sexta-feira, fevereiro 25, 2011

A alegria de receber a Bíblia na sua língua

Veja o amor deste povo ao receber a Palavra de Deus em sua língua. Isso me faz pensar e pedir perdão a Deus por muitas vezes ter desprezado Sua Palavra, que mesmo antes de eu nascer já havia em minha língua.




Texto tirado do youtube, onde o vídeo está:
Tribo Kimyal festejando a chegada da biblia traduzida na língua deles. Tradução feita pela missionária Rosa Kidd através de um plano de Deus colocado em seu coração. Através de muitas dúvidas sobre o plano de Deus e 15 anos de trabalho aprendendo a lingua, a traducao se completou em marco de 2010. Kimyal se encontra em Korupun, no oeste de Papua, a tribo tem mais ou menos 4 mil habitantes onde 98% (3.920 pessoas) falam apenas a língua nativa de Kimyal. Enquanto muitos países rejeitam a palavra de Deus, não creem, fazem piadas, e ridicularizam as histórias da Bíblia em TV aberta, Deus leva a Sua palavra para aqueles que humildemente a recebem.

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

A. W. Pink: como estudar a Bíblia?

Por A. W. Pink

“Nos meus primeiros anos eu assiduamente segui este triplo caminho:

Em primeiro lugar, eu lia toda a Bíblia três vezes por ano (oito capítulos do Antigo Testamento, e dois do Novo Testamento diariamente). Eu constantemente perseverei nisso durante dez anos, a fim de me familiarizar com o conteúdo, que só pode ser alcançado através de consecutivas leituras.

Em segundo lugar, eu estudei uma porção da Bíblia a cada semana, concentrando-me por dez minutos (ou mais) todo dia na mesma passagem, pensando na ordem dela, na ligação entre cada afirmação, buscando uma definição dos termos importantes, olhando todas as referências marginais, procurando seu significado típico.

Terceiro, eu meditei sobre um versículo a cada dia, escrevendo-o sobre um pedaço de papel na parte da manhã, memorizando-o, consultando-o em alguns momentos ao longo do dia; pensando separadamente em cada palavra, pedindo a Deus para revelar para mim o seu significado espiritual e para escrevê-la no meu coração. O versículo era o meu alimento para aquele dia. Meditação é para a leitura como a mastigação é para o comer.

Quanto mais alguém seguir o método acima mais deve ser capaz de dizer:

A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho. [Sl 119: 105]."

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Como o amor aparece no casamento?

Por Paul Tripp

1. Amar é estar disposto a ter sua vida complicada pelas necessidades e conflitos de seu marido ou esposa, sem impaciência ou irritação.

2. Amar é ativamente lutar contra a tentação de julgar e de ser critico com seu cônjuge, enquanto procura maneiras de encorajá-lo e exaltá-lo.

3. Amor é o compromisso diário de resistir aos momentos desnecessários de conflito, que vêm de comentários ou da resposta a ofensas menores.

4. Amar é ser amavelmente honesto e humildemente acessível em tempos de mal entendidos, e ser mais comprometido com unidade e amor que com vencer, acusar ou estar certo.

5. Amor é o compromisso diário de admitir seu pecado, fraqueza e falha, e resistir à tentação de apresentar uma desculpa ou passar a culpa de si.

6. Amar significa estar desejoso, quando confrontado por seu cônjuge, de examinar seu coração ao invés de colocar-se em sua própria defesa ou mudar o foco.

7. Amor é o compromisso diário de crescer em amor, de maneira que o amor que você oferece a seu marido ou esposa seja crescentemente altruísta, maduro e paciente.

8. Amar é não desejar fazer o que é errado quando ele/ela errou com você, mas procurar maneiras concretas e específicas de vencer o mal com o bem.

9. Amar é ser um bom estudante de seu cônjuge, procurando por suas necessidades físicas, emocionais e espirituais, a fim de que, de alguma forma, você possa remover o fardo, apoiar-lhe enquanto ele/ela o carrega, e encorajar-lhe ao longo da estrada.

10. Amar significa estar desejoso de investir o tempo necessário para discutir, examinar e entender os problemas que vocês encaram como um casal, permanecendo nessa tarefa até que o problema seja removido ou que vocês concordem sobre uma estratégia de resposta.

11. Amar é estar sempre disposto a pedir perdão e estar sempre comprometido a perdoar quando é pedido.

12. Amar é reconhecer o alto valor da confiança em um casamento e ser fiel a suas promessas e verdadeiro quanto à sua palavra.

13. Amar é falar amável e gentilmente, mesmo em momentos de discórdia, recusando-se a atacar o caráter de seu cônjuge ou agredir sua inteligência.

