segunda-feira, agosto 31, 2009

Max Lucado - Objetivo de Deus



Seu objetivo não é lhe fazer feliz. Seu objetivo é lhe fazer dEle. Seu objetivo não é lhe dar o que você quer; é lhe dar o que você precisa.

Grace for the Momento (August 31)

sábado, agosto 29, 2009

W. T. Richardson: a marca de um santo

The mark of a saint is not perfection, but consecration. A saint is not a man without faults, but a man who has given himself without reserve to God.

(Tradução) A marca de um santo não é a perfeição, mas consagração. Um santo não é um homem sem erros, mas um homem que tem se dado a Deus sem reservas.

-- W. T. Richardson

sexta-feira, agosto 28, 2009

Panfleto dos Testemunhas de Jeová

Nesta semana recebi uma carta em meu correio de alguém que eu não conheço pessoalmente. Era uma carta manuscrita e um panfleto com o título: "gostaria de aprender mais a respeito da Bíblia?"

Achei interessante o incentivo da pessoa em me convidar para aprender mais da Palavra da Deus. Todavia, o panfleto, em sua primeira página me mostrou algo que não é verdade à luz da Bíblia. Nele dizia: "Se você viver segundo as normas estabelecidas na Bíblia, Deus lhe dará vida eterna" e então o texto de Rm 6.23, que diz: porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor (ARA).

Qual a relação entre o texto de Romanos e viver segundo as normas estabelecidas por Deus? O que este texto fala a respeito disso? Claramente o que os TJs (Testemunhas de Jeová) quiseram dizer é: para sermos salvos, para obtermos a vida eterna, é necessário observar as normas de Deus. Isso é verdade?

Se fosse verdade, o que dizer deste texto? Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas (Ef 2.8-10 ARA). Este é apenas um dos vários textos que eu poderia citar para mostrar que a salvação é produto de nossa fé.


Incentivo você a ler o cap. 4 de Romanos e entender mais sobre a fé. Sem dúvida é necessário que vivamos uma vida segundo as normas, leis, mandamentos de Deus, entretanto, isso nunca foi e será requisito para estarmos na presença de Deus, nos céus (Tg 2.10).

terça-feira, agosto 25, 2009

Analogia do Basquetebol: Os Limites

Existem várias regras no basquetebol, assim como em qualquer outro esporte e também em nossas vidas: no nosso trabalho, na nossa vida social, econômica e até mesmo conjugal. Existem limites que não devem ser ultrapassados. Violar tais limites é entregar a bola ao adversário.


As linhas laterais e de fundo em uma quadra de basquetebol estabelecem os limites máximos que as duas equipes podem trabalhar, tanto ofensivamente, quanto defensivamente. Quando o jogador tem a posse de bola, ele nem mesmo pode pisar nestas linha.

As leis de Deus mais conhecidas são chamadas de "os dez mandamentos." Tais ordens foram dadas ao profeta Moisés em duas tábuas, válidas ao povo do pacto, Israel. Não são as únicas regras, mas são as mais conhecidas, mesmo entre aqueles que vivem uma vida alheia a Deus. Existem várias outras regras, como o tempo que devemos ficar dentro do garrafão, quantos passos pode-se dar para concluir a cesta, faltas... Regras que foram dadas pelo próprio Cristo!

As pessoas que vivem uma vida sem notar a presença de Deus se esquecem que alguns limites que elas colocam em suas próprias vidas são as mesmas linhas colocadas por Deus. Adultério é errado e não foi porque algum juiz o disse, mas porque desde o início esta era a vontade de Deus. Roubar é pecado porque foi Ele quem assim estabeleceu. O fato de viverem uma vida alheia a Deus não significa que Ele não está presente, tampouco Suas linhas.

Os dez mandamentos são as regras mais conhecidas, que o povo de Israel deveria obedecer. São regras que mostram ao cristão mais acerca do Senhor Deus. As linhas laterais, as de fundo de quadra, são as linhas mais visíveis, os limites mais conhecidos, mesmo entre aqueles que não jogam basquetebol. Ultrapassar estes limites o faz perder a chance de buscar a vitória.

segunda-feira, agosto 24, 2009

Analogia do Basquetebol: O Propósito


Para os que me conhecem mais, sabe o quanto gosto de basquetebol. Não é o único esporte que eu pratico, mas foi o que passei mais tempo jogando. Ainda tento jogar, mas a vitalidade não é a mesma.

