quinta-feira, novembro 29, 2012

Ser cristão no Uzbequistão não é nada fácil

Entrevista com o jogador de futebol, Rivaldo.

O cristão Rivaldo Vítor Borba Ferreira, mais conhecido como Rivaldo (paulista, 19 de abril de 1972), é um futebolista brasileiro que atua como meio-campo. Ex-jogador do Milan, Barcelona e muitos outros clubes, disputa a temporada de 2012 pelo Kabuscorp da Angola. Além de jogador, ele também é o Presidente do Mogi Mirim, desde 2008 clube do interior de São Paulo. Foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA em 1999. Em 2002, fez parte do grupo que foi campeão mundial pelo Brasil na Copa do Mundo. É considerado um dos melhores meia-atacantes recentes do futebol brasileiro e mundial

Rivaldo, você tem conhecimento sobre a perseguição e intolerância religiosas?Com certeza.

Você já ouviu falar da Portas Abertas durante suas passagens por diversos países, principalmente no período que morou no UZBEQUISTÃO jogando pela Bunyodkor? O que conheceu da Portas Abertas nestes locais? Tive conhecimento pela internet. Foi pelo site da Portas Abertas que fiquei sabendo que o Uzbequistão era o 9º país mais perseguido do mundo.

O que conheceu da igreja no UZBEQUISTÃO, pois o país ocupa o 9º lugar na Classificação de Países por Perseguição? Teve contato com os cristãos locais?Quando cheguei lá, comecamos a fazer culto em casa, mas, senti em meu coração que deveria participar de uma igreja local, que eu deveria ser testemunha de Jesus aos uzbeques, e foi o que fiz, eu e todos os brasileiros começamos a participar de uma igreja local. Foi um tempo maravilhoso!

Você já foi proibido de expressar sua fé publicamente?
Fui, e no Uzbequistão, mesmo. Teve um episódio, em que ganhamos a copa do Uzbequistão e usei uma camisa com os dizeres “Jesus number 1” (Jesus, número
1) quando vi no site, eles haviam apagado o nome “Jesus” e falaram que não poderia mais fazer aquilo, mas continuei fazendo. Não por palavras mas por atitudes.

O que sentiu por ser cristão em um país de maioria muçulmana? Teria algum testemunho relacionado à restrição religiosa para compartilhar?Ser cristão no Uzbequistão não é nada fácil, para mim não foi tão difícil por ser uma pessoa conhecida, mas para eles, é duro. Sei que Jesus nos levou até lá para sermos luz, testemunhas vivas. O mais emocionante foi ter convivido com cristãos locais. Ver a alegria deles por estarmos lá... A esperança de que Jesus não tinha se esquecido deles.

O que você acredita ser a maior necessidade para a minoria cristã no Uzbequistão?Liberdade de expressar sua fé. Liberdade de ouvir um louvor. Liberdade de ler a palavra de Deus.

Você já tentou aproximação para falar do amor de Deus para jogadores de outras religiões? Qual foram as reações?
Respeito muito as pessoas, não sou aquela pessoa de impor a minha opinião. Falo de Jesus através das minhas atitudes, e da minha maneira de ser. E sei que muitos deles foram impactados.

Em quais situações você acha que se deve abrir mão de professar publicamente sua fé?
Tenho certeza de que em nenhum momento. Nunca negarei a Jesus. É por Ele e para Ele que vivo.

*Esta entrevista foi publicada na Revista Portas Abertas - volume 30, nº9

sexta-feira, novembro 23, 2012

O mundo não entendeu a verdade da segunda parte do credo de Jim Elliot

Jim Elliot


No dia 08 de janeiro de 1956, cinco índios aucas do Equador mataram Jim Elliot e seus quatro companheiros missionários, que estavam tentando levar o Evangelho à tribo auca, que contava 60 pessoas. Quatro jovens esposas perderam seus maridos, e nove filhos perderam seus pais. Elisabeth Elliot escreveu que o mundo chamou a tragédia de pesadelo. Mas ela acrescentou: "o mundo não entendeu a verdade da segunda parte do credo de Jim Elliot:"





"Não é tolo quem entrega o que não pode reter
 para ganhar o que não pode perder.”



