Então, lhe disseram: Senhor, dá-nos sempre desse pão. Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.
Leia João 6.28 a 58
Prá que orar se podemos nos preocupar? Quantos em algum momento de suas vidas já não pensaram assim? Se não pensaram, pelo menos assim agiram sem pensar. Quantos de nós andamos ansiosos, preocupados com o dia de amanhã? Quantos de nós, em algum momento, deixamos de nos alegrar com o que Deus já nos deu porque não temos o que Ele ainda não deu? E talvez nem dê! Conforme vimos, Deus não está comprometido com nossos luxos, mas sim com o que é essencial para viver. Quando Jesus avisou: não andeis ansiosos pela vossa vida, Ele referia-se justamente ao que haveis de comer ou beber; e também pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. E a pergunta que Ele dispara na sequência, deveria nos levar refletir um pouco neste assunto. Pare e pondere:
Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? (Mateus 6.25)
Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? (Mateus 6.27)
Só paramos de nos preocupar quando nos sentimos satisfeitos; e quando estamos satisfeitos estamos felizes. Pessoas insatisfeitas são pessoas infelizes. Pessoas infelizes nunca estão satisfeitas com o que Deus lhe dá. Então Jesus nos ensina o segredo de uma vida feliz: ...buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6.33). Deus está dizendo: cuide das minhas prioridades que eu cuido das suas necessidades, ok?
Busque algo maio nobre. Uma vez que o nosso pão cotidiano está garantido, de que sentimos falta? Note o que Jesus respondeu a Satanás durante Sua tentação no deserto em Mateus 4.4:
Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.
Jesus viveu neste mundo, mas não seguia o curso deste mundo. Ele “preocupava-se” com coisas muito mais elevadas, com o reino de Deus, em como agradar a Deus, com a vontade do Pai. O que o mantinha vivo era isto. Alimento físico é útil para um dia. No dia seguinte precisamos mais. Ele nos conserva vivos (corpo), mas não são essenciais para a alma. O que alimenta e satisfaz a nossa alma, segundo Jesus, é fazer a vontade de Deus.
Mas ele lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis. Diziam, então, os discípulos uns aos outros: Ter-lhe-ia, porventura, alguém trazido o que comer? Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra (João 4.32-34).
Devemos ansiar por isto! E também almejar pelo dia em que todos terão fome e sede de beber da fonte de água viva e comer do pão que vem do céu. Todos nós já o comemos, e precisamos continuar nos alimentando dele diariamente. Muitos, mas muitos mesmo, nunca provaram deste pão, nunca beberam desta fonte. Estão morrendo de sede e de fome.
Eis que vêm dias, diz o SENHOR Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não de pão, nem sede
de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR (Amós 8.11).
Habitue-se com a ideia de que o pão nosso de cada dia é muito mais do que o alimento físico para o desenvolvimento do nosso corpo. É o Pão do céu que nosso Pai nos dá. Preocupamo-nos com coisas tão superficiais e nos esquecemos do que realmente tem valor. Fale, compartilhe, reparta o pão, dê de comer e de beber a quem tem fome e sede.
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