domingo, novembro 14, 2010

A Importância da Presença da Mãe

O vídeo abaixo foi apresentado pelo Fantástico no dia 14/11/2010.





Seria muito difícil eu ser exaustivo em dizer as várias razões das mães deixarem seus filhos por causa do trabalho. Reconheço que muitas delas precisam trabalhar porque o pai é ausente no lar. Reconheço que, às vezes, é porque o pai não tem um salário que se ajusta com as verdadeiras necessidades do lar. Algumas vezes as mães querem trabalhar por uma questão de auto-estima ou porque não consegue ficar em casa com seu filho o dia todo (digo isso porque já ouvi estes dois exemplos). Algumas vezes escolhem trabalhar porque as despesas com o luxo contido no lar e fora dele são grandes demais. Outras vezes porque a saída do emprego para criar seu filho possivelmente não a permitirá voltar quando ele ou ela já deixar de ser uma criança. (Etc.)

Quando vi a reportagem do Fantástico, pensei: lá vai mais uma artimanha do Inimigo para fazer com que muitas mães tenham sua consciência sedada. Não duvido dos resultados da pesquisa americana, mas não sei se concordo com a conclusão ou interpretação dos dados (segundo a reportagem; não tive acesso à pesquisa original). Frases como "o sentimento que dá é que você está abandonando seu filho" ou "é sempre uma opção difícil ter de ir trabalhar tendo filho pequeno" são tão reais quanto soam. Por outro lado, a frase "o cérebro da criança reage da mesma maneira quando recebe um abraço ou um telefonema da mãe" pode muito bem enganar a muitas mães, que começarão a gastar mais créditos telefônicos porque acharão que assim suprirão com uma falta ("a gente se sente acalentada," disse uma mãe no vídeo). O fato da experiência mostrar que um determinado hormônio é igualmente liberado quando a criança recebe um telefone ou abraço, é o mesmo que eu dizer, como já ouvi, que chocolate é tão bom quanto sexo porque liberam o mesmo hormônio quando "degustados."

Veja o que Deus, através de Moisés, falou para todo povo de Israel que estava às portas de entrar na terra prometida: Ouça, ó Israel: O SENHOR, o nosso Deus, é o único SENHOR. Ame o SENHOR, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na testa. Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões (Deuteronômio 6.4-9 NVI).

Você consegue perceber o foco presencial do educador na vida de seus filhos? Sabe que essa é uma orientação de Deus, o Criador? Você percebeu, no vídeo, o pedido da criança que tinha a mãe como secretária: "não mamãe, fica aqui hoje." Acredito que várias mães que lerão este artigo poderiam responder positivamente ao clamor desta menina, mas preferem, por "n" razões, ir ao trabalho.

São milhões de desculpas dadas diariamente. Mães com bons, médios e fracos argumentos. Mães que têm de colocar na balança seu trabalho e seu filho. Não quero e posso julgar todos os casos. Sei que Deus pode e fará. O que eu sei eu digo: "mais vale uma mãe em casa do que duas telefonando."

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