PIPER, John. Em busca de Deus. Editora Fiel, p.210.

quinta-feira, novembro 22, 2012

Acreditemos na Palavra de Jesus


Não adianta! Nada que você ou eu façamos irá curar a doença espiritual que está em todo homem e mulher. O único médico, a única cura, o único capaz de fazer isso é Deus!

Infelizmente, apesar de nos auto-proclamarmos crentes em Jesus Cristo, diversas vezes não cremos em Suas promessas. Paulo, ao escrever aos romanos, disse:  Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou (8.37 NVI). Por que não simplesmente tomamos a palavra dEle como verdade e descansamos?
  • Por que não aceitamos Seu perdão quando ele diz que estamos perdoados e começamos a desfrutar das bênçãos em descarregar a culpa?
  • Por que não acreditamos nEle quando aprendemos que somos valiosos para Deus?
  • Por que não acreditamos quando Ele diz que teremos Sua providência?
 
Os esforços de Deus são mais evidentes quando os nossos são inúteis.


Charles Swindoll - Grace for the moment

sexta-feira, novembro 16, 2012

Ídolos do Coração

Por Ivis Fernandes

Algo que pode intrigar muitos estudiosos da Palavra de Deus é como o povo de Israel pôde envolver-se com a idolatria mesmo testemunhando tão de perto a ação divina. Logo após contemplar as grandes realizações de Deus ao livrá-los da escravidão do Egito, o povo abandonou ao Senhor e se envolveu na adoração de um bezerro de ouro (Gn 32). Como Israel poderia cometer tamanha loucura? Parece algo extremamente difícil de entender e aceitar. Corre-se o risco de pensar que hoje nunca faríamos nada semelhante a isso.

Contudo, quando analisamos a Palavra de Deus mais atentamente, vemos que também os cristãos podem cair no mesmo erro, embora de uma forma um pouco distinta. Dificilmente veríamos um autêntico cristão prostrado diante de uma imagem. Porém, infelizmente, está se tornando cada vez mais comum observarmos crentes presos a hábitos pecaminosos escravizadores. A idolatria acontece no seu interior. Pessoas se prostram diante de ídolos que colocam em seus corações, adoram-nos e satisfazem os seus desejos.

A idolatria ainda persiste em nossos dias. Contudo, teremos uma visão limitada se entendermos que ela está restrita apenas à adoração de imagens feitas por pagãos. Existe um número cada vez maior de idólatras nas igrejas. O problema é que muitos ainda não se deram conta disso. É preciso entender este problema à luz das Escrituras, de modo que a igreja possa prestar um auxílio eficaz no combate a este pecado tão abominável aos olhos do Senhor.

Apesar da adoração a imagens e outros deuses ser uma prática igualmente abominável diante de Deus, nosso foco está voltado para a idolatria do coração. Isso se deve a três motivos básicos. O primeiro deles é que, nos evangelhos, vemos que Jesus voltou-se para o coração do homem, preocupado não apenas com as ações em si, mas com o interior humano. O segundo refere-se ao fato de que todo comportamento pecaminoso (inclusive a adoração de imagens) está ligado ao coração e, desse modo, a transformação deve partir daí. Além disso, o terceiro motivo refere-se ao fato de que, como já mencionamos, o principal problema dos cristãos em nossos dias não está tão ligado à idolatria de imagens quanto à idolatria do coração.

O presente estudo parte do pressuposto de que se está abordando um cristão. Apenas a graça de Deus manifestada em Cristo torna possível qualquer tipo de transformação genuína e duradoura. Desse modo, caso o indivíduo em busca de ajuda não seja cristão, é necessário um pré-aconselhamento, que foca o evangelho.

Este trabalho se propõe a compreender biblicamente a idolatria do coração, que se manifesta em muitos e distintos tipos de pecado. A compreensão do pecado sob a forma de ídolos do coração auxilia o conselheiro bíblico a ajudar pessoas que lutam contra seus pecados. Conforme afirma David Powlison:

“se quisermos ajudar as pessoas a volver os olhos e ouvidos para Deus, devemos saber bem quais os deuses alternativos que clamam por atenção. Essas forças e influências não determinam e nem desculpam o nosso pecado. Mas nutrem, canalizam, e exacerbam nossa pecaminosidade em determinadas direções. Freqüentemente são influências atmosféricas, invisíveis, inconscientes. O arrependimento consciente começa a florescer quando eu vejo tanto as minhas distorções quanto as distorções que me são impingidas pelas outras pessoas.” (grifo nosso).

