Enviado por um amigo, por e-mail.
Frequentemente ouvimos a imprensa noticiar que algo foi achado com “milhões de anos”, um fóssil foi achado e tem “milhões de anos”, enfim, há mesmo verdade nessas datas? De onde tiram tais datas? É tudo engano para perverter a humanidade da verdade? Uma detalhada manobra das massas para afastar todos os que não buscam conhecer a verdade, longe dela?
Certa vez, em uma aula, usei uma proveta graduada para ilustrar aos meus alunos como funcionam os métodos de datação científica. Meu esquema mostrava uma torneira que pingava diretamente na proveta. Estava bem marcada, por isso meu público podia ver que a proveta tinha exatamente 300 ml de água. O diagrama também mostrava que a água pingava a uma taxa de 50 ml por hora. Perguntei:
– Há quanto tempo a água está pingando na proveta?
Frequentemente ouvimos a imprensa noticiar que algo foi achado com “milhões de anos”, um fóssil foi achado e tem “milhões de anos”, enfim, há mesmo verdade nessas datas? De onde tiram tais datas? É tudo engano para perverter a humanidade da verdade? Uma detalhada manobra das massas para afastar todos os que não buscam conhecer a verdade, longe dela?
Certa vez, em uma aula, usei uma proveta graduada para ilustrar aos meus alunos como funcionam os métodos de datação científica. Meu esquema mostrava uma torneira que pingava diretamente na proveta. Estava bem marcada, por isso meu público podia ver que a proveta tinha exatamente 300 ml de água. O diagrama também mostrava que a água pingava a uma taxa de 50 ml por hora. Perguntei:
– Há quanto tempo a água está pingando na proveta?
– Seis horas – responderam imediatamente alguns deles.
– Muito bom. Como vocês descobriram?
– Dividindo a quantidade de água na proveta (300 ml) pela taxa (50 ml/h).
– Excelente! – disse eu. Vocês veem como é fácil calcular cientificamente a idade de alguma coisa? Todos os métodos de datação que os cientistas usam funcionam exatamente do mesmo modo. Consistem em medir algum fator que está mudando com o passar do tempo.
Os alunos começaram a relaxar quando entenderam que a datação científica não é tão difícil. Então eu os surpreendi:
– O problema é que seis horas é a resposta errada. Todos eles me olharam perplexos e desconfiados.
– Eu montei esse experimento e posso lhes dizer que a água está pingando há apenas uma hora. Vocês podem me dizer o que aconteceu?
Depois de se recuperarem do choque, alguém perguntou:
– A torneira estava gotejando mais rápido antes?
– Pode ser – respondi.
– A proveta estava quase cheia quando você começou o experimento?
– Talvez. Mas vocês percebem o que estão fazendo? – perguntei – A fim de calcular uma idade vocês fizeram suposições sobre o passado. Vocês assumiram que a taxa sempre foi 50 ml/h e que a proveta estava vazia quando o experimento começou. Baseados nessas suposições vocês calcularam o tempo de 6 horas.
(Balançaram as cabeças afirmativamente.)
– Vocês ficaram perfeitamente satisfeitos com aquela resposta. Ninguém a desafiou.
(E eles concordaram.)
– Então, quando eu lhes contei a resposta certa, perceberam o que fizeram? Vocês rapidamente mudaram suas suposições sobre o passado a fim de que concordassem com a idade que eu disse a vocês.
Cada cientista deve primeiro fazer suposições sobre o passado antes que possa calcular uma idade. Se o resultado parece concordar com as suposições, ele o aceita alegremente. Mas se não concordar com outra informação, ele mudará suas suposições para que sua resposta seja coerente.
Não importa se a idade calculada é muito velha ou muito jovem. Sempre há muitas suposições que um cientista pode fazer para obter uma resposta consistente.
Subitamente, luzes se acenderam sobre a cabeça de meus ouvintes. Meu público viu, em poucas palavras, como funcionam os métodos de datação. A datação científica não é uma forma de medir, mas uma forma de pensar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário