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quinta-feira, maio 31, 2012
terça-feira, maio 29, 2012
Quebrando o mito de que as faculdades são responsáveis pelo desvio dos jovens cristãos
"É preciso estabelecer urgentemente um diálogo franco com os jovens, ajudando-os a encarar os embates e dilemas do mundo atual"
Por Valmir Nascimento
No ano passado, o Grupo Barna divulgou uma interessante pesquisa [1] sobre os cinco mitos e realidades que levam os jovens a se afastarem das igrejas cristãs.
No ano passado, o Grupo Barna divulgou uma interessante pesquisa [1] sobre os cinco mitos e realidades que levam os jovens a se afastarem das igrejas cristãs.
Os mitos apontados pela pesquisa são os seguintes: #mito 1: A maioria dos jovens perdem a fé quando deixam o ensino médio; #mito 2: Deixar a igreja é apenas uma parte natural da maturação dos jovens adultos; #mito 3: Experiências da faculdade são o fator-chave que levam as pessoas a desistirem; #mito 4: A atual geração de jovens cristãos é mais “biblicamente analfabeta; #mito 5: Os jovens irão voltar para a igreja como sempre fazem.
Por ora, gostaria de chamar a sua atenção para o #mito 3.
A realidade apontada pela pesquisa é que, embora a faculdade tenha uma grande influência na vida dos cristãos, ela não é necessariamente o motivo principal do abandono da fé, como muitos supõem. Como prova, o relatório enfatiza que muitos cristãos abandonam a fé bem antes de chegarem à faculdade, alguns inclusive antes dos dezesseis anos de idade.
Sobre este ponto, David Kinnaman, responsável pela pesquisa, diz que o problema decorre da inadequação da preparação de jovens cristãos para a vida além do grupo de jovens. Kinnaman observou que os resultados da investigação mostram que "apenas uma pequena minoria de jovens cristãos tem sido ensinada a pensar sobre questões de fé, vocação e cultura. Menos de um em cada cinco têm alguma ideia de como a Bíblia deve informar os seus interesses escolares e profissionais. E a maioria não dispõe de mentores adultos ou amizades significativas com os cristãos mais velhos, que possam guiá-los a responder perguntas que surgem durante o curso de seus estudos. Em outras palavras, o ambiente universitário não costuma causar a desconexão; apenas expõe o problema da fé-rasa de muitos jovens”.
Como se vê, a pesquisa ajuda a quebrar o velho mito de que um dos grandes fatores responsáveis pelo desvio de muitos jovens cristãos é a universidade. Ficou claro que o problema é anterior ao ingresso ao ambiente acadêmico, em decorrência da falta de preparo por parte dos jovens, tanto para conseguir responder com firmeza aos questionamentos dos fundamentos da fé, ou para fazer uma conexão entre a fé, a cultura atual e os interesses profissionais.
Esta deficiência dos jovens é ocasionada em grande pela inércia das igrejas, que quase nunca oferecem instruções e orientações básicas sobre apologética, cosmovisão cristã e vida profissional aos seus membros. Tanto é assim que outra pesquisa [2] realizada pelo Grupo Barna revelou esta lacuna. Na realidade dos Estados Unidos, apenas 38% dos pastores de jovens e 36% dos pastores titulares afirmaram discutir frequentemente os planos de faculdade com os jovens. No Brasil, acredito eu, este percentual é muito menor.
Será que não está na hora de nossos líderes estabelecerem um diálogo mais efetivo sobre estes temas com a mocidade, oferecendo instruções para que possam responder aos questionamentos da fé, com cursos específicos sobre apologética; ensinamentos que façam a conexão entre o mundo atual e a cosmovisão cristã e ofereçam conselhos sobre a vida universitária e a carreira profissional?
Não é possível que mesmo sabendo dos "bombardeios ideológicos" que os jovens cristãos recebem dentro dos centros acadêmicos, grande parte da liderança se mantenha indiferente, como se nada estivesse acontecendo.
Não. É preciso estabelecer urgentemente um diálogo franco com os jovens, ajudando-os a encarar os embates e dilemas do mundo atual, e a discernir o chamado de Deus em suas vidas, por meio de uma mensagem contextualizada do evangelho, que demonstre a relevância da mensagem bíblica para a sociedade atual.
Caso isso não ocorra, continuaremos a perder nossa juventude, infelizmente!
segunda-feira, maio 28, 2012
Três características de uma genuína fé: Raabe
Por T. Zambelli
A Palavra de Deus é clara em mostrar que a salvação
sempre foi por meio da fé. O caso de Abraão é possivelmente o mais conhecido no
Antigo Testamento sobre esta verdade (cf. Ef.2.8-10). O apóstolo Paulo
usa todo um capítulo de sua mais famosa epístola missiológica-doutrinária,
Romanos, para citar o que Moisés já havia escrito há 1.500 anos de seu tempo: Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi creditado como
justiça (Gn 15.6; Rm 4). Note
que Abraão (ainda com seu antigo nome, Abrão) foi feito justo porque creu, e
nada mais.
Quando eu evangelizo, uma de minhas maiores
atenções está no conteúdo que prego/ensino. Quero ser claro, contextualizado,
amoroso, bíblico e ainda, informar todo o conteúdo necessário para que alguém
possa expressar genuína fé na obra e pessoa de Cristo. Mas afinal, qual é este
conteúdo?
Sobre este tema, vários livros têm sido publicados.