De qualquer maneira, acho que tenho experiência suficiente para fazer algumas analogias deste tão complexo jogo com a vida e a Palavra de Deus.

Pensando nisso, qual o maior propósito do basquetebol? Qual a função primordial do atleta e do time em quadra? Por mais que eu acredite que a defesa seja muito importante para que a vitória seja alcançada, se não houver pontos efetuados, não pode haver vitória.

Na vida cristã, no nosso relacionamento com Deus, também há algo que devemos colocar em primeiro lugar. Existem prioridades: ser santo, proclamar o evangelho, buscar o reino de Deus, amar a Deus... Várias são as prioridades, mas o apóstolo Paulo deixou claro a prioridade que engloba todo nosso entendimento, toda nossa tarefa como cristão: ser fiel.

...que todos nos considerem como servos de Cristo e encarregados dos mistérios de Deus. O que se requer destes encarregados é que sejam fiéis.
1Coríntios 4:1,2 (NVI)

Na quadra, apesar de várias prioridades que temos, como defender, assistir, driblar e etc, todos estes ficam sujeitos a um quesito que é o mais importante: fazer a cesta. Jogar basquete é fazer tudo que se requer de um atleta da modalidade, especialmente fazer cesta. Ser cristão é fazer tudo que envolve este ministério, mas especialmente ser fiel.

Quer na quadra ou na caminhada cristã, que o alvo principal seja observado, quer seja fazendo cestas, quer seja vivendo uma vida fiel a Deus.

domingo, agosto 23, 2009

Philip Yancey: não há nada que possamos fazer

There is nothing we can do to make God love us more; there is nothing we can do to make God love us less.

(Tradução) Não há nada que possamos fazer para que Deus nos ame mais; não há nada que possamos fazer para que Deus nos ame menos.

sexta-feira, agosto 21, 2009

Max Lucado - Nossa Maior Necessidade

If our greatest need had been information, God would have sent an educator. If our greatest need had been technology, God would have sent us a scientist. If our greatest need had been money, God would have sent us an economist. But since our greatest need was forgiveness, God sent us a Savior.

Se nossa maior necessidade fosse informação, Deus nos enviaria um educador. Se nossa maior necessidade fosse tecnologia, Deus nos enviaria um cientista. Se nossa maior necessidade fosse dinheiro, Deus nos enviaria um economista. Porém, desde que nossa maior necessidade era perdão, Deus nos enviou um Salvador.
-- Max Lucado

quinta-feira, agosto 20, 2009

Olhe!

Olhe para trás!
Veja os obstáculos que você já superou.
Veja quanto você já aprendeu nesta vida e quanto já cresceu.

Olhe para frente!
Não fique parado, levante-se quando tropeçar e cair.
Estabeleça metas, tenha planos e prossiga com firmeza.

Olhe para dentro!
Conheça seu coração e analise seus projetos;
Mantenha puros seus sentimentos.
Não deixe que o orgulho, a vaidade e a inveja dominem seus pensamentos e seu coração.

Olhe para o lado!
Socorra quem precisa de você.
Ame o próximo e seja sensível para perceber as necessidades daqueles que o cercam.

Olhe para baixo!
Não pise em ninguém...
perceba as pequenas coisas e aprenda a valorizá-las.

Olhe para cima!
Há um Deus maior do que você, que te ama muito e tem todas as coisas sob seu controle.

Olhe para Deus!
Perceba a profundidade, a riqueza e o poder da bondade divina.
Sinta esse Deus que olha por você todos os dias da sua vida!

Autor desconhecido por mim

Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! E mais excelente, adquirir a prudência do que a prata!
Provérbios 16:16

terça-feira, agosto 18, 2009

Você Conhece As 4 Leis Espirituais?


PRIMEIRA LEI
DEUS O AMA E TEM UM PLANO MARAVILHOSO PARA A SUA VIDA
O AMOR DE DEUS
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16).

O PLANO DE DEUS
Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (Jo 10.10).

