pano, madeira, couro etc., com que se cobre o rosto para disfarce...”
As máscaras são, tipicamente, usadas em bailes, festas e outros eventos. Ao usar tal artefato, o indivíduo tem como objetivo não se revelar ou revelar parcialmente sua identidade pessoal. Há vários tipos de máscara e estas podem ser usadas para encantar, assustar ou simplesmente enganar.
Fazendo um paralelo com nossa vida, poderíamos dizer que temos em nosso armário várias máscaras guardadas e em todo momento corremos o risco de recorrermos a estas, de acordo os locais que frequentamos, as pessoas com quem conversamos. É o risco de nos amoldarmos ou nos fantasiarmos para que não vejam quem somos, ou ainda, para que vejam em nós algo que não temos ou somos.
Atente para o que o profeta Isaias adverte: “Ai dos que escondem profundamente o seu propósito do Senhor, e as suas próprias obras fazem às escuras e dizem: Quem nos vê? Quem nos conhece?” (Is 29.15)
Por vezes tentamos usar tais recursos até mesmo diante do nosso Deus, procuramos as máscaras que melhor se adequam para nos apresentarmos diante de dEle, e “ingenuamente” esquecemos que Deus nos vê como de fato somos, é Ele quem nos vê sob e através das máscaras, é Ele quem vê o que ninguém mais pode ver,
o nosso interior e sabe tudo o que fazemos.
Diante do Senhor, não há máscara capaze de esconder quem somos e o que fazemos.
“O homem vê o exterior, porém o Senhor o coração.” (1 Sm 16.7b)
Que vençamos a tentação de usar destes artefatos, seja por qualquer motivo, e nos apresentemos como somos diante das pessoas e diante do nosso Deus.
Fonte: IBCU
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