sexta-feira, outubro 29, 2010

Dom de Línguas

Por Samuel R. Davidson
Um ponto de vista

Falarão novas línguas (Mc 16.17)

Entre as promessas que o Senhor Jesus deixou, talvez seja esta a que mais tem chamado atenção nestes últimos tempos. De fato, é uma promessa notável que merece a nossa séria meditação, porque era uma coisa completamente nova que ainda não acontecera nem mesmo durante o ministério do Senhor Jesus aqui na terra. 

Embora não encontremos o dom de línguas no Velho Testamento, seria bom lembrar que sempre houve línguas na terra. A Bíblia afirma que desde a criação até o tempo da torre de Babel havia no mundo uma só língua (Gn 11.1-9). Por causa do orgulho dos homens ímpios Deus confundiu a linguagem de toda a terra e dali os dispersou por toda a superfície dela. Depois daquele dia, se alguém quisesse falar outra l íngua teria de estudá-la, como até hoje acontece. Veja, por exemplo, como Daniel estudou a língua dos caldeus durante três anos (Dn 1.4-6). Até hoje vemos o grande trabalho que as línguas dão aos homens. A “Missão Internacional das Escrituras”, com sede em Londres, publica atualmente as Escrituras em 350 línguas diferentes para uso em 150 países diferentes! Istorepresenta muito trabalho, estudo e despesa. 

terça-feira, outubro 26, 2010

Thomas Merton: Desenvolvimento da União Espiritual com Deus

It is in the ordinary duties and labors of life that the Christian can and should develop his spiritual union with God.

(Tradução) É nos deveres e trabalhos ordinários da vida que o cristão pode e deve desenvolver a sua união espiritual com Deus.

-- Thomas Merton

PS: Particularmente eu prefiro a frase de Merton sem a palavra "espiritual," visto que Deus deseja uma união holística com Sua criatura, quem Ele não somente criou como um ser espiritual.

segunda-feira, outubro 18, 2010

Ordenação Feminina

Por Augustus Nicodemus 

Veja também: Ordenação Feminina, o que o Novo Testamento tem a dizer?

Carta à Bispa Evônia*

[*Nota – é mais uma carta ficticia, gênero que uso como maneira de tornar as minhas idéias mais interessantes para o leitor. Minha esposa não tem (ainda) nenhuma amiga que virou bispa.]

Minha cara Evônia,

Minha esposa me falou do encontro casual que vocês duas tiveram no shopping semana passada. Ela estava muito feliz em rever você e relembrar os tempos do ginásio e da igreja que vocês frequentavam. Aí ela me contou que você foi consagrada pastora e depois bispa desta outra denominação que você tinha começado a frequentar.

>> Veja este artigo no novo site do Todah Elohim (clique)

sexta-feira, outubro 15, 2010

A Sequência Fibonacci

Sem dúvida o mundo mostra a existência de um Deus. Alguns se interessam em saber quem é Ele, outros vivem alheios a isto...



quinta-feira, outubro 14, 2010

Ofício do Profeta no Antigo Testamento

Os profetas do Antigo Testamento desempenhavam algumas funções básicas:
  • Servir de intercessor entre Deus e a humanidade: Ele é profeta, e orará em seu favor, para que você não morra. Mas se não a devolver, esteja certo de que você e todos os seus morrerão (Gn 20.7);
  • Servir de porta-voz do Senhor: Ouçam as minhas palavras: Quando entre vocês há um profeta do SENHOR, a ele me revelo em visões, em sonhos falo com ele. Não é assim, porém, com meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Com ele falo face a face, claramente, e não por enigmas; e ele vê a forma do SENHOR. Por que não temeram criticar meu servo Moisés? (Nm 12.6-8);
  • Aconselhar ou direcionar: Nesta cidade mora um homem de Deus que é muito respeitado. Tudo o que ele diz acontece. Vamos falar com ele. Talvez ele nos aponte o caminho a seguir. Saul disse a seu servo: Se formos, o que lhe poderemos dar? A comida de nossos sacos de viagem acabou. Não temos nenhum presente para levar ao homem de Deus. O que temos para oferecer? O servo lhe respondeu: Tenho três gramas de prata. Darei isto ao homem de Deus para que ele nos aponte o caminho a seguir. (Antigamente em Israel, quando alguém ia consultar a Deus, dizia: "Vamos ao vidente, pois o profeta de hoje era chamado vidente.) (1Sm 9.6-9);
  • Falar de coisas futuras: Mas talvez vocês perguntem a si mesmos: Como saberemos se uma mensagem não vem do SENHOR? Se o que o profeta proclamar em nome do SENHOR não acontecer nem se cumprir, essa mensagem não vem do SENHOR. Aquele profeta falou com presunção. Não tenham medo dele. (Dt 18.21,22; Veja também 2Sm 7.4-16).

