Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. (Mateus 16.16)
Durante séculos o homem tenta o responder algumas perguntas importantes: quem somos? Por que existimos? De onde viemos e para onde iremos? Importantes, mas não cruciais. Certa vez, em uma entrevista, um filósofo disse que a questão mais importante e difícil para se responder é se Deus existe. “Por quê?”, perguntaram alguns repórteres. E ele respondeu: "Porque se Ele existe, isto muda tudo!"
Mas enquanto a filosofia secular ainda se preocupa com este tipo de dúvida, a maior parte da população mundial está mais interessada em saber: "Que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?" (Mt 19.16)
É aí que entram as inúmeras religiões com seus rituais, regras, dogmas, amuletos, procissões, devoção, obras, sacrifícios, rezas, mantras, oferendas, mandingas, patuás, etc. O que difere o cristianismo autêntico das demais religiões é o fato de que a salvação é pura graça de Deus para nós! Infelizmente temos notado que a "religiosidade" entre os cristãos não tem sido diferente. Não são poucas as denominações que ensinam seus membros: "Se você fizer tal coisa..." São coisas como tempo a sós com Deus, ir para a igreja todo domingo, jejuar, cumprir os mandamentos, dar o dízimo fielmente, etc, então Deus assegura sua salvação.
Não quero diminuir o mérito destas ações, mas será que é assim que conseguiremos algum favor de Deus? Como crentes em Cristo Jesus , não podemos ter nenhuma dúvida de como experimentar a plenitude de Deus na nossa vida. Antes de continuarmos nosso estudo em Romanos precisamos pensar seriamente nesta questão: em que ou quem está alicerçada a nossa salvação? Prontamente respondamos: "em Jesus!"
Porém, quero estimulá-los a não se contentar com uma simples resposta pronta. Não quero dizer com isto que pode existir outra base para nossa salvação, e sim que nós não podemos simplesmente responder sem pensar na profundidade da questão e sua evidente resposta, pois certamente surgirão outras questões que não saberemos responder.
A resposta a esta pergunta com todas as suas implicações é crucial, pois todo nosso estudo, bem como nossa vida cristã, estará baseado nela. Edificaremos toda nossa vida cristã a partir da base onde nossa fé está alicerçada. Se não tivermos certeza do que é constituída esta base (na rocha ou na areia), corremos sério risco de desmoronar em alguma tempestade da vida (Mt 7.24-27).
Qualquer pessoa do mundo vacila entre fazer o certo e o errado quando estão diante de tomar alguma decisão, e nenhum de nós está isento destas encruzilhadas da vida. E digo mais: diariamente precisamos decidir. Porém, como cristãos, nossa preocupação deve ir além deste mundo. Precisamos decidir pelo caminho certo, no que crer e porque crer, sabendo que nossas resoluções terão repercussão tanto para esta vida como também para toda eternidade.
Todas as nossas doutrinas (o que cremos), bem como nossas decisões diárias (o que fazemos), devem ser tomadas a partir de um alicerce firme: Jesus Cristo, a rocha na qual devemos estar muito bem fundamentados.
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