SEGUNDA LEI
O HOMEM É PECADOR E ESTÁ SEPARADO DE DEUS; POR ISSO NÃO PODE CONHECER NEM EXPERIMENTAR O AMOR E O PLANO DE DEUS PARA A SUA VIDA.

O HOMEM É PECADOR
Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm 3.23).

O HOMEM ESTÁ SEPARADO
Porque o salário do pecado é a morte (separação espiritual de Deus - Rm 6.23).


TERCEIRA LEI
JESUS CRISTO É A ÚNICA SOLUÇÃO DE DEUS PARA O HOMEM PECADOR. POR MEIO DELE VOCÊ PODE CONHECER O AMOR E O PLANO DE DEUS PARA A SUA VIDA

ELE MORREU EM NOSSO LUGAR
Mas Deus prova o seu amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8).

ELE RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS
Cristo morreu pelos nosso pecados... foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras (1 Co 15.3,4).

ELE É O ÚNICO CAMINHO
Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo 14.6).


QUARTA LEI
PRECISAMOS RECEBER A JESUS CRISTO COMO SALVADOR E SENHOR, POR MEIO DE UM CONVITE PESSOAL. SÓ ENTÃO PODEREMOS CONHECER E EXPERIMENTAR O AMOR E O PLANO DE DEUS PARA A NOSSA VIDA.

PRECISAMOS RECEBER A CRISTO
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome (Jo 1.12).

RECEBEMOS A CRISTO PELA FÉ
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.8,9).

CRISTO DESEJA TER COMUNHÃO COM AS PESSOAS
Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa (Ap 3.20).

Dr. William R. Bright (adaptado)

Agora, eis suas três opções:
1. Receber a Cristo;
2. Negar a Cristo;
3. Pensar mais a respeito disso.

Qual a sua decisão?

segunda-feira, agosto 17, 2009

O Mal Existe?

Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta:
- Deus fez tudo que existe?
Um estudante respondeu corajosamente:
- "Sim, fez!"
- Deus fez tudo, mesmo?
- Sim, professor - respondeu o jovem.
O professor replicou:
- Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mal. O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, se vangloriava de haver provado uma vez mais que a fé era um mito. Outro estudante levantou sua mão e disse:
- Posso lhe fazer uma pergunta, professor?
- Sem dúvida, respondeu-lhe o professor.
O jovem ficou de pé e perguntou:
- Professor, o frio existe?
- Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:
- Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da física, o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.
- E a escuridão, existe? - continuou o estudante.
O professor respondeu:
- Mas é claro que sim.
O estudante respondeu:
- Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente. Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor:
- Diga, professor, o mal existe?
Ele respondeu:
- Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal. Então o estudante respondeu:
- O mal não existe, professor, ou ao menos não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus. É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou o Amor, que existem como existe a luz e o calor. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz.

Autor desconhecido por mim

sexta-feira, agosto 14, 2009

Deus Nunca Erra!

Há muito tempo, num reino distante, havia um rei que não creditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia:
- Meu rei, não desanime, porque tudo que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra! Um dia, o rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este:
- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo. O servo respondeu:
- Meu rei, apesar de todas essas coisas, somente posso lhe dizer que Deus é bom, e que mesmo assim, perder um dedo, é para seu bem! Tudo que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra! O rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço.

Após algum tempo, o rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que viviam na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois se sabia que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam o rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso:
- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo! E o rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe:
- Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande duvida:
- Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu!? O servo sorriu e disse:
- Meu rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum! Portanto, lembre-se sempre:

“TUDO O QUE DEUS FAZ É PERFEITO. ELE NUNCA ERRA!”


Autor desconhecido por mim

J. Fred Jones: Lugar Favorito da Habitação de Deus

Our Father dwells in tents as well as in temples, but His favorite abiding-place is in the hearts of mankind.

(Tradução) Nosso Pai habita em tendas, bem como em templos, mas Seu lugar de habitação favorito é no coração do ser humano.

-- J. Fred Jones

quarta-feira, agosto 12, 2009

Pregos na Cerca


Era uma vez um rapaz com mau caráter, de índole ruim. Seu pai deu-lhe um pacotinho de pregos e disse-lhe para cravar um na cerca do jardim, todas as vezes que tivesse perdido a paciência e discutido com alguém.