14. Amar é não querer mentir, manipular ou enganar, de qualquer maneira, a fim de cooptar seu cônjuge a te dar o que você quer ou fazer algo do seu jeito.

15. Amar é não querer que seu cônjuge seja sua fonte de identidade, significado ou propósito, enquanto recusa-se a ser a fonte do sentimento do outro.

16. Amor é o desejo de ter menos tempo livre, menos horas de sono, ou uma agenda mais lotada a fim de ser fiel ao que Deus chamou você a ser e a fazer como marido ou esposa.

17. Amor é o compromisso de dizer não aos instintos egoístas e fazer tudo dentro de sua capacidade para promover unidade real, entendimento funcional e amor proativo em seu casamento.

18. Amar é permanecer fiel a seu compromisso de tratar seu cônjuge com admiração, respeito e graça, mesmo em momentos em que ele ou ela não pareça merecer ou não deseja corresponder.

19. Amor é a disposição de fazer sacrifícios regulares e custosos pelo bem de seu casamento, sem pedir nada em troca, ou usar seus sacrifícios para deixar seu cônjuge em dívida.

20. Amar é não estar disposto a fazer qualquer decisão ou escolha pessoal que ameaçaria seu casamento, magoaria seu marido ou sua esposa, ou enfraqueceria o laço de confiança entre os dois.

21. Amar é recusar-se a ser autofocado ou exigente, mas, ao invés disso, procurar maneiras específicas de servir, apoiar e encorajar, mesmo quando você está ocupado ou cansado.

22. Amar é admitir diariamente para si mesmo, seu cônjuge e para Deus que você não é capaz de amar dessa forma sem a graça protetora, provedora, perdoadora, resgatadora e libertadora de Deus.

23. Amor é um compromisso de coração específico a uma pessoa específica que leva você a entregar-se a um estilo de vida específico de cuidado, que requer estar disposto a fazer sacrifícios que tenham em vista o bem dessa pessoa.

Fonte: iPródigo

domingo, fevereiro 13, 2011

E-mail para o apóstolo Paulo

Por Daniel Rocha
Membro da Igreja Metodista. É o autor da Primeira Epístola de Paulo aos Brasileiros

Amado apóstolo:

Estou escrevendo para colocá-lo a par da situação do Evangelho que um dia você ajudou a propagar para nós gentios, e que lhe custou a própria vida. As coisas estão muito difíceis por aqui. Quase tudo o que você escreveu foi esquecido ou deturpado.

Você foi bastante claro ao despedir-se dos irmãos em Éfeso, alertando que depois de sua partida lobos vorazes penetrariam em meio à igreja, e não poupariam o rebanho [1]. Palavras de fato inspiradas, pois isso se concretiza a cada dia.

Lembra-se que você escreveu ao jovem Timóteo, que o amor ao dinheiro era a “raiz de todos os males”[2]? Quero que saiba que suas palavras foram invertidas, e agora se prega que o dinheiro é a “solução” de todos os males.

Também é com tristeza que lhe digo que em nossa época ninguém mais quer ser chamado de pastor, missionário ou evangelista, pois isso é por demais humilde: um bom número almeja levar o título de apóstolo. Sei que em seu tempo, os apóstolos eram “fracos... desprezíveis... espetáculo para os homens... loucos... sem morada certa... injuriados... lixo e escória” [3]. Agora é bem diferente. Trata-se de uma honraria muito grande: acercam-se de serviçais que lhes admiram, quando viajam exigem as melhores hospedarias e são recebidos nos palácios dos governantes.

Eles não costumam pregar seus textos, pois você fala muito da “Graça” e da “liberdade que temos em Cristo” [4]. Isso não soa bem hoje, pois a Igreja voltou à “teologia da retribuição” da Antiga Aliança (só recebe quem merece), e liberdade é a última coisa que os pastores querem pregar à suas ovelhas.

Você não é bem visto por aqui, pois sempre foi muito humano, sem jamais esconder suas fraquezas: chegou até reconhecer contradições internas e que não faz o bem que prefere, mas o mal, esse faz [5]. Eles não gostam disso, pois sempre se apresentam inabaláveis e sem espinhos na carne como você. A presença deles é forte, a sua fraca [6], eles são saudáveis, você sofria de alguma coisa nos olhos [7], eles jamais recomendariam a um irmão tomar remédio, como você fez com Timóteo [8], mas aqui eles oram e determinam a cura – coisa que você nunca fez.

Você dizia que por amor a Cristo perdeu “todas as cousas” considerando-as refugo [9]. As coisas mudaram, irmão. Agora cantamos: “Restitui, quero de volta o que é meu!”.