Não se trata, contudo, de um estudo exaustivo. Os limites deste trabalho permitem apenas uma visão panorâmica sobre o assunto, traçando linhas gerais, que consistem numa introdução ao tema. Além disso, seria excessiva pretensão querer resumir em poucas páginas a complexidade do coração pecaminoso do homem, ao qual foram dedicados muitos volumes redigidos por pessoas competentes e profundamente conhecedoras do assunto.

Entretanto, isso não significa que o coração humano não possa ser compreendido de forma objetiva e simples. Por trás da complexidade e variedade de expressões pecaminosas, que são fruto da singularidade de cada ser humano, existem fundamentos gerais, comuns a todas as pessoas. Nas palavras de Jay Adams:

Abaixo dos estilos variados de pecado existe muito em comum. (...) Os estilos (combinações de pecados e evasões) são peculiares de indivíduo para indivíduo; porém, abaixo desses estilos ficam os temas comuns. O trabalho do conselheiro consiste em descobrir esses temas abaixo das individualidades .

Este trabalho se propõe a buscar compreender estas linhas gerais, que estão por trás de todo comportamento pecaminoso, fazendo isso da perspectiva das Escrituras. Não negligenciamos, entretanto, a perspectiva secular e humanista e nem mesmo o ponto de vista daqueles que buscam conciliar a Palavra de Deus com a palavra de homens. Apesar destas vertentes terem sido analisadas durante o processo de pesquisa, pouca atenção é dedicada a elas, pois a ênfase principal do trabalho é compreender o que a Bíblia diz sobre o assunto.

Também buscaremos identificar qual é o caminho que conduz à idolatria, de modo a podermos seguir o caminho inverso, de acordo com a orientação das Escrituras, e eliminar os ídolos, utilizando uma fórmula bíblica para entendê-los e tratá-los. Além disso, esta pesquisa se propõe a apresentar estudos de casos bíblicos, nos quais serão verificadas as questões do coração, nos moldes propostos por este trabalho. Por fim, apresentaremos alguns elementos práticos para o aconselhamento bíblico, bem como perguntas a serem utilizadas no momento do aconselhamento e também tarefas práticas, que poderão ser dadas ao aconselhado com vistas a representarem uma forma de ajudá-lo a praticar os princípios bíblicos sobre o tema, e assim livrar-se de práticas pecaminosas.




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quarta-feira, novembro 14, 2012

Paul Washer: a glória de Deus e sua roupa


 Se a suas roupas, são uma moldura para o seu rosto, da qual a glória de Cristo deve brilhar, então é a roupa correta aos olhos de Deus. Mas se a suas roupas, se vc se veste de propósito, de tal forma que a roupa seja uma moldura para o seu corpo, é sensualidade e Deus odeia isso. Você é um pedra de tropeço, e era melhor que uma pedra fosse amarrada em seu pescoço e você fosse lançada ao mar!

-- Paul Washer

Divulgação: Projeto Missionário da Juvep

domingo, novembro 11, 2012

Criatividade na evangelização: desenhos de um irmão suíço

Por T. Zambelli

Em 2010 estive numa cidade cearense chamada Farias Brito. Passei cerca de 25 dias com a Missão Juvep para levar a Palavra de Deus para cada habitante de lá. Nesta equipe, havia um jovem suíço muito habilidoso em desenhos. Ele não falava português, mas sua limitação não foi um empecilho para que ele não mostrasse amor pelos cidadãos daquele inesquecível lugar, tampouco para me equipar melhor para mostrar a salvação em Jesus Cristo.

Abaixo eu compartilho os desenhos que ele fez em meu caderninho de anotações. Foi um excelente recurso para eu mostrar clara e objetivamente sobre o plano redentor de Deus para as pessoas que visitei.












