Estava apagando alguns arquivos de meu computador e encontrei um arquivo com as palavras abaixo. Resolvi então postar no BLOG.
"Ausência de evidência não é evidência de ausência."
Exemplos:
1. "Você não tem provas de que Deus existe. Logo, ele não existe."
2. "Você não tem provas de que Deus não existe. Logo, ele existe."
3. "É claro que houve um dilúvio; ninguém nunca conseguiu provar que não houve."
1. "Você não tem provas de que Deus existe. Logo, ele não existe."
2. "Você não tem provas de que Deus não existe. Logo, ele existe."
3. "É claro que houve um dilúvio; ninguém nunca conseguiu provar que não houve."
Acontece que a mera falta de provas não prova nada. No máximo, pode sugerir, mas nunca fechar a/uma questão. O fato de eu não poder provar empiricamente que, digamos, os buracos negros existem não quer dizer que eles não podem existir necessariamente. Ora, se temos duas teses opostas, e uma não tem evidências confiáveis a seu favor e a outra sim, fiquemos com esta. Mas se ela também não possui evidências, não será o problema da outra que a tornará legítima. Por isso, devemos tomar todo o cuidado para não cair num falso dilema (vide acima) e nos deixemos enganar por dicotomias falsas.
Texto tirado do livro Comunicação em Prosa Moderna - Orthon M. Garcia
Fundação Getúlio Vargas
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