Eu sei que poderia gastar inúmeras páginas sobre este assunto, mas gostaria de
focar, de forma breve, na vida de Raabe, alguém que inclusive está na galeria
dos heróis da fé (Hb 11).
A história de Raabe, a prostituta de Jericó, está
contada em Josué 2, quando dois espias foram enviados de Sitim para examinar a
terra de Canaã, especialmente Jericó (v.1). Ao chegarem, foram hospedados pela
meretriz Raabe (v.2), que os escondeu dos empregados do rei (vv.3-7) e revelou
conhecer a Yahweh, quem ela disse ser o doador da terra de Canaã aos israelitas
(vv.8-9). Ela contou acerca do pavor que Jericó sentia pelo poder de Yahweh,
que secou as águas do mar e aniquilou os reis amorreus (v.10). Com tudo isso em
mente, ela é enfática ao dizer mais sobre quem é Yahweh:
Quando soubemos disso,
o povo desanimou-se completamente, e por causa de vocês todos perderam a
coragem, pois o SENHOR, o seu Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na terra (v.11 NVI).
O texto veterotestamentário [do Antigo Testamento]
nos aponta para uma prostituta que foi agraciada pela salvação de um Deus que
ela compreendia como único
e singular: o seu Deus, é Deus em
cima nos céus e embaixo na terra (v.11
NVI); que ela entendia como soberano: sei que o SENHOR lhes deu esta terra (v.9 NVI); que ela reconhecia como poderoso: temos ouvido como o
SENHOR secou as águas do mar (....) e o que vocês fizeram a leste do Jordão com Seom e
Ogue, os dois reis amorreus (v.10
NVI). Toda esta percepção sobre Yahweh, nome que ela cita algumas vezes, não
poderia produzir outra atitude senão a genuína fé, que inclusive resultou na
colaboração com o plano dos espias de avaliar a terra.
Mais de 3.000 anos se passaram desde Raabe, mas as
características que ela apresentou em sua genuína fé são igualmente válidas.
Você crê que Jesus Cristo é o único capaz de lhe salvar? Você crê que Jesus Cristo tem poder para
lhe salvar? Você crê que Jesus Cristo tem autoridade para perdoar os seus pecados?
Estes são alguns dos elementos que a Palavra de
Deus claramente mostra pertencer a uma genuína fé. Faça uma auto-avaliação.
Possivelmente isso lhe ajudará a desenvolver o temor de ser fiel às Escrituras
e pregar a verdadeira mensagem [boas novas] que possibilita a genuína fé.
sexta-feira, maio 25, 2012
J. I. Packer: evangelização, eleição e vocação
The command to evangelize is a part of God's law. It belongs to
God's revealed will for His people. It could not, then, in
principle be affected in the slightest degree by anything that
we might believe about God's sovereignty in election and
calling.
(Tradução) O comando de evangelizar é uma parte da lei de Deus. Ele pertence à vontade revelada de Deus para o Seu povo. Não poderia, então, em princípio, ser afetado ao menor grau por qualquer coisa que poderíamos crer sobre a soberania de Deus na eleição e vocação.
-- J. I. Packer
(Tradução) O comando de evangelizar é uma parte da lei de Deus. Ele pertence à vontade revelada de Deus para o Seu povo. Não poderia, então, em princípio, ser afetado ao menor grau por qualquer coisa que poderíamos crer sobre a soberania de Deus na eleição e vocação.
-- J. I. Packer
quinta-feira, maio 24, 2012
O casamento de Isaque - promessas de Deus
Por Marcos Granconato
A história do casamento de Isaque é narrada em Gênesis 24. Deus havia prometido que, por intermédio desse filho, Abraão teria uma numerosa descendência (Gn 21.12).
Para isso, porém, Isaque precisava de uma esposa, e seu pai não queria
que ele se casasse com uma mulher de Canaã, onde então vivia. Assim,
quando já estava velho, o grande patriarca chamou um servo de confiança e
o enviou à Mesopotâmia, à família de seu pai, com o propósito de
encontrar entre os seus familiares uma esposa para o filho da promessa.
Depois de prestar juramento, o servo partiu com uma comitiva e chegou à terra natal de seu senhor. Chegando lá, assentou-se junto a um poço perto da cidade onde Naor, irmão de Abraão, tinha morado. Ali fez a seguinte oração: "SENHOR, Deus do meu senhor Abraão, dá-me neste dia bom êxito e seja bondoso com o meu senhor Abraão. Como vês, estou aqui ao lado desta fonte, e as jovens do povo desta cidade estão vindo para tirar água. Concede que a jovem a quem eu disser: Por favor, incline o seu cântaro e dê-me de beber, e ela me responder: 'Bebe. Também darei água aos teus camelos', seja essa a que escolheste para teu servo Isaque" .
Deus ouviu a oração do servo e a condição daquela súplica se cumpriu em Rebeca, uma neta do irmão de Abraão. Então, depois de dar presentes à moça, o servo foi até sua casa e contou toda a história aos familiares dela, pedindo que a deixassem partir para Canaã a fim de lá se casar com Isaque. Labão e Betuel, respectivamente o irmão e o pai de Rebeca, entenderam que tudo tinha ocorrido pela provisão de Deus e permitiram que a moça fosse embora. A própria Rebeca concordou em partir com o servo de Abraão.