Vivo em uma cidade que recebeu o seu nome, e aqui há um apóstolo que após as pregações distribui lencinhos vermelhos encharcados de suor, e as pessoas levam pra casa, como fizeram em Éfeso, imaginando que afastarão enfermidades [10]. Sim, eu sei que você nunca ordenou isso, nem colocou como doutrina para a igreja nas epístolas, mas sabe como é o povo....

Admiro sua coragem por ter expulsado um “espírito adivinhador” daquela jovem [11], embora isso tenha lhe custado a prisão e açoites. Você não se deixou enganar só porque ela acertava o prognóstico. Hoje há uma profusão de pitonisas e prognosticadores no meio do povo de Deus, todavia esses espíritos não são mais expulsos, ao contrário, nos reunimos ansiosos para ouvir o que eles têm a dizer para nós.

Gostaria de ter conhecido os irmãos bereanos que você elogiou. Infelizmente, quase não existem mais igrejas como as de Beréia, que recebam a palavra com avidez e examinem as Escrituras “todos os dias para ver se as coisas são de fato assim”[12].

Tem hora que a gente desanima e se sente fragilizado como Timóteo, o seu companheiro de lutas. Mas que coisa bonita foi quando você o reanimou insistindo para que reavivasse “o dom de Deus” que havia nele [13]. Estou lhe confessando isso, pois atualmente 90% dos pregadores oferecem uma “nova unção” para quem fraqueja. Amo esta sua exortação, pois você ensina que dentro de nós já existe o poder do Espírito, e não precisamos buscar nada fora ou nada novo!

Nossos cultos não são mais como em sua época, onde a igreja se reunia na casa de um irmão, havia comunhão, orações, e a palavra explanada era o prato principal.... as coisas mudaram: culto agora é chamado de “show”, a fumaça não é mais da nuvem gloriosa da presença de Deus, mas do gelo seco, e a palavra é só para ensinar como conseguir mais coisas do céu.

O Espírito lhe revelou que nos últimos tempos alguns apostatariam da fé “por obedecerem a espíritos enganadores” [14]. Essa profecia já está se cumprindo cabalmente, e creio que de forma irreversível.

Amado apóstolo, sinto ter lhe incomodado em seu merecido descanso eternal, mas eu precisava desabafar. Um dia estaremos todos juntos reunidos com a verdadeira Igreja de Cristo.

[1] At 20.23
[2] 1Tm 6.10
[3] 1Co 4.-9-13
[4] Gl 2.4
[5] Rm 7.19
[6] 2Co 10.10
[7] Gl 4.13-15
[8] 1Tm 5.23
[9] Fp 3.8
[10] At 19.12
[11] At 17.18
[12] At 17.11
[13] 2Tm 1.6
[14] 1Tm 4.1

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Mary Kay Ash: disponibilidade

God does not ask your ability or your inability. He asks only your availability.

(Tradução) Deus não pede sua habilidade ou inabilidade. Ele pede somente sua disponibilidade.

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Pais Helicópteros

Por L. Roberto Silvado
Recebido por e-mail

Pesquisadores estão usando um termo novo para explicar a atitude de muitos pais nos dias de hoje. “Pais helicópteros” são aqueles pais que estão investindo muito na vida dos seus filhos e consequentemente têm alimentado expectativas muito altas com relação às realizações futuras dos mesmos.

Estudiosos do comportamento humano têm registrado um comportamento comum nestes pais. Eles estão sempre “voando sobre os filhos” e prontos para aterrissar evitando qualquer desvio de percurso que possa comprometer as suas metas ou para resolver pelos filhos qualquer problema que surja, pois não podem correr o risco dos filhos tomarem decisões erradas.

“Pais helicópteros” vivem suas vidas flutuando sobre as vidas dos seus filhos e acabam sufocando o desenvolvimento da identidade dos filhos, pois estão projetando neles os seus próprios sonhos ao invés de vivê-los nas suas próprias vidas. Pais que vivem assim não estão criando os filhos para a vida. Sabemos que “os filhos são herança do SENHOR, uma recompensa que ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude.” Guerreiros têm flechas para atirá-las e assim devemos entender a nossa tarefa ao criar nossos filhos – criamos nossos filhos para “atirá-los para a vida adulta”!

Você está projetando seus sonhos sobre seus filhos ou ajudando-os a descobrir os sonhos de Deus para suas vidas? Você tem incentivado seus filhos a fazer teste vocacional para ajudá-los na escolha profissional? Você tem orado com eles e por eles pelas escolhas básicas da vida – profissão, cônjuge e aceitar Cristo como Salvador?

Ao invés de sermos “pais helicópteros” devemos ser “pais segundo o coração de Deus” para usados por Deus abençoarmos nossos filhos preparando-os para viver sem a nossa presença, preparados para a vida adulta!

Texto Bíblico Utilizado: Salmos 127:3,4

Fonte: www.tele-fe.com.br