sexta-feira, abril 05, 2013

Trair e ser traído, por uma jornalista do New York Times

Por T. Zambelli

Como eu gostaria de saber melhor a língua inglesa e ter mais tempo para traduzir artigos como este*, A Roomful of Yearning and Regret (Uma sala cheia de saudade e pesar[?]), de Wendy Plump, publicado no New York Times.

Neste artigo a autora revela ter tanto traído como ter sido traída em seu casamento. Abaixo, algumas frases que eu destaco:

Quando você desfraldar essas duas experiências à luz do sol para a comparação (de trair e sair traída respectivamente), e medir o seu valor e dor, o primeiro é apenas marginalmente melhor que o último. E ambos, francamente, são terríveis.

Depois dela falar de algumas questões que poderiam ser ditas numa sessão de terapia, como você traiu porque suas expectativas não foram supridas, ou o fogo acabou, ou você estava entediada com seu casamento, ou ainda seu amante lhe entende melhor, ela diz que esses sentimentos não legitimam o que você está fazendo.

Quando você perde uma função familiar por causa do trabalho, você supera. Quando você perde uma função familiar porque você estava em um quarto de hotel com seu amante, você se sente sem fôlego com miséria.

O sexo é ótimo. (...) Quando você tem um caso, você já sabe que vai ter um sexo apaixonado. (...) Mas o que você não sabe... Vai ser difícil, se não impossível estar em qualquer lugar com contentamento.

Meu marido viajava muito e eu aproveitei, encontrando-me no apartamento do meu amante muitas vezes. (...) Eu deveria ter focado na nossa nova casa, em nossos novos empregos, mas a minha incapacidade de resistir ao apelo do caso arruinou tudo isso. Não conseguia me concentrar em nossa vida juntos e, francamente, não ligava para isso.

Eu contei sobre o caso extraconjugal numa tarde, no horário da janta. Depois de 20 anos da confissão eu ainda posso me lembrar como o mundo inteiro se estreitou para nós dois ali sentados e como a verdade congelou entre nós.

Você se pegará falando "eu nunca quis" (...) Os dois podem superar isso, mas a inocÊncia da união será como um osso que uma vez quebrado e depois curado, quando chove ou o clima está frio, lateja novamente.

Então Wendu Plump começa a falar do outro lado da história, dos sentimentos desagradáveis que desarrolham quando descoberto a traição cometida pelo cônjuge. Leia o artigo dela. Sugiro outro ainda mais, que me incentivou a traduzir e postar esses trechos em Todah Elohim, por Ed Welch (veja em CCEF).

Que todos os filhos de Deus reconheçam a possibilidade de queda. Que eles temam a Deus e orem por misericórdia e graça.


* Grande parte da tradução aqui é uma cópia fidedigna do trabalho do Google Translator.

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