A Bíblia diz, então, que, um dia, Isaque saiu para meditar no campo quando viu que se aproximavam camelos. Era a caravana do servo de Abraão que trazia Rebeca. O servo contou tudo que havia acontecido a Isaque. Ele, então, levou Rebeca para a tenda de Sara, sua mãe, fez dela sua mulher e a amou.
Nosso Deus é um Deus fiel. Ele prometeu a Abraão uma numerosa descendência por meio de Isaque e, mostrando sua fidelidade, providenciou de modo extraordinário uma esposa para o jovem, alguém com quem ele pudesse ter filhos e, assim, dar continuidade à linhagem abraâmica.
Na Palavra de Deus, porém, há mais promessas. Dentre elas, talvez a mais importante seja a seguinte: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente." (João 11.25-26). Foi Jesus, o Deus-Homem, quem pronunciou essas palavras e, como Abraão, podemos confiar no que o Senhor prometeu, sabendo que aquele que é poderoso para dar uma linhagem sem fim, também tem misericórdia sem fim, podendo dar vida e perdão sem fim a todos aqueles que, arrependidos por seus pecados sem fim, o recebem pela fé. A estes, conforme essa sua promessa, será dada a vida eterna, ou seja, chegarão ao fim sem fim.
Depois de prestar juramento, o servo partiu com uma comitiva e chegou à terra natal de seu senhor. Chegando lá, assentou-se junto a um poço perto da cidade onde Naor, irmão de Abraão, tinha morado. Ali fez a seguinte oração: "SENHOR, Deus do meu senhor Abraão, dá-me neste dia bom êxito e seja bondoso com o meu senhor Abraão. Como vês, estou aqui ao lado desta fonte, e as jovens do povo desta cidade estão vindo para tirar água. Concede que a jovem a quem eu disser: Por favor, incline o seu cântaro e dê-me de beber, e ela me responder: 'Bebe. Também darei água aos teus camelos', seja essa a que escolheste para teu servo Isaque" .
Deus ouviu a oração do servo e a condição daquela súplica se cumpriu em Rebeca, uma neta do irmão de Abraão. Então, depois de dar presentes à moça, o servo foi até sua casa e contou toda a história aos familiares dela, pedindo que a deixassem partir para Canaã a fim de lá se casar com Isaque. Labão e Betuel, respectivamente o irmão e o pai de Rebeca, entenderam que tudo tinha ocorrido pela provisão de Deus e permitiram que a moça fosse embora. A própria Rebeca concordou em partir com o servo de Abraão.
A Bíblia diz, então, que, um dia, Isaque saiu para meditar no campo quando viu que se aproximavam camelos. Era a caravana do servo de Abraão que trazia Rebeca. O servo contou tudo que havia acontecido a Isaque. Ele, então, levou Rebeca para a tenda de Sara, sua mãe, fez dela sua mulher e a amou.
Nosso Deus é um Deus fiel. Ele prometeu a Abraão uma numerosa descendência por meio de Isaque e, mostrando sua fidelidade, providenciou de modo extraordinário uma esposa para o jovem, alguém com quem ele pudesse ter filhos e, assim, dar continuidade à linhagem abraâmica.
Na Palavra de Deus, porém, há mais promessas. Dentre elas, talvez a mais importante seja a seguinte: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente." (João 11.25-26). Foi Jesus, o Deus-Homem, quem pronunciou essas palavras e, como Abraão, podemos confiar no que o Senhor prometeu, sabendo que aquele que é poderoso para dar uma linhagem sem fim, também tem misericórdia sem fim, podendo dar vida e perdão sem fim a todos aqueles que, arrependidos por seus pecados sem fim, o recebem pela fé. A estes, conforme essa sua promessa, será dada a vida eterna, ou seja, chegarão ao fim sem fim.
Fonte: Igreja Batista Redenção
terça-feira, maio 22, 2012
Guia de Confissão
Este breve guia tem o objetivo de lhe ajudar a identificar pecados e
fraquezas que existem em sua vida. É desejo do próprio Deus que todo homem e
mulher, de qualquer lugar e idade, reconheçam seus erros baseados na Bíblia e
os confessem diante dEle.
Reflita nos textos abaixo e ore a Deus para que lhe ajude neste
processo. Sejamos santos, porque Ele é santo! (Lv 19.2; 1Pe 1.16)
- Quem pode discernir os próprios erros? Absolve-me dos que desconheço! (Sl 19:12)
- Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno. (Sl 139:23-24)
- Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (1Jo 1.9)
1. Confesse imediatamente a Deus;
2. Comprometa-se com Ele de não buscar prazer fora da Sua vontade;
3. Clame [peça com intensidade] por ajuda e mostre-se disposto a mudar;
4. Agradeça a Deus pelos pecados que você não tem cometido e peça a Ele que o ajude a se manter atento e fiel.
Faça sua auto-análise nas afirmações abaixo:
SOBERBA (orgulho, arrogância, presunção) - Tenho um grande desejo pelo sucesso pessoal,
posição de destaque, reconhecimento pela minha postura fina e elegante,
talentos e capacidades. Não é raro eu pensar que sou a pessoa mais importante
em minha família, classe ou trabalho. Gosto muito de ser elogiado e busco
sempre reconhecimento do que faço. Gosto de ser diferente para que eu seja
notado. Em geral, considero minhas ideias melhores do que a dos outros. Em
conversas, tenho prazer em contar histórias que chamam a atenção sobre mim.