Qual é sua limitação?


quarta-feira, novembro 07, 2012

Dez (10) conselhos aos missionários

Por Ronaldo Lidório

Algumas semanas atrás a revista POVOS pediu que eu escrevesse 10 conselhos aos missionários. Partilho abaixo, por entender que se aplicam a todos os que servem a Deus.

1. Cuide de sua vida com Deus. Cuide bem de sua vida pessoal, especialmente de sua vida com Deus. Não negocie os momentos devocionais diários, mesmo de
baixo das pressões do campo e do ministério.

2. Priorize a família. Não é segredo que a família é a instituição mais atacada em nossos dias. Priorizá-la tem sido uma ordem amplamente repetida, porém pouco praticada. De forma simples, priorizar a família é dedicar tempo e atenção à mesma.

3. Tenha um modelo de descanso. Normalmente a agenda missionária não é linear, portanto, poucos conseguem desenvolver uma rotina semanal. Se retirar um dia de descanso por semana não é um modelo viável em seu caso, use outros. O modelo de Cristo era de se engajar intensamente com o ministério e depois desengajar por um tempo para se refazer. É necessário ter um modelo de descanso.

4. Mantenha relacionamentos saudáveis. O relacionamento é possivelmente a melhor ferramenta de trabalho no universo missionário. Não se envolva com conflitos desnecessários e tenha em mente que manter um bom relacionamento com sua equipe e com o grupo-alvo determinará, em boa medida, o rumo do seu ministério.

5. Siga sua visão e chamado. Envolver-se com tudo é a melhor receita para nada concluir. Tenha uma visão clara e um ministério definido. Projete o que você, de acordo com sua visão e chamado, gostaria de ver concluído em 5 ou 10 anos.

6. Organize-se. Tenha um projeto ministerial bem definido e, preferencialmente, por escrito. Tenha clareza de alvos, estratégias e atividades. Liste as atividades em sua agenda, separando-as por mês e por semana. Faça listas diárias - se for de ajuda - e revise, sempre, a relação do que precisa ser feito.

7. Administre as críticas. A única forma de não ser criticado é nada fazer. Portanto, saber administrá-las é essencial para o missionário. Algumas dicas: (a) Não a jogue fora. Mesmo a que é formulada ou comunicada carnalmente pode conter uma verdade sobre a sua vida; (b) Não durma com a crítica. Após avaliá-la perante o Senhor, use o que for proveitoso e se desfaça dela. A crítica guardada por períodos prolongados desenvolve a capacidade de gerar profunda ansiedade na alma; (c) Não se torne um crítico. As pessoas mais críticas que conheço foram muito criticadas no passado.

8. Não faça de sua casa um lugar de refúgio. Aprender uma língua e uma cultura, plantar uma igreja ou desenvolver um projeto social, requer relacionamento com o povo local. Gaste mais tempo com o povo do que com sua equipe. Limite o tempo no computador e tenha uma rotina diária fora de casa.

9. Trabalhe enquanto é dia. Missionários tendem a deixar seus campos sem aviso prévio. As causas vão desde enfermidades, vistos, educação dos filhos, até outros fatores imprevisíveis. O tempo que você tem no lugar que Deus o colocou é, portanto, preciosíssimo. Use-o com sabedoria e intensidade.

10. Mantenha seu coração ensinável. Sempre temos muito a aprender e, às vezes, com a pessoa mais improvável. Leia, converse, participe de cursos e encontros, reflita sobre o que vê e ouve. Um coração ensinável aprende mais de Deus e não comete duas vezes o mesmo erro.
 
Fonte: retirado de uma postagem do Facebook

sábado, novembro 03, 2012

Charles Dickens: descanse na sombra da figueira

Train up a fig tree in the way it should go, and when you are old sit under the shade of it.

Tradução: Ensine a figueira no caminho que deve ir e quando você estiver velho, sente sob a sombra dela.

Charles Dickens

quinta-feira, novembro 01, 2012

A psicologia é compatível com o cristianismo?

Os vídeos abaixo foram postados por Augustus Nicodemus em O Tempora, O Mores. Em Todah Elohim os vídeos estão num padrão maior que o post original.

Parte 1



Parte 2