terça-feira, janeiro 17, 2012

Preguiça é um estilo de vida?


Por Alexandre C. Mendes
Igreja Batista Maranata

Nessa semana eu me deparei com um texto intrigante: “Jovens da classe média adotam a preguiça como estilo de vida.” Curiosamente, o texto me chamou a atenção, mas não me deixou surpreso. Mais uma vez o mundo sem Cristo chama pecado de “estilo de vida”. Mais uma vez, o pecado não é responsabilidade do “preguiçoso”, mas problemas de criação, ambiente, falta de laços afetivos, etc. Será que somos determinados pela criação que tivemos? Sem dúvida alguma, não negamos a influência que todos esses fatores desempenham para moldar padrões de “preguiça”, mas a Bíblia chama preguiça de pecado e nos dá esperança de mudança.

Diz o preguiçoso: “Eu não consigo mudar”; “Qual o problema? Não machuca ninguém”; ou ainda “Que mal que tem?” Tudo é blá-blá-blá contra as verdades divinas sobre o trabalho e a sabedoria. O preguiçoso transforma o prazer do descanso em seu deus. Vive para servir o sono e murmura quando seu “culto à preguiça” é ameaçado por qualquer idéia de trabalho produtivo. Esse é um sistema fundamentado em mentiras que precisam ser confrontadas com a verdade da Palavra de Deus.

Portanto, quero deixar dois fatos sobre a preguiça para você pensar na sua própria batalha contra esse mal, antes que ele vire “estilo de vida”!

1) É possível mudar.  Quando a preguiça conquista a razão (“é melhor dormir e jogar video-games que trabalhar”), as afeições são direcionadas para a cama e o seu Xbox, e não para o trabalho. A interação dos dois afetam a volição (vontades) do insensato e ele acredita que deixar a preguiça é impossível. Você pode mudar! A preguiça não é inevitável e você não precisa ser conhecido por isso. E mais, ser preguiçoso não é ser bacana. Se você conta vantagem de ser preguiçoso, se orgulha de dormir mais horas que trabalha, acha engraçado tirar onda de gente diligente, bom… popularmente você é um bacanão. Mas biblicamente, você é um tolo. Tão simples quanto isso, você tem que decidir qual opinião é mais importante. Ser bacanão aos olhos dos homens ou sábio aos olhos dAquele que um dia irá chamá-lo para prestar contas de tudo o que fez em vida (2 Co 5.10). A mudança é possível, somos chamados para observarmos a formiga… refletirmos nos seus caminhos e… sermos sábios (Provérbios 6.6)! Pare de acreditar em suas próprias mentiras, “não existe leão nenhum lá fora” (Provérbios 26.13)! Não seja sábio aos seus próprios olhos (Provérbios 26.12), a preguiça não é algo para se orgulhar! Arrependa-se!

2) É uma questão de caráter. Ser preguiçoso ou não ser preguiçoso não é uma questão de personalidade, gosto ou popularidade. Estamos falando de caráter, o conjunto de características habituais que revelam o seu coração. O tolo é preguiçoso e o sábio é diligente. No final das contas, tudo se resume a uma pergunta: você teme a quem? Sua atitude com relação à preguiça te ajudará a respondê-la. A preguiça é ruim, pecado, insensatez, tolice, etc.

Portanto, está na hora de sair da cama, desligar o video-game e viver para algo maior que o seu próprio prazer. Tema a Deus e viva de forma sábia! Só assim você viverá os valores eternos.


Fonte: Interjovens

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