Na época do surgimento profético canônico, o ministério profético passou a ser associado a dois propósitos:
  • Profecia: fala do ministério e da mensagem dirigidas basicamente à audiência contemporânea do profeta;
  • Previsão: sem negligenciar o presente, anseia pelo desenrolar dos eventos futuros, independentes de quais sejam eles, quer ameaças de julgamento quer promessas de salvação e bênçãos.
De qualquer modo, o verdadeiro profeta de Deus era reconhecido como tal porque tinha uma posição independente, sem qualquer ligação com os poderes político e religioso – na verdade, em oposição a esses poderes políticos, se isso fosse necessário – e ele proclamava a palavra do Senhor com autoridade, convicção e precisão em sua previsão.

As mensagens os profetas canônicos estavam invariavelmente alinhadas com a Torá. E este era o fundamento da autoridade deles e fonte de reflexão teológica deles. Os temas de seus escritos, portanto, são temas da Torá; e, na realidade, embora os profetas tenham isso além da essência da revelação mosaica, eles jamais a contradisseram. Ao contrário, eles estruturaram sobre ela, desenvolvendo as ideias teológicas com maturidade crescente e percepções elaboradas, conforme o Espírito as direcionava.

Fonte: MERRILL, Eugene H. Teologia do Antigo Testamento. Shedd Publicações, pp.473-474

quarta-feira, outubro 13, 2010

O que Significa Adorar?

Por Russell Shedd

Adorar e cultuar, juntamente com palavras como fé e amor, pertencentes aos mais profundos níveis da verdade cristã, não se enquadram facilmente dentro de definições nítidas. Mais susceptível à descrição e experiência do que às limitações de uma definição verbal, qualquer tentativa de definir adoração será falha. Assim fala um sábio desejoso de expressar com palavras o que seria realmente a adoração: “O transbordar de um coração grato, impulsionado pelo sentimento do favor divino”.

No contexto em que Jesus instrui a mulher de Samaria, acerca da verdadeira adoração, Ele declara que a água que Ele daria ao sedento, “seria nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.14). A fonte se abre no novo nascimento (Jo 3.5), jorra em adoração (4.14) e flui em rios de água viva em serviço obediente (7.37,39).

O salmista aproximou-se do cerne da adoração genuína quando disse: “Tu és o meu Senhor, outro bem não possuo, senão a ti somente” (16.2). Adoração, tal como a palavra inglesa, “worship” (worthship, “valor reconhecido”) exprime a riqueza que Deus representa para o adorador.

Quem se assenta num banco da igreja aparenta ser adorador, mas, muitas vezes não o é. Quantas refeições suculentas têm sido planejadas na hora solene do culto, ao contrário do que ocorreu com Maria, sentada “aos pés de Cristo” (Lc 10.39). Quantos negócios têm sido planejados, rascunhados e contratos fechados nas mentes daqueles que lotam os bancos da casa de Deus! Contudo, um ato de adoração reconhece a preciosidade de um encontro vital com Deus e tem para quem busca ao Senhor a vantagem incomparável de conquistar a pérola de grande valor (Mt 13.45). Fundamentalmente, adoração pode ser definida como “a resposta de celebração a tudo que Deus tem feito, está fazendo e promete fazer”.

Para o verdadeiro adorador, a pessoa de Deus é tão preciosa quanto um copo de água fresca, puríssima, num dia de calor. “O Senhor é a porção da minha herança e do meu cálice” (Sl. 16.5). Adorar implica em peneirar nossos valores. Comunhão com Deus é ou não nosso alvo? Ele, ou nossos interesses, oferecem a maior atração? Cultuar, portanto, é pôr em ordem bíblica as nossas prioridades. Procuramos conhecer a Deus, e vamos conhecendo-O cada vez melhor, de modo a exalta-lO: “ Louvarei ao Senhor em todo tempo; o seu louvor estará sempre nos meus lábios. Gloriar-se-á no Senhor a minha alma. Engrandecei ao Senhor comigo e todos à uma lhe exaltemos o nome” (Sl 34. 1–3).

sexta-feira, outubro 08, 2010

Jesus é Chamado de Deus nas Escrituras?