TEIMOSIA (obstinação, persistência, birra,
cisma) - Constantemente
eu quero contrariar ideias e pensamentos. Gosto de ganhar discussões. Quando
quero alguma coisa, é muito difícil eu abrir mão. Uso expressões que comunicam
aborrecimento e impaciência. Ofendo-me facilmente. Jogo sempre na defensiva e
opto pela vingança quando derrubado.
IMPUREZA (imoralidade, impudícia) - Com grande frequência eu penso em sexo.
Alimento pensamentos indevidos e dou asas à fantasia. Noto com demasiada
atenção a beleza de homens e/ou mulheres. Relaciono-me com pessoas além do
devido, seja no trabalho, faculdade, escola ou até mesmo virtualmente. Meus
olhos não desprezam a sensualidade. Acesso pornografia na internet e vejo
revistas de conteúdo erótico. Os primeiros lugares que meus olhos enxergam em
um homem ou mulher, são suas partes íntimas. Uso roupas que chamam à atenção
para meu corpo e gosto de despertar o desejo nos outros.
MENTIRA - Tenho o hábito de contar metade das
histórias e dizer somente as partes que são convenientes. Costumo encobrir a
verdade e esconder meus próprios erros. Esforço-me por causar uma boa impressão
que não é compatível com a verdade. Sugiro ideias que eu não acredito
funcionarem. Negocio produtos e mercadorias baratas como se fossem de
qualidade. Uso de falsa modéstia e sou hipócrita.
TEMOR HUMANO- Fujo de repreensões e deveres. Tenho um medo
doentio diante de qualquer possibilidade de sofrimento. Deixo-me paralisar
diante de pessoas mais capazes e influentes do que eu. Tenho a tendência de
acomodar-me às circunstâncias erradas para evitar confrontos. Faço e digo
coisas visando impressionar os outros. Tenho uma demasiada preocupação em
agradar a todos.
INVEJA (ciúme) - Desejo desenfreadamente as coisas de meus
amigos e familiares. Rebaixo as qualidades e exalto as limitações das pessoas.
Imagino-me constantemente no lugar de famosos. Sinto que meus bens nunca são
bons suficientes. Dificilmente sou uma pessoa grata pelo que tenho. Sou frio e
crítico perante pessoas que têm opiniões diferentes da minha e não suporto a
ideia de perder uma disputa.
AVAREZA (mesquinhez, sovinice)-
Sou generoso para alimentar meu ego. Não oferto à igreja. Busco relacionar-me
com pessoas ricas para beneficiar-me de seus bens. Penso constantemente em ser
milionário. Minha paz se baseia na minha estabilidade financeira. Percebo que
meu salário nunca é suficiente.
INCREDULIDADE (descrença, dúvida)-
Fico desanimado em tempos de muita tarefa e oposição. Falta-me confiança em
Deus. Tenho a tendência de me preocupar facilmente. Tenho medo de enfrentar as
dificuldades da vida e perder o pouco que já tenho. Não confio na provisão de
Deus. Tenho muitas dúvidas diante da Palavra de Deus.
FALTA DE VIVACIDADE ESPIRITUAL - Não tenho alegria em Deus. Tenho pouca ou
nenhuma vontade de ler a Bíblia, frequentar um grupo pequeno, ir à escola
bíblica e especialmente me relacionar com outros crentes. Não oro a Deus e
escondo meus pecados de tudo e todos. Não me importo com a condição das pessoas
não salvas. Gosto de criticar a forma da igreja conduzir o culto e acho todos
na igreja hipócritas.
OMISSÃO - Conheço o bem que devo fazer, mas não o
faço. Conheço os mandamentos, mas não os guardo. Não retribuo honra e direitos
do próximo. Não compartilho o evangelho de Jesus. Não manifesto gratidão a
Deus. Sou cômodo e para mim tudo está bom como está. Tenho atitudes covardes e
preguiçosas. Não me compadeço do pobre e necessitado. Evito pessoas que podem
me pedir alguma ajuda.
IDOLATRIA - Coloco a minha segurança quanto ao futuro em
coisas e pessoas mas não em Deus. Sou um consumista. Busco fazer com que Deus
sempre faça as minhas vontades, nem que para isso eu faça promessas. Acredito
ser o meu caminho melhor e mais viável do que o de Deus. Acredito haver alguém
ou alguma coisa tão ou mais poderoso do que Deus. Cultivo talismãs [coisas que acredito trazerem sorte].
DIFAMAÇÃO (maledicência, fofoca) - Sinto-me à vontade em conversar sobre a vida
dos outros. Faço comentários negativos sobre a conduta e caráter de outros sem
que isto tenha qualquer contribuição para minha ou a vida de alguém. Não tenho
receio ao falar sobre alguém ausente. Revelo segredos de quem me confidenciou
algo pessoal. Uso expressões duras e hostis com os que me ofendem.
IRA (cólera, furor, ódio) - Sou uma pessoa explosiva. Normalmente não me
importo se minhas palavras ou atitudes ferem os outros. O que tenho para dizer,
digo sem medir as consequências. Desenvolvo facilmente um sentimento desejoso
de vingança contra os outros pelos motivos mais banais possíveis. Desejo a
morte ou o sofrimento de alguém. Levanto minha voz facilmente quando sou
contrariado. Irrito-me facilmente no trânsito.
DESCONTROLE - Não tenho domínio próprio para comer ou
beber. Frequentemente passo mal pelos excessos que cometo na comida ou na
bebida. Sou viciado em algo. Como muito doces e tomo refrigerante
compulsivamente. Se vou a um rodízio, fico até não aguentar mais. Exagero é uma
marca notória em minha vida.