No primeiro dia, o rapaz cravou 37 pregos na cerca. Nas semanas seguintes, aprendeu a controlar-se e o número de pregos cravados na cerca diminuiu dia após dia: tinha descoberto que era mais fácil controlar-se do que cravar os pregos.

Finalmente chegou o dia no qual o rapaz não pregou algum prego na cerca. Então, foi até o seu pai e disse-lhe que naquele dia, não havia cravado nenhum prego. O pai então disse-lhe para retirar um prego da cerca, a cada dia que não havia perdido a paciência e discutido com alguém.

Os dias se passaram e, finalmente, o rapaz pôde dizer ao pai que havia retirado todos os pregos da cerca. O pai levou o rapaz em frente a cerca e disse-lhe:
- Meu filho! Você se comportou bem mas, veja quantos buracos há na cerca. A cerca não será nunca mais como antes. Quando você discute com alguém, e lhe diz alguma coisa feia, lhe deixa feridas como estas. Pode cravar uma faca em um homem e depois retirá-la, mas ficará sempre uma ferida. Não importa quantas vezes te desculparás, a ferida permanecerá.

Uma ferida verbal, faz tão mal quanto uma física.
Os amigos são jóias raras, te fazem sorrir e te encorajam.
Estão prontos a te escutar quando precisas, te suportam e te abrem os seus corações.

Autor desconhecido por mim

terça-feira, agosto 11, 2009

Jeremiah Burroughs: A teoria denominacional

Jeremiah Burroughs nasceu em 1599 e estudou na Universidade de Cambridge. Depois que terminou seu mestrado em 1624, foi expulso da universidade por oficiais da igreja que se opunham às suas idéias, de que a melhor forma de governo eclesiástico era congregacional e não episcopal.

Burroughs serviu na inglaterra, mas foi exilado na Holanda em 1636, um país que tolerava maior diversidade teológica. Então começou a desenvolver seu pensamento sobre como podemos ter unidade na diversidade.

Enquanto isso, na Inglaterra, Charles I enfrentava oposição e convidou os ministros exilados a retornarem. Eles se reuniram na Assembléia de Westminster (1643-1646). Burroughs ficou triste com a aspereza dos debates e a falta de união na igreja.

Ele então, em 1644, junto com irmãos dissidentes apresentou sua teoria denominacional na obra Apologetical Narration. Suas idéias foram rejeitadas em 1646, ano em que também morreu devido a complicações em um acidente quando caiu de um cavalo.

Ele morreu, mas sua teoria foi grandiosamente iniciada em 1689, com o Ato de Tolerância na Inglaterra e logo no mundo.
A coexistência de igrejas diferentes não [...] ameaça, por si mesma, a unidade da Igreja. A unidade somente corre perigo pela coexistência que não é cooperação nem apoio, mas basicamente uma confrontação hostil. – Hans Küng

O autor do livro em que baseio e transcrevo várias passagens aqui (Mark Shaw) propõe que o denominacionalismo, como foi originalmente concebido, ou seja, como preservador da verdade bíblica, seria um grande motivador para a unidade, exatamente porque resiste ao sectarismo e ao sincretismo, os dois verdadeiros inimigos da unidade.

Abaixo os princípios da teoria denominacional:

1. As diferenças doutrinárias são inevitáveis;
2. As diferenças doutrinárias em questões secundárias continuam sendo importantes;
3. As diferenças podem ser úteis;
4. Nenhuma estrutura pode representar sozinha a Igreja de Cristo em sua totalidade;
5. A verdadeira unidade é baseada no Evangelho comum e deveria ser expressa pela cooperação entre as denominações;
6. A separação denominacional não é divisionismo.

Apesar de inúmeras denominações no mundo todo, temos de lembrar qual deve ser o fundamento de todas elas: a Bíblia, a palavra de Deus.

Mark Shaw, Lições de Mestre (SP: Mundo Cristão, 2004).

sexta-feira, agosto 07, 2009

Antes Que Seja Tarde...

Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias difíceis e se aproximem os anos em que você dirá: "Não tenho satisfação neles."
Eclesiastes 12.1 (NVI)
O que significa fazer a vida valer a pena antes que seja tarde?
Sem dúvida essa pergunta traz diversas respostas. Ela depende da cosmovisão de cada indivíduo. Todavia, nenhuma estaria certa se a resposta não levasse em consideração a fundamental presença de Deus. O autor de Eclesiates diz: Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque isso é o essencial para o homem - (Ec 12.13).
Para melhor conhecimento sobre este capítulo bíblico, incentivo você a ouvir o Pr. Fernando Leite da IBCU:

quarta-feira, agosto 05, 2009

"O" Deus e "Meu" Deus

Quando digo para alguém próximo sobre Jesus Cristo cumprindo minha tarefa em proclamar a salvação que nEle há, ouço duas ideias muito comuns: (1) que as coisas boas feitas aqui são contadas para o ingresso no céu e (2) a ideia da criação de um deus que não é Deus, Aquele apresentado em Sua Palavra.

Quanto ao primeiro ponto, associo que as pessoas creem que a salvação seja por mérito por causa de uma tradição religiosa, bem como pela má compreensão da graça de Deus e sobretudo pelo coração enganado pelo Inimigo. Esses são alguns pontos não exaustivos e passíveis de uma longa conversa. Mas o foco deste post é comentar como muitos, na verdade, acreditam em um deus que eles mesmos criaram, um deus que pretende preencher o buraco de uma necessidade humana (Ec 3.11), mas são incapazes por não ser o Deus verdadeiro, segundo a Palavra de Deus nos revela.

Para sermos íntimos de alguém, melhores amigos, precisamos conhecer e nos relacionar através de um conhecimento mútuo, que nos leva a interagir mais ou menos com alguém em função das afinidades e desejos pessoais. Não é diferente com Deus, que deseja que nós o conheçamos. Oséias exortou o obstinado povo de Israel da suprema necessidade de conhecê-lO: conheçamos o SENHOR; esforcemo-nos por conhecê-lo (Os 6.3).

Todavia, pessoas tem rezado ou orado por deuses que elas mesmas criaram. Muitas vezes a partir de idéias cristãs de quem é Deus, mas insuficiente para adquirir comunhão com Ele, visto que não é Ele realmente. Deus salvará somente aqueles que reconhecerem a obra de Jesus como Aquele que nos afastou da culpa de nossos pecados. Deus dá chuva e sol para justos e injustos (Mt 5.45), mas sua Salvação é garantida somente àqueles que O conhecem verdadeiramente, e nisso, aquilo que Ele fez por nós.

Deixe de pensar que Deus faz somente conforme a sua vontade ou seu conhecimento sobre Ele. Sim, ele de fato é amor, mas é também justiça e capaz de utilizar das mais diversas maneiras para você crescer nEle. Por não conhecê-lO, você pode achar que maldições circundam sua vida e sorte e azar não deixam sua língua. Você pode lucrar por meios que não são da vontade de Deus, mas agradece ao "seu deus" toda vez que há dinheiro sobrando na carteira. Você pode estar feliz com sua vida sexual e identificar isso como uma dádiva, porque acha que "seu deus" foi quem lhe deu tal prazer. De fato pode ter sido "seu deus," mas não "o Deus", aquele que a Bíblia apresenta como único.

É necessário então que todos se voltem às Escrituras. Meditem na Palavra de Deus (Sl 1.2) para conhecer o único e verdadeiro Deus. Dessa forma, quando se comunicarem com Ele, não estarão falando com o vento que não pode escutar, tampouco se tornar amigo e auxiliador. Deus deseja que seu povo O conheça verdadeiramente (Os 6.6) e o caminho é Sua própria Palavra. Lembre-se, foi Deus quem criou o homem e não o homem quem criou Deus.

terça-feira, agosto 04, 2009

O Barbeiro e Deus

Um homem foi ao barbeiro e enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com ele. Falava da vida e de Deus. Depois de um tempo o barbeiro incrédulo não aguentou e disse:
- Deixa disso, meu caro, Deus não existe!
- Por quê?
- Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome! Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar!
- Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é?
- Sim, claro!
O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Não aguentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro:
- Sabe de uma coisa? Não acredito em barbeiros!
- Como?
- Sim, se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas!
- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!
- Agora, você entendeu.

Autor Desconhecido