Este artigo foi escrito por Marcelo Berti em Teologando. Um Blog que eu altamente recomendo a todos que desejam clarear suas mentes a respeito da Palavra de Deus.


Se tomarmos por base a declaração do autor anônimo do livreto “Should you believe in Trinity” a resposta para essa pergunta é não. Contudo, diante dos versos já lidos acima, não podemos concordar com a frase desse autor de que diante do todo das escrituras Jesus não é considerado Deus. Na verdade esses textos demonstram de modo claro que Cristo é equiparado com Yahweh, e que sua Eternidade é apresentada claramente nas escrituras. Portanto, é necessário assumir que Cristo é Criador não Criatura, pois assim as escrituras ensinam. Ou seja, diante do todo das escrituras, Jesus é claramente chamado de Deus.

Sendo assim, se o texto de Jo.1.1 afirmar que Jesus é um outro deus, como insistem os TJs, ele entraria em diversos conflitos com a escritura. Ou seja, além de ser gramaticalmente improvável, Jo.1.1 traduzido indefinidamente é uma afronta à verdade bíblica.

Entretanto, nos resta uma pergunta pertinente: Além da declaração direta de Jo.1.1, Jesus é chamado de Deus em outro lugar nas escrituras?

Para responder a essa pergunta, vou usar três textos que não tem dificuldades gramaticais para serem analisadas:
1. E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir – Apocalipse 4.8
2. Ainda, quanto aos anjos, diz: Aquele que a seus anjos faz ventos, e a seus ministros, labareda de fogo; 8 mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu reino – Hebreus 1.7-8
3. Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. 10 Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. 11 Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido. 12 Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. 13 Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo – Romanos 10.9-13
No primeiro verso vemos que os quatro seres viventes proclamam dia e noite que Aquele que há de vir é Santo, Santo, Santo e Senhor Deus, Todo Poderoso. Segundo o contexto de Apocalipse, Aquele que há de vir é Jesus Cristo (Ap.22.12, 20). Logo, Jesus é chamado de Senhor Deus, Todo Poderoso, diferente do que os TJ defendem.

No segundo verso, duas coisas são claramente percebidas: (1) Jesus é diferenciado dos anjos e por isso não pode ser Miguel o arcanjo como defendem os TJs. (2) O autor de Hebreus usa o Salmo 45.6, usado no AT em referência a Yahweh, para descrever o Filho. Ou seja, Jesus e Yahweh são um.

No terceiro verso, Paulo claramente aplica o termo Yahweh a Jesus Cristo em Romanos 10.13 ao citar Joel 2.32 em referência a salvação oferecida em Cristo. Ou seja, aquele que invocar o nome de Yahweh será salvo (Jo.2.32). Por isso, confessar que Jesus é Senhor é confessar que Ele é Deus.

Outros textos dizem claramente que Jesus é Deus, mas normalmente são distorcidos pela Tradução do Novo Mundo (em breve teremos todos eles analisados no Teologando – aguarde!).
Observe alguns deles:
aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus – Tito 2.13
Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo – 2 Pedro 1.1
Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo – 2 Pedro 2.11
pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus – Filipenses 2.6
Uma última comparação válida a ser feita aqui é a correlação entre Jo.17.3 e 1Jo.5.20:
E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste – João 17.3
Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna – 1 João 5.20
Segundo o primeiro texto, apenas Deus-Pai é Deus Verdadeiro. Se Jesus é um outro deus, segundo esse texto ele deve ser um deus falso. Contudo, o segundo texto diz que Jesus é o verdadeiro Deus. Se Jesus é um outro deus, então o Deus-Pai deve ser o deus falso, uma vez que Jesus é o verdadeiro.
Só existe uma forma de essas duas colocações serem verdade ao mesmo tempo: Se Jesus e Deus forem um, como Jesus defende em Jo.10.30.
Portanto, é seguro afirmar que Jesus é Deus, pois assim as escrituras ensina

[1] Anônimo, Should You Believe in the Trinity? Brooklyn, NY. Watchtower Bible and Tract Society, 1989.

A Vida de William Wilberforce no Cinema

Gostaria de sugerir este filme: "Jornada pela Liberdade" (Original: Amazing Grace).
Abaixo, um bom informativo sobre quem foi William Wilberforce. Seguramente sua história pode incentivá-lo na caminhada cristã.


