Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. (Leia Romanos 3.20)
Como podemos fazer diferença no mundo em que vivemos? Como podemos fazer diferença não somente fora da igreja, mas dentro dela também? Digo isto porque se por um lado “o mundo jaz no maligno” por estar separado de Deus, por outro lado estamos assistindo uma igreja que cada vez mais se deixa influenciar pelo mundo. Assim como Romanos 6.23, há outro versículo na Bíblia muito utilizado na evangelização, mas que também foi escrito para crentes, para a Igreja:
Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. (Ap 3.20)
São muitas as promessas de Deus para nós, e esta é mais uma. Precisamos entendê-la e acreditar (confiar em Deus) para desfrutar desta comunhão. Aliás, esta é a dinâmica para desfrutarmos de qualquer promessa, a começar pela nossa salvação: entendemos o que Jesus fez por nós e quando cremos (confiamos) somos salvos, somente pela fé. Da mesma forma, se você precisar de Deus hoje, é só se achegar pela fé, pois Ele nos supre de tudo o que precisamos para crescer – de graça! É só confiar.
Porém, estamos considerando que há algumas doutrinas erradas, inimigas da graça, como por exemplo, a ideia de que se o crente pecar pode perder a sua salvação. Esta doutrina é inconsistente porque cremos que somos salvos única e exclusivamente pela graça de Deus, mesmo não sendo merecedores, e não há nada que possamos fazer (por nós mesmos) que “nos mantenha salvos” (Rm 5.8-10). Obviamente que isto pode levar à ideia da licenciosidade: “se é assim, vamos pecar!!!”
Isto é uma grande incoerência, pois somos filhos da luz, não das trevas; gerados para a vida, não para a morte. É como querer dormir com o cadáver do antigo marido (a menos que ele não esteja morto para você...). A Escritura é bem clara ao afirmar: O salário do pecado é a morte!
Deus é luz (1João 1.5), e se você quer andar em trevas, vai andar sozinho. O crente não pode viver escravizado pelo pecado!
Há uma corrente muito forte dentro da igreja que ensina que o crente deve cumprir a Lei de Moisés, não considerando o erro que isto representa. A partir do capítulo 7 de Romanos, Paulo passa a tratar do tipo mais comum entre os crentes dedicados: o legalista. Este quer agradar a Deus, mas não compreende e exclui a graça de Deus.
Normalmente podemos observar duas categorias de legalistas: (1) há aqueles que ensinam que devemos guardar a lei de Moisés; e (2) há aqueles que estabelecem a sua própria lista de regrinhas. Sem dúvida, este segundo tipo representa um caso muito mais grave!
Se por um lado Cristo está sendo deixado de lado por parte da igreja que está se secularizando, por outro lado, já foi deixado há muito tempo pela ala legalista, pois legalismo é isto: a substituição de nosso relacionamento com Deus por uma lista de regras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário