Na igreja onde eu congrego, fazemos, durante a semana, uma divisão de grupos nos lares que chamamos de koinonia, a palavra grega para o substantivo "comunhão" em português. O atual tema tratado em nossa koinonia é o livro de Provérbios.
Por isso, gostaria de deixar aqui, alguns rápidos pontos sobre este tão prático livro bíblico.
Autoria e Data
O livro é na verdade uma coletânea de escritos de diferentes sábios, apesar de levar o nome de "Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel", que realmente parece ser o autor de grande parte destes provérbios (1Rs 4.32). Os subtítulos encontrados nesta obra evidencia a compilação: 1.1; 10.1; 22.17; 24.23; 25.1; 30.1; 31.1.
Não há uma data exata que possa ser atribuída ao livro, mas creio, em função de argumentos que não serão discutidos aqui, que o livro tenha sido escrito entre o séc. X e VIII antes do nascimento de nosso salvador Jesus de Nazaré. Vale lembrar que o séc. X foi o apogeu deste tipo de literatura em Israel com a presença do rei-sábio.
É possível que a data de compilação para o livro seja a época de Ezequias, quando houve um grande reavivamenteo religioso e literário em Israel.
Mensagem
Segundo o teólogo Carlos Osvaldo Cardoso Pinto, a mensagem do livro de Provérbios pode ser sintetizada da seguinte forma:
Importante Questão
É notório que Provérbios é um livro pouco pregado nas igrejas em geral. Ele serve muito mais como um "tapa-buracos" de idéia que muitas vezes circundam o perigo da não contextualizaçao. Algumas dificuldades interpretativas salientam isso e sem ser exaustivo, creio que:
Por isso, se não entedermos o objetivo do livro como um todo, podemos muitas vezes ser seduzidos por falsos ensinos como a própria teologia da prosperidade. O livro de Provérbios não é um compêndio de promessas absolutas, mas um guia de princípios gerais.
Se não tivermos como pano de fundo esta verdade sobre a intenção do livro e da própria característica literário de um provérbio, posso garantir que a leitura deste prático livro será no mínimo, muito frustrante para você.
Fontes:
Foco e Desenvolvimento no Antigo Testamento por Carlos Osvaldo Pinto (Ed. Hagnos).
Apostila de aula: Provérbios, andando em sabedoria por David Merkh (SBPV - 2006).
Por isso, gostaria de deixar aqui, alguns rápidos pontos sobre este tão prático livro bíblico.
O livro é na verdade uma coletânea de escritos de diferentes sábios, apesar de levar o nome de "Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel", que realmente parece ser o autor de grande parte destes provérbios (1Rs 4.32). Os subtítulos encontrados nesta obra evidencia a compilação: 1.1; 10.1; 22.17; 24.23; 25.1; 30.1; 31.1.
Não há uma data exata que possa ser atribuída ao livro, mas creio, em função de argumentos que não serão discutidos aqui, que o livro tenha sido escrito entre o séc. X e VIII antes do nascimento de nosso salvador Jesus de Nazaré. Vale lembrar que o séc. X foi o apogeu deste tipo de literatura em Israel com a presença do rei-sábio.
É possível que a data de compilação para o livro seja a época de Ezequias, quando houve um grande reavivamenteo religioso e literário em Israel.
Segundo o teólogo Carlos Osvaldo Cardoso Pinto, a mensagem do livro de Provérbios pode ser sintetizada da seguinte forma:
"O plano moral de Deus para uma vida regrada precisa ser abraçado em atitude de reverente obediência a Yahweh por aqueles que aspiram a uma vida significativa como indivíduos e como membros de uma sociedade pactual."
É notório que Provérbios é um livro pouco pregado nas igrejas em geral. Ele serve muito mais como um "tapa-buracos" de idéia que muitas vezes circundam o perigo da não contextualizaçao. Algumas dificuldades interpretativas salientam isso e sem ser exaustivo, creio que:
- os provérbios que conflitam com a realidade contemporânea nos desanima;
- o conteúdo aparentemente só "secular" à verdade teológica nos leva a questionamentos sem respostas;
- alguns provérbios desafiam os fiéis à Palavra de Deus em função das políticas educacionais e às vezes legais de nossa sociedade moderna (cf. 23.13).
Por isso, se não entedermos o objetivo do livro como um todo, podemos muitas vezes ser seduzidos por falsos ensinos como a própria teologia da prosperidade. O livro de Provérbios não é um compêndio de promessas absolutas, mas um guia de princípios gerais.
As máximas de Provérbios não são promessas absolutas, mas princípios gerais baseados na observação cuidadosa da experiência humana (Hill e Walton).
Muitas das máximas proverbiais devem ser reconhecidas como diretrizes gerais, não como observações absolutas; não são promessas couraçadas (Buzzel).
Se não tivermos como pano de fundo esta verdade sobre a intenção do livro e da própria característica literário de um provérbio, posso garantir que a leitura deste prático livro será no mínimo, muito frustrante para você.
Fontes:
Foco e Desenvolvimento no Antigo Testamento por Carlos Osvaldo Pinto (Ed. Hagnos).
Apostila de aula: Provérbios, andando em sabedoria por David Merkh (SBPV - 2006).
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