Os cristãos à volta do mundo foram convidados a entoar o famoso hino Amazing Grace no Domingo 18 de Fevereiro de 2007, no que foi consagrado como Amazing Grace Sunday, em ação de graças pelo segundo centenário da abolição da escravatura e em intercessão pela libertação de homens, mulheres e crianças ainda hoje escravizados. A iniciativa foi articulada com o lançamento do filme Amazing Grace e teve o apoio da Aliança Evangélica Mundial.

O hino Amazing Grace (HCC 314) está na sua origem ligado à luta pela abolição da escravatura. John Newton (1725-1807), autor da letra, gastara parte da sua vida no comércio de escravos, tendo ele próprio sido preso em África e tratado como escravo. Na viagem de regresso a Inglaterra, quando o barco quase naufragava, Newton voltou-se para Deus: Senhor, tem misericórdia de nós. De volta à sua cabina refletiu e entendeu que Deus se lhe tinha dirigido através da tempestade e que a Sua graça tinha começado a manifestar-se. Foi o que ele descreveu como grande libertação, o dia da sua conversão. A leitura do clássico Imitação de Cristo, de Thomás de Kempis, e do Novo Testamento, nesta altura, foram instrumentos para esta reviravolta na sua vida.

Newton viria a ser um entusiasta discípulo do evangelista George Whitefield e conheceria John Wesley, fundador da Igreja Metodista. Tornou-se pastor da Olney Parish Church e depois da St. Mary, Woolnot, em Londres. Em Olney tornou-se amigo do poeta William Cowper. Juntos trabalharam nos cultos semanais, em reuniões de oração e na produção de um novo hino para cada culto da comunidade. Escreveu Amazing Grace, em Dezembro de 1772, apresentando-o à sua congregação no culto do dia 1 de Janeiro de 1773.

Durante a apresentação da oratória O Messias, de Haendel, em Londres, Newton pregou uma série de sermões sobre os temas do libreto da oratória (Nascimento, Paixão, Ressurreição, Julgamento Final, Glorificação de Cristo). Em resultado de um destes sermões, o jovem William Willberforce (1759-1833), membro da Câmara dos Comuns desde os vinte e um anos, recém convertido, procuraria o seu conselho pastoral junto de Newton. Em 1786, Wilberforce começou a levantar-se cedo para ler as Escrituras, orar e escrever o seu diário. Neste mesmo ano Wilberforce entenderia que a sua missão de vida passaria a ser a luta pela supressão da escravatura e a reforma moral da sociedade. O ex-traficante Newton, agora pastor e determinado a combater a escravatura, tornar-se-ia uma grande inspiração para a gigantesca luta de Wilberforce.

Os argumentos para o comércio de escravos eram de natureza econômica e política pelo que os abolicionistas tinham contra si grandes poderes e interesses. William Wilberforce travou uma luta titânica, nomeadamente na Câmara dos Comuns. Apresentou várias propostas de lei, bloqueadas vez após vez. Wilberforce expressou assim o seu compromisso: “a perversidade do comércio [de escravos] era tão gigantesca, tão medonha e tão irremediável que a minha mente estava completamente preparada para a abolição. Fossem quais fossem as consequências. Desde então determinei que nunca descansaria até que tivesse conseguido a sua abolição” (citado em “131 Christians Everyone Should Know”).

Finalmente, o ultrajante comércio de escravos foi oficialmente abolido em 1807 embora a completa abolição tivesse ocorrido apenas em 1833, ano da morte de Wilberforce. O seu sonho realizar-se-ia.

Wilberforce desempenhou um papel fundamental na criação da British and Foreign Bible Society (Sociedade Bíblica), em 1804, e da Church Missionary Society, em 1799. O seu livro “A Practical View...”, publicado em 1797, uma crítica contundente ao Cristianismo acomodado, foi um bestseller. Ele tinha o dom de entender e afirmar a fé cristã permeando todos os domínios da vida. Nas palavras do biógrafo Robin Furneaux, “a sua mensagem era a de que não bastava professar o Cristianismo, levar uma vida decente e ir à Igreja aos Domingos, mas que o Cristianismo atravessa cada aspecto, cada canto da vida cristã. A sua abordagem do Cristianismo era essencialmente prática. “

A história não terá muitas pessoas que tenham contribuído tanto para o bem da sociedade como William Wilberforce, a consciência da nação, nas palavras de Winston Churchill. Como escreveu em “A Practical View...”, “os interesses do cristão nominal concentram-se nas coisas temporais, os interesses do cristão autêntico concentram-se em coisas eternas”.

