sexta-feira, julho 19, 2013

O cinema mais lindo que eu já fui

Por T. Zambelli
São Félix do Piauí-PI
Operação Campo do Projeto Missionário da Juvep - Um testemunho


Quando o dia começou eu imaginava que ele não seria como eu gostaria que fosse. Neste Projeto Missionário da Juvep, tornei-me encarregado de planejar a Operação Campo, e isso significava ter de ser apoio às duplas de evangelização. Enquanto havia a luz do sol eu dirigi, tirei fotos e concentrei-me em ajudar as duplas com suas necessidades. De fato, o que eu queria era pregar o Evangelho.

Aqueles que me conhecem sabem que dirigir mais de três horas por dia não é algo que gosto de fazer. No entanto, três coisas me incentivavam:

  • As estradas de terra, que tornavam a experiência de dirigir mais divertida;
  • Meu parceiro de logística, Eder Gomes, que de fato era a inteligência por detrás dos planos.
  • E o objetivo final disso tudo, a proclamação do Evangelho nos confins da terra.
Apesar de minha função não ser exatamente algo para alguém do meu perfil, eu reconhecia ser ela fundamental para que tudo isso ocorresse bem, e isso também me incentivava. Afinal, alguns sabem que basta haver necessidade que eu me torno até um músico ou ator, (mesmo que dificilmente eu fosse assim chamado por alguém).

Ter o privilégio de ver alguém tomando uma decisão positiva por Cristo é um presente que somente Deus pode nos dar. Essencialmente, minha maior alegria é ainda anterior e se concentra na oportunidade de eu poder pregar a mensagem que é ao mesmo tempo o caminho, a verdade e a vida. Meu trabalho é semear e às vezes, Deus me concede uma dupla dose de alegria, quando a semente germina minutos depois de ter sido plantada. Neste dia de Operação Campo, Deus me deu um grande presente ao deixar-me participar do que eu acredito ter sido o cinema mais lindo que eu já vi.

Depois de termos organizado a volta de todos os projetistas para a base, eu e mais quatro irmãos, César (Hortolândia-SP), Eder (Campo Grande-MS), Eide (Hortolândia-SP) e Tita (João Pessoa-PB), ficamos em Burití do Castelo, vilarejo pertencente ao pequeno município de São Félix do Piauí, que dista doze quilômetros em estrada de terra (ou chão) da nossa base. Armamos ali um datashow nos muros do que acredito guardar os aparatos de um poço artesiano. Cientes que iríamos mostrar o filme Jesus (da Cruzada Estudantil), os irmãos da comunidade nos emprestaram bancos e cadeiras.

Compareceram mais de 100 pessoas. O cinema tinha duas características que o tornou, de minha perspectiva, o mais lindo de todos:

  1. O filme era sobre Deus encarnado, o único homem que não pecou e dedicou, bem como sacrificou sua vida em benefício do mundo. Um filme baseado numa história real.
  2. O cinema, de céu aberto, era o mais estralado possível. Nenhum conforto como, por exemplo, ar condicionado ou cadeira acolchoada poderia sequer ser comparado à beleza das luzes celestiais.

Para terminar, depois do filme tive a chance de compartilhar com mais detalhes o relato de Jesus e os dois criminosos que estavam ao seu lado (segundo Lucas, o evangelista). O Evangelho da salvação foi pregado, a verdade foi semeada, Jesus Cristo anunciado.

Agradeço a Deus pelo imerecido presente de ser instrumento dEle para Sua honra e Sua glória. Meu desejo e oração é que aquelas pessoas que genuinamente creram, possam agora desfrutar de um bom ensino da Palavra; amém.

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