AMARGURA - Fico facilmente magoado com os outros. Guardo
e alimento o rancor por pessoas em meu coração. Nego-me a perdoar quem me
ofende. Fico constantemente mau-humorado me lembrando de ofensas recebidas com
um desejo de vingança em meu coração. Ofendo-me facilmente e faço questão de
expressar em meu rosto minha indignação e amargura aos que não me tratam como
eu quero.
Lembrar que para viver em pureza é
necessário manter uma disposição voluntária à obediência, uma atitude persistente
de vigilância e uma reação imediata de fuga do pecado e de situações que podem incentivar
o pecado. A comunhão diária com o Senhor Jesus Cristo através do aprendizado da
Sua palavra e da oração devem ser práticas habituais por serem vitais para os
que buscam agradar a Deus. A auto-sondagem, confissão de pecados e reparação de
eventuais erros cometidos também devem fazer parte da rotina dos que querem ter
vidas limpas para a glória de Deus.
Seja honesto e responda (para você mesmo e para o Senhor):
1.
Você quer viver em obediência a Deus, custe o que custar?
2.
Você está disposto a reparar seus erros e ofensas na medida em que forem
identificados, mesmo que isso o exponha a situações vergonhosas?
3.
Você está disposto a abrir mão do que quer que seja caso haja reprovação
do Senhor?
... Tem, porventura, o SENHOR
tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua
palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor
do que a gordura de carneiros. 1Sm 15:22
quarta-feira, maio 16, 2012
Homem, você é um grande culpado por sua mulher não conseguir lhe ajudar! (Vídeo)
Ainda estou aprendendo a falar direito e a olhar para a câmera como se eu tivesse falando com alguém... Queria me desculpar pelo "abrido" ao invés de "aberto" dentre os vários erros de português que cometi. Vivendo e aprendendo, :)
segunda-feira, maio 14, 2012
Um singular e especial casamento: a história de Ian e Larissa
Que este vídeo inspire a todos a entenderem melhor o compromisso e seriedade do que é estar casado.
Sobre o livro citado no vídeo: "Casamento Temporário"(recomendo!)
O casamento é uma dádiva temporária, mas gloriosa. É mais que o amor mútuo entre marido e esposa – imensamente mais. Seu significado é infinitamente grandioso: a manifestação do amor fiel à aliança de Jesus e seu povo. Casamento Temporário apresenta a visão bíblica, seus contornos inesperados e suas consequências de peso igualmente para todos: casados, solteiros, divorciados e recasados.
Sobre o livro citado no vídeo: "Casamento Temporário"(recomendo!)
O abismo entre a visão bíblica do casamento e o conceito humano é – e sempre tem sido – enorme. Na História, algumas culturas, mais do que outras, têm respeitado a importância e a permanência do casamento. Outras, como a do mundo ocidental do século 21, têm atitudes tão baixas, descomprometidas e utilitárias com relação ao casamento a ponto de fazer a visão bíblica parecer ridícula para a maioria das pessoas.
O casamento é uma dádiva temporária, mas gloriosa. É mais que o amor mútuo entre marido e esposa – imensamente mais. Seu significado é infinitamente grandioso: a manifestação do amor fiel à aliança de Jesus e seu povo. Casamento Temporário apresenta a visão bíblica, seus contornos inesperados e suas consequências de peso igualmente para todos: casados, solteiros, divorciados e recasados.
Theodore Roosevelt: fidelidade e fama
It is better to be faithful than famous.
(Tradução) É melhor ser fiel do que famoso.
-- Theodore Roosevelt
Veja também: Fama Vs. Fidelidade
(Tradução) É melhor ser fiel do que famoso.
-- Theodore Roosevelt
Veja também: Fama Vs. Fidelidade
domingo, maio 13, 2012
Ser mãe: minha profissão
Por Mariana Berti
Minha carreira exige muito de mim. Tenho grandes responsabilidades e sou rigidamente cobrada por cada uma delas. Mal o dia amanheceu e já estou trabalhando. Não tenho direito a férias ou feriados. Alguns resultados são a longo prazo e nem sei se estarei viva para colhê-los. Houve momentos em que não dormi mais que duas horas por noite, pois estava engajada, e durante o dia não pude fazer as unhas ou ler um livro, porque não me sobrou tempo.
Minha carreira exige muito de mim. Tenho grandes responsabilidades e sou rigidamente cobrada por cada uma delas. Mal o dia amanheceu e já estou trabalhando. Não tenho direito a férias ou feriados. Alguns resultados são a longo prazo e nem sei se estarei viva para colhê-los. Houve momentos em que não dormi mais que duas horas por noite, pois estava engajada, e durante o dia não pude fazer as unhas ou ler um livro, porque não me sobrou tempo.
Diferente de algumas profissões a que escolhi é exaustiva. Porém, estou sempre sorrindo, sinto que a cada dia minha vida ganha a plena realização que foi destinada a ter. Não sei se das minhas gargalhadas brota o suor ou se do suor surgem minhas gargalhadas, pois no meu ambiente de trabalho tem festa a toda hora. Desde o momento em que optei por essa vida percebo quanta força possuo, pois sou testada até meu limite e além dele. Uso essa força que descobri para não murmurar ou gritar ou brigar e, assim fazendo, vejo que a ganho em dobro.