Amazing Grace é pois um hino que tem cruzado os séculos e cuja história se encontrou com a da luta pela abolição da escravatura. Acaba de dar o seu nome ao filme de Michael Apted, com argumento de Steven Knight, sobre a vida de William Wilberforce. Uma produção da Walden Media, FourBoys Films, Sunflower Produtions e Bristol Bay Productions, nos cinemas a nível mundial a partir de Fevereiro de 2007, com distribuição limitada. Irá a história de Wilberforce despertar-nos para as formas contemporâneas de escravatura?

segunda-feira, outubro 04, 2010

John Piper: Masturbação e Missões

Por John Piper
Masturbação é a experiência de orgasmo sexual produzido pela auto-estimulação. Virtualmente, todo homem como, aproximadamente, muitas mulheres experimentaram isso. É uma prática regular da maioria dos homens solteiros.

Uma das maiores forças que impede pessoas jovens de obedecerem ao chamado de Deus, para o serviço cristão vocacionado é a derrota na área da luxúria. Certo adolescente ouve um chamado desafiador para lançar-se na causa da evangelização mundial. Ele percebe a impulsão do Espírito Santo. Experimenta a vibração de seguir o Rei dos reis na guerra. Mas, ele não obedece porque se masturba regularmente. Sente culpa. Pode, dificilmente, imaginar-se testemunhando a uma linda garota acerca da condição eterna de sua alma, porque vem, tão habitualmente, observando garotas nuas em sua imaginação. Então, sente-se indigno e incapaz de obedecer ao chamado de Deus. A masturbação se torna o inimigo de missões.

Evidentemente, Deus tem constituído a conexão entre o orgasmo sexual e o pensamento sexual de tal modo que a força e o prazer do orgasmo é dependente do pensamento ou imagens em nossas mentes.

Portanto, o propósito de masturbar-se é, necessariamente, induzir pensamentos ou imagens vívidos e excitantes na mente. Isto pode ser feito por pura imaginação, por fotos, filmes, histórias ou pessoas reais. Estas imagens sempre envolvem mulheres como objetos sexuais. Uso a palavra “objeto” porque para que uma mulher seja um verdadeiro “sujeito” sexual na nossa imaginação, ela deve, na realidade, ser alguém com quem estamos experimentando aquilo que imaginamos. Este não é o caso na masturbação.

Assim, eu me coloco contra a masturbação. Podem haver outras razões porque isto é errado. Por enquanto, eu apoio minha colocação devido às inevitáveis imagens, as quais acompanham a masturbação e que fazem das mulheres objetos sexuais. Os pensamentos sexuais que motivam a masturbação não ajudam nenhum homem a tratar uma mulher com maior respeito. Portanto, a masturbação produz real e legítima culpa e obstrui o caminho da obediência.

Três encorajamentos aos homens solteiros:
  1. Você não está sozinho na batalha.
  2. A queda periódica nesta área não o desqualifica para o ministério mais do que quedas periódicas de impaciência (que também é pecado).
  3. Persiga o poder exclusivo de uma nova afeição. Eu caminhei por toda a seção de livros de “fotografia” na Walker Art Center, na última quinta-feira, capacitado pelo genuíno prazer de sentir Cristo subjugando a tentação de olhar.
Traduzido por Tiago Abdalla
Fonte: www.desiringgod.org
Retirado de Theologizando

domingo, outubro 03, 2010

Dom de Línguas - um ponto de vista

A texto abaixo foi escrito por Reinaldo Bui. Este é seu ponto de vista quanto ao dom de línguas.

O dom de línguas na igreja de Corinto


Introdução

Quando nos deportamos para os capítulos 12 – 14 de I Coríntios, deparamos com um problema, que talvez seja a mais nebulosa especulação acerca dos dons espirituais produzida na igreja primitiva, e que o apóstolo Paulo precisava tratar.

Mas qual era a real extensão deste problema? Não sabemos como ele foi exposto aos ouvidos do apóstolo, nem a exata situação presente dentro daquele ajuntamento corintiano. O que sabemos, sabemos apenas pelas conclusões das pistas que Paulo deixou em sua carta. Talvez pudéssemos descrever o problema da seguinte maneira: Durante os cultos, os crentes de Corinto estavam pronunciando palavras ininteligíveis atribuindo-as a um dom especial oriundo do Espírito Santo.

Como todo bom juiz, antes de julgarmos o caso, deveríamos considerar ou analisar o contexto da situação da forma mais ampla possível.