Por Alexandre C. Mendes
Igreja Batista Maranata
Nessa semana eu me deparei com um texto intrigante: “Jovens da classe média adotam a preguiça como estilo de vida.” Curiosamente,
o texto me chamou a atenção, mas não me deixou surpreso. Mais uma vez o
mundo sem Cristo chama pecado de “estilo de vida”. Mais uma vez, o
pecado não é responsabilidade do “preguiçoso”, mas problemas de criação,
ambiente, falta de laços afetivos, etc. Será que somos determinados
pela criação que tivemos? Sem dúvida alguma, não negamos a influência
que todos esses fatores desempenham para moldar padrões de “preguiça”,
mas a Bíblia chama preguiça de pecado e nos dá esperança de mudança.
Diz o preguiçoso: “Eu não consigo mudar”; “Qual o problema? Não
machuca ninguém”; ou ainda “Que mal que tem?” Tudo é blá-blá-blá contra
as verdades divinas sobre o trabalho e a sabedoria. O preguiçoso
transforma o prazer do descanso em seu deus. Vive para servir o sono e
murmura quando seu “culto à preguiça” é ameaçado por qualquer idéia de
trabalho produtivo. Esse é um sistema fundamentado em mentiras que
precisam ser confrontadas com a verdade da Palavra de Deus.
Portanto, quero deixar dois fatos sobre a preguiça para você pensar
na sua própria batalha contra esse mal, antes que ele vire “estilo de
vida”!
1) É possível mudar. Quando a preguiça conquista a
razão (“é melhor dormir e jogar video-games que trabalhar”), as afeições
são direcionadas para a cama e o seu Xbox, e não para o trabalho. A
interação dos dois afetam a volição (vontades) do insensato e ele
acredita que deixar a preguiça é impossível. Você pode mudar! A preguiça
não é inevitável e você não precisa ser conhecido por isso. E mais, ser
preguiçoso não é ser bacana. Se você conta vantagem de ser preguiçoso,
se orgulha de dormir mais horas que trabalha, acha engraçado tirar onda
de gente diligente, bom… popularmente você é um bacanão. Mas
biblicamente, você é um tolo. Tão simples quanto isso, você tem que
decidir qual opinião é mais importante. Ser bacanão aos olhos dos homens
ou sábio aos olhos dAquele que um dia irá chamá-lo para prestar contas
de tudo o que fez em vida (2 Co 5.10). A mudança é possível, somos
chamados para observarmos a formiga… refletirmos nos seus caminhos e…
sermos sábios (Provérbios 6.6)! Pare de acreditar em suas próprias
mentiras, “não existe leão nenhum lá fora” (Provérbios 26.13)! Não seja
sábio aos seus próprios olhos (Provérbios 26.12), a preguiça não é algo
para se orgulhar! Arrependa-se!
2) É uma questão de caráter. Ser preguiçoso ou não
ser preguiçoso não é uma questão de personalidade, gosto ou
popularidade. Estamos falando de caráter, o conjunto de características
habituais que revelam o seu coração. O tolo é preguiçoso e o sábio é
diligente. No final das contas, tudo se resume a uma pergunta: você teme
a quem? Sua atitude com relação à preguiça te ajudará a respondê-la. A
preguiça é ruim, pecado, insensatez, tolice, etc.
Portanto, está na hora de sair da cama, desligar o video-game e viver
para algo maior que o seu próprio prazer. Tema a Deus e viva de forma
sábia! Só assim você viverá os valores eternos.
Fonte: Interjovens
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