A minha carreira é a melhor do mundo. Me faz feliz, realizada, me trás ocupação e sentido para toda a vida. De alguma maneira me salva. Me trás esperança todos os dias e muito otimismo: mesmo que outros desistam, eu acredito! Me faz conhecer melhor a Deus, entender seu amor sem igual. E, sim, me leva a adorá-lo e admirá-lo ainda mais! A carreira que escolhi me mostra Seus milagres em todo tempo.
Retorno financeiro? É, essa carreira não tem! Mas quer salário melhor que a alegria de ver o desenvolvimento de seus filhos? De ensiná-los e educá-los pessoalmente? De deixar bons cidadãos para a sociedade? De sorrir o tempo inteiro? De se sentir plena, respeitada e valorizada ainda que a sociedade recrimine sua escolha? De revivenciar a infância? De rejuvenescer? De aprender a se importar? De fazer pesquisas exclusivas de gastronomia, puericultura, biologia, medicina, astronomia, pedagogia, moda, administração, logística, educação física... ??? De aprender a fazer muitas coisas ao mesmo tempo e se tornar muito mais produtiva? De dar adeus a ociosidade? De lembrar das histórias bíblicas com muito mais detalhes? De deixar um legado na terra? Se mencionasse todos os benefícios inclusos aqui ninguém leria esta nota.
Outras profissões são excelentes! Mas queria dizer a todos quantos lerem este texto que a minha profissão é a melhor do mundo! E que eu vou continuar nesta carreira, esperando que Deus edifique a minha casa. Garantia total do sucesso? Não tenho. Meus filhos serão adultos e farão suas próprias escolhas. Mas quero poder olhar para trás com a consciência de que, na minha profissão, eu dei o melhor de mim: a minha própria vida!
quinta-feira, maio 10, 2012
Homem, você é um grande culpado por sua mulher não conseguir lhe ajudar!
Por T. Zambelli
Opção em áudio
Não foram poucas as vezes que eu escutei de homens sobre o desejo deles terem um manual de instrução para entenderem melhor as suas mulheres: “elas têm um humor muito variável"; "elas choram demais"; "elas são ilógicas!” Aqueles que dizem isso são jovens, adultos e até anciãos. Para eles, tais frases possivelmente serviriam de títulos ou subtítulos para uma enciclopédia que ensinaria o gênero masculino a entender a complexidade do gênero feminino.
Não foram poucas as vezes que eu escutei de homens sobre o desejo deles terem um manual de instrução para entenderem melhor as suas mulheres: “elas têm um humor muito variável"; "elas choram demais"; "elas são ilógicas!” Aqueles que dizem isso são jovens, adultos e até anciãos. Para eles, tais frases possivelmente serviriam de títulos ou subtítulos para uma enciclopédia que ensinaria o gênero masculino a entender a complexidade do gênero feminino.
Tenho conversado com vários homens casados com cerca de 30
anos de idade e todos reconhecem serem bem diferentes de suas mulheres. Porém,
fico admirado quando a maioria, apesar de reconhecer a diferença, não
compreender o porquê das esposas não os tratarem conforme suas expectativas.
As Escrituras nos mostra com muita clareza que homem e
mulher, ambos, foram criados à imagem e semelhança de Deus (Gn 1). Nenhum deles
é melhor ou pior do que o outro, superior ou inferior. Na verdade, cada um
deles, de acordo com a Palavra, foi criado funcionalmente diferente, ou seja,
cada um totalmente capaz para exercer a função para o qual foi criado.
Nas mãos de Deus tudo tem um propósito (Ec 3). Quando o
homem foi criado, Deus tinha um propósito para sua existência. A Bíblia diz: “O
Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo”
(Gn 2.15). Quando a mulher foi criada, Deus também tinha um propósito: “Não é
bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe
corresponda” (Gn 2.18). Note que a chegada da mulher neste mundo foi, em
primeira instância, para suprir uma necessidade que o homem apresentava. Ela
era a solução para a solidão do homem! Ao concluir este trecho, Deus, através
de Moisés, discursa sobre a força do laço que é formado pelo casamento: “Por
essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se
tornarão uma só carne (Gn 2.24).” Antes do pecado, homem e mulher, unidos como
um, não sentiam vergonha. Eles viviam em plena harmonia consigo e com Deus (Gn
2.25). Tanto o homem quanto a mulher, antes de pecarem, viviam segundo o
propósito pelo qual cada um foi formado e não tinham vergonha de nada.
Mas algum tempo depois deles terem sido criados, o pecado
veia à tona. Desde então o pecado é a barreira cuja altura tornou nosso natural
em algo desagradável a Deus (Rm 1). A harmonia que existia entre o primeiro
homem e a primeira mulher, somente será plenamente possível quando estivermos
cheios do próprio Deus.
Assim, por si só, nem o homem e nem a mulher, serão capazes
de cumprir com o propósito pelo qual foram criados. O homem nunca conseguirá ser
um pleno representante do domínio divino na terra e a mulher nunca suprirá a
solidão do homem.
Para piorar, noto que muitos homens não contribuem para que
suas esposas exerçam com excelência o papel que lhe é devido no relacionamento
conjugal. Não deveria ser necessário dizer, mas os homens, em especial, esquecem-se
que suas mulheres não são oniscientes. Grande parte dos homens se comunica minimamente
com suas esposas e as deixa à mercê para adivinharem quais são as necessidades
de seus maridos. A falta de comunicação somada à tendência egocêntrica, conduz
os homens a acreditarem que suas mulheres são plenamente culpadas por não
corresponderem às necessidades deles.
Como as esposas saberão ou conseguirão auxiliar seus maridos
se eles não se mostrarem (se revelarem,
compartilharem suas vidas) para elas?
Tenho notado uma frustração masculina que tem origem no
próprio homem, mas que na grande parte dos casos eles nem percebem que foram
eles mesmos os causadores do problema. Quando eles deixam de se comunicar com
suas esposas, e existem vários motivos para isso (medo, vergonha, mentira, etc), eles as privam de agir da forma como
o Criador quer e espera delas (então, some aos motivos o pecado do egoísmo).
Note que a ausência ou pouca comunicação do homem no
relacionamento conjugal gera problemas para ambas as partes do que a Bíblia
chamou de "uma só carne". (1) A mulher fica privada de contribuir
eficientemente em auxiliar o homem. Enfatizo que o próprio Deus foi chamado de
auxiliador (Sl 33.20; 70.5; 115.9). (2) O homem não desfruta da bênção de ter
ao seu lado uma mulher mais capaz de lhe auxiliar. Lembre-se, ela foi criada
funcionalmente hábil para isso.
Homens, e eu me incluo aqui, tomem o cuidado para não privarem
as esposas de cumprirem com o papel que faz parte de sua essência. A pedra que
as torna menos eficientes em cumprir com seu papel, é a mesma pedra que os
afasta de desfrutar dos benefícios que especialmente as mulheres podem dar.
Um de meus mestres deixou bem claro a importância do
"tempo de sofá" para o casal. Não procrastine uma boa conversa com
sua esposa. Fale, escute (dialoguem) e
lembrem-se sempre que Deus está presente e quer fazer parte da alegria e
soluções dos problemas que surgem. O manual que muitos homens almejam possivelmente
seria desnecessário se eles compartilhassem suas vidas com suas esposas.
"Quem encontra uma esposa encontra algo excelente
recebeu uma bênção do SENHOR." (Pv 18.22 NVI)
recebeu uma bênção do SENHOR." (Pv 18.22 NVI)
Inspirado no primeiro capítulo do livro Maridos, de Lou Priolo (Ed. Nutra)
terça-feira, maio 08, 2012
Três expectativas para um líder cristão em 1 e 2 Timóteo (parte 5/5)
Por T. Zambelli
Há muito tempo eu dividi o artigo em quatro partes para colocar em Todah Elohim. Todavia nunca havia colocado a quinta.
O motivo para isso foi porque o final do artigo, quando eu escrevi, era uma referência pessoal, uma resposta à pergunta: que tipo de ministério é o meu?
Compartilho aqui alguns pontos do que eu havia escrito. Todavia, cabe a cada um escrever, baseado na Palavra de Deus, o tipo de ministério que exerce no Reino de Deus. Sugiro que você compartilhe isso com alguém maduro, em especial, com as pessoas da liderança de sua igreja.
- Há motivos para eu acreditar que Deus me quer na liderança da igreja, mas os sinais não são garantias de que isso seja verdade;
- Tenho uma notária preocupação com a especificidade de meu ministério. Sou parte do corpo de Cristo e quero fazer bem o que eu fui designado por Ele para fazer.
- Quero ter todos os pré-requisitos preenchidos de forma inexorável para servir no Reino.
- Em minha avliação, encontro-me aquém do que Deus espera para alguém que exerce o papel de liderança.
- Aprecio a academia, mas minha paixão por ela não indica que eu tenha as capacidades necessárias para participar dela.
- Percebo-me como alguém mais pragmático, mas que zela pelo fazer baseado na compreensão correta do texto bíblico.
segunda-feira, maio 07, 2012
terça-feira, maio 01, 2012
Ary Veloso (1935 - 2012): Um legado Ministerial
Por Fernando Leite
Editorial da IBCU de 29/04/2012
Editorial da IBCU de 29/04/2012
Quanto mais jovem se é, parece ter menos importância o passado. A valorização da história é proporcional ao tempo da própria vida pessoal, e isto pode ser por causa da compreensão que se faz necessária da razão porque as coisas são como são.
Nestes últimos dias acompanhamos o estado de saúde do Ary se deteriorar, de foma que veio a partir e estar com o Senhor nesta Quarta, 25 de Abril. O Ary foi fundamental para o início da IBCU em 1984. Foi dele a visão de ter uma igreja na Cidade Universitária em Campinas. O Ary não foi marcante somente para nós, mas para a igreja brasileira e para o Reino de Deus no Brasil. Dentre tantas qualidade e peculiaridades que fizeram do Ary a personalidade marcante que foi, quero destacar somente uma que permeava todo o seu ser e vida. O Ary foi destemido, ousado e corajoso. Isso não no sentido de valente ou guerreiro, mas algo bastante discreto. Seu destemor, ousadia e confiança se manifestava de maneira muito prática:
Quebra de paradigmas - O Ary surgiu no meio cristão numa época em que a forma de ser igreja, culto, e pregação, o ministério em geral, era muito tradicional e engessado. O Ary trouxe uma pregação descontraída, criativa, muito bem humorada e muito aplicável. A primeira igreja que fundou tinha uma quadra no que seria a 'casa de Deus'. O louvor fugia aos padrões tradicionalistas e incluia principalmente cânticos numa linguagem contemporânea. Isso foi uma revolução que abriu as primeiras portas por um ministério liberto das algemas que o limitavam e corroiam.
Contato humano - Não me lembro de uma situação que deixasse o Ary embaraçado. Não importava a fama, projeção, nível social, capacidade intelectual, e até mesmo o fato de ser desconhecido, e isso não seria nenhuma dificuldade de o Ary se aproximar, estabelecer uma conversa, entregar um folheto ou pregar o evangelho. Em várias ocasiões em que eu poderia pensar mil vezes e não agir, o Ary já tinha feito a abordagem, se apresentado, dado sua opinião, ou pregado.
Grandes desafios - Desafios eram oportunidades para o Ary. Ele pensava grande, e como um líder por excelência, ele não tinha medo de sonhar alto, e nem tão pouco de fracassar. Ele olhava para as possibilidades, jamais como pessimismo, mas com a confiança que Deus no exercício de sua soberania o conduziria.
Exposição de suas fraquezas - O Ary não se escondia num alto púlpito, nem na indumentária 'santa', mas acima disso, o Ary deixava evidente suas fraquezas e tentações, mostrando o ser humano que todos nós somos, carentes de andar na verdade, na dependência de Deus e no cuidado dos irmãos.
Por estas coisas, nos alegramos em Deus pela maneira como o criou e aperfeiçoou. Louvamos a Deus pela forma como abriu as portas, não só para mim, mas para a igreja brasileira, para que se desenvolvesse um ministério cuja grande prioridade fosse a Palavra de Deus que deve ser vivida e anunciada de forma contextualizada. Eu agradeço a Deus, pessoalmente, pela oportunidade que tive de conviver e aprender com o Ary, como chefe, mentor e exemplo. Ele foi a pessoa que mais influenciou minha vida e ministério. A IBCU pode louvar a Deus, pois embora seja desconhecido por muitos, foi sua visão, exemplo, provisão financeira inicial e filosofia ministerial que Deus usou para dar início a esta igreja. Lembremos de orar pela Carolyn, Rosalee e Richard, para que Deus os alegre e console pela ausência aqui, da presença do marido e pai.
Nestes últimos dias acompanhamos o estado de saúde do Ary se deteriorar, de foma que veio a partir e estar com o Senhor nesta Quarta, 25 de Abril. O Ary foi fundamental para o início da IBCU em 1984. Foi dele a visão de ter uma igreja na Cidade Universitária em Campinas. O Ary não foi marcante somente para nós, mas para a igreja brasileira e para o Reino de Deus no Brasil. Dentre tantas qualidade e peculiaridades que fizeram do Ary a personalidade marcante que foi, quero destacar somente uma que permeava todo o seu ser e vida. O Ary foi destemido, ousado e corajoso. Isso não no sentido de valente ou guerreiro, mas algo bastante discreto. Seu destemor, ousadia e confiança se manifestava de maneira muito prática:
Quebra de paradigmas - O Ary surgiu no meio cristão numa época em que a forma de ser igreja, culto, e pregação, o ministério em geral, era muito tradicional e engessado. O Ary trouxe uma pregação descontraída, criativa, muito bem humorada e muito aplicável. A primeira igreja que fundou tinha uma quadra no que seria a 'casa de Deus'. O louvor fugia aos padrões tradicionalistas e incluia principalmente cânticos numa linguagem contemporânea. Isso foi uma revolução que abriu as primeiras portas por um ministério liberto das algemas que o limitavam e corroiam.
Contato humano - Não me lembro de uma situação que deixasse o Ary embaraçado. Não importava a fama, projeção, nível social, capacidade intelectual, e até mesmo o fato de ser desconhecido, e isso não seria nenhuma dificuldade de o Ary se aproximar, estabelecer uma conversa, entregar um folheto ou pregar o evangelho. Em várias ocasiões em que eu poderia pensar mil vezes e não agir, o Ary já tinha feito a abordagem, se apresentado, dado sua opinião, ou pregado.
Grandes desafios - Desafios eram oportunidades para o Ary. Ele pensava grande, e como um líder por excelência, ele não tinha medo de sonhar alto, e nem tão pouco de fracassar. Ele olhava para as possibilidades, jamais como pessimismo, mas com a confiança que Deus no exercício de sua soberania o conduziria.
Exposição de suas fraquezas - O Ary não se escondia num alto púlpito, nem na indumentária 'santa', mas acima disso, o Ary deixava evidente suas fraquezas e tentações, mostrando o ser humano que todos nós somos, carentes de andar na verdade, na dependência de Deus e no cuidado dos irmãos.
Por estas coisas, nos alegramos em Deus pela maneira como o criou e aperfeiçoou. Louvamos a Deus pela forma como abriu as portas, não só para mim, mas para a igreja brasileira, para que se desenvolvesse um ministério cuja grande prioridade fosse a Palavra de Deus que deve ser vivida e anunciada de forma contextualizada. Eu agradeço a Deus, pessoalmente, pela oportunidade que tive de conviver e aprender com o Ary, como chefe, mentor e exemplo. Ele foi a pessoa que mais influenciou minha vida e ministério. A IBCU pode louvar a Deus, pois embora seja desconhecido por muitos, foi sua visão, exemplo, provisão financeira inicial e filosofia ministerial que Deus usou para dar início a esta igreja. Lembremos de orar pela Carolyn, Rosalee e Richard, para que Deus os alegre e console pela ausência aqui, da presença